Viagem Estelar

Veja a Formação do Universo em Tempo Real!

Novas Considerações

Bilhões de infindáveis galáxias, nascendo e morrendo sem que possamos avaliar suas possibilidades e inter-relações. Toda a superestrutura do Universo bem ao alcance de um olhar, e não nos detemos a considerar o modelo apresentado do plano de existência que nos é proposto como entes humanos. Foi preciso um longo caminho, dissipando as trevas da ignorância para que houvesse tecnologia suficiente para traduzir estes pensamentos, neste instante e apresentá-los em escala global. Tão longo retorno...Milênios até que esta mensagem fosse escrita, como testemunho da nova condição existencial deste planeta. 

Mas ainda não conseguimos visualizar a magnitude desta realização e invariavelmente continuamos tendendo a estar centrados em nossas pequenas consciências.Continuamos a não admitir o alienígena que mora no apartamento ao lado. Continuamos a tentar definir as faculdades e as percepções, com base em experimentação empírica. Mais de 2.000 anos e nem o Decálogo ainda foi cumprido!

É preciso compreender o que está acontecendo e porque aquilo que é, se mantém. Estamos  no  ponto de uma curva de transformação, sem precedentes,  definitiva para a fixação da nova unidade social. È tempo de  lembrar que há apenas 300 anos atrás, a arrogância do pensamento humano considerava serem as estrelas, apenas pontos de luz no céu. O que arroga saber e definir, agora? Há 10 gerações atrás, tudo o que existia no cosmos havia sido criado ou, simplesmente aparecido, somente para o usufruto e a contemplação humana. 

Nada mais  havia, uma vez que este era o melhor dos mundos possíveis, senão o único. Atualmente, já não são poucos os que admitem a crível possibilidade de que tudo isto possa significar algo mais que decoração pendente sobre nossas curtas existências. Mas, é claro, muitos não consideram senão como nuvens de gás e materiais dispersos num conjunto aleatório e que teria provindo de uma explosão inicial. Outros tantos, sequer tem tempo para olhar para cima, preocupados em mirar seus passos, rumo a lugar nenhum, enquanto constroem suas sólidas estruturas de infelicidade e tentam se proteger das cláusulas não cumpridas de um esgotado contrato social.

Várias correntes de pensamento e vastas emoções, entrechocam-se, dividindo e opondo resistência uma às outras. E observamos a descrença generalizada, como opção saudável ao cínico descaramento e a crueldade do organismo social. Validam-se teses duvidosas centralizadas na lógica de mercado, oferecem-se embargos e contradições às garantias humanas. Cadastram e analisam, propõem e recuam. Pedem muita paciência, adicionada de aumentos na contribuição. Compartimentam o conhecimento na especialização estéril ou na tradição obtusa. Adoram o consumo e prometem dispor, enquanto sofremos por estarmos tão inseridos na fenomenalogia da dor.

   As duas primeiras décadas após a II Guerra Mundial, observaram e fomentaram o surgimento de um acelerador cultural, que trouxe consequências determinantes para a transformação da sociedade. Mas, com o aproximar-se da Era de Aquário, os 40 anos seguintes até o final do século, foram convulsionados e observou-se a ruptura com todos os vínculos oficiais e aceitos de relação em sociedade. Fazendo lembrar as proféticas advertências do Apocalipse, os sete selos pareciam ter-se aberto, instalando-se o caos:  Doenças, fragmentação socio-econômica, disputas religiosas, efeito estufa, fome, dor, abandono, egoísmo, orgulho, insensibilidade, irresponsabilidade, falta de amor. Viu-se a eclosão de filosofias fragmentárias e a difusão dos arcanos esotéricos, viu-se a fuga  niilista e a opressão noir abrirem caminho para a ascensão do pragmatismo total e o culto à personalidade, logo substituído pela adoração ao mercado. 

Houve, então, uma corrida às fontes herméticas e sincréticas, fazendo surgir uma legião de magos e iniciados, sincretistas alquímicos que misturavam drogas, dinheiro e meditação, tão confusos  quanto suas preposições. Diria-se que houve uma desintegração da coerência espiritual, aliada a uma regressão às práticas e conceitos tribais. Quanto mais antigo e esquisito, melhor o suposto efeito. Relembravam velhos ritos em busca de servir aos sentidos.  Esquecendo-se da evolução e do ágape, multidões desenfreadas em sua busca, pisoteavam o bom senso e elevavam altares ao vazio, cujas poucas benesses apenas oscularam os mercadores dos templos. Houveram décadas e gerações perdidas, produzindo hoje, o anoitecer de nossos sonhos e o suor dobrado de nossos dias. Houve a virada do Milênio e nada...apenas mais uma guerra começara.

Agora, estas almas um pouco mais cansadas, descobrem que a matéria não oferece respostas e bilhões apresentam o coração lanhado e cheio de cicatrizes. Estão confusas e desconfiadas, não sabendo o que virá a a seguir. Mas, grande parte destes acontecimentos, deveu-se ao fato da reencarnação em massa dos espíritos egressos dos porões do umbral e de exilados de mundos distantes, em sua última jornada pela face da Terra. Pode-se prever que as revoluções e cataclismas - naturais ou não - deste período serão decisivos, para o desdobramento final desta transição planetária.

Dada a generalização das formas de canalização, aliada a difusão em massa da psicografia, chega também um manancial de consoladoras verdades e orientações. Chega o veneno, não obstante, cujo letal propósito, encontra campo aberto no planeta, pela decadência das grandes religiões que faliram por não mais conseguir trazer o consolo e o esclarecimento. Não mais conseguindo convencer ao Espírito, da validade de seus dogmas e preposições. Não consegue curar feridas, na quantidade que seria necessária para reverter o orgulho, o egoísmo e a incredulidade. As três causas primais da dor. Não conseguindo explicar, compreender ou aceitar, fica inabilitada moralmente para atuar sobre as leis que regem o ser, o destino e a dor.

Por isto, Kardec teve que vir. Estes dias são o resumo prático de suas advertências e da necessidade imperiosa da Codificação. Por isto, nos é possível - hoje - equilibrar o psiquismo, uma vez que se encontra um roteiro espiritual confiável e evolutivo. Mas, sobretudo é necessário compreender que nem ele teve tempo terrestre suficiente para analisar os mitos, ritos, crenças, práticas e usos de toda a humanidade. Nem se versa conteúdo específico. Porém, devidamente filtrados, saneados e comprovados pela sensibilidade esclarecida, muito há que não podemos descartar, sob pena de barbarismo. A cromoterapia é um deste pontos. Bem entendida, é o manejo racional das emanações cromáticas naturais do contínuum humano e o reconhecimento da hierarquia na Luz. É mecanismo natural do espírito, cuja operacionalização é coordenada por parte das congregações fraternas que operam no espaço a contatar e auxiliar seres encarnados, utilizando-se de técnicas de irradiação de luz polarizada. São os potencializadores do pensamento humano dirigido ao bem e ao saneamento fluídico do planeta, de modo a livrar o máximo permitido de toxinas da psicoesfera terrestre, manipulando-se as propriedades da luz.

Muitos são egressos de culturas antigas e por motivos pessoais, apresentam-se na diversidade cultural que lhes é própria. Contudo, a sábia advertência de Kardec prevalece: Sempre testai o teor das comunicações e sua lógica moral. Nenhum ser evoluído pode causar dor ou semear a ignorância, antes disso, tudo o que transmitem é orientado ao bem e ao amor. Sem perder por um instante a sensibilidade e o bom senso. Se assim não for, devem desprezar a informação que não apresente as mínimas credenciais holísticas e de profundo bom senso. Nesta época, em particular, onde o descarte é parte integrante da cultura hedonista de consumo, o mesmo vale para a informação que gera: Muito lixo cultural não-biodegradável!

Logo se evidenciarão os sintomas inequívocos do colapso do sistema; nem tanto por ter sido previsto, mas pela ação saneadora de seus próprios mecanismos, supervisionados pelo alto. Um escritor de ficção, um dia escreveu que era possível determinar o comportamento das massas, alocados numa relação de espaço-tempo e, determinar seus rumos matematicamente. Quanto maior a massa, mais concretas as chances de efetuar este percurso de forma segura. Porém, para um só indivíduo ou pequenos grupos, as equações eram fenômenos imprevisíveis, devido ao grande números de variáveis de impacto na trajetória. Chamou esta ciência de psicohistória, pode ter exagerado como todo bom ficcionista sabe fazer, mas quase sem querer, delineou um novo futuro, mais humano,  para as teses  de Freud, Weber, Taylor, Huxley e Sartre.

Finda a dolorosa transição, emergirá da tormenta, uma nova unidade social, mais compenetrada, produtiva, tecnologicamente superior e, enfim,  mais humana e fraterna. Quem viver, verá. Caso contrário, assistirá tudo na erraticidade amarga e solitária ou dentro de confortáveis e seguras cidades de luz, se optar ainda a tempo pela solidariedade e paz. Neste momento particular da história, é lícito afirmar: Quem viver verá e quem acreditar, retornará para colher os frutos da tolerância.

Estas informações encontram extrema utilização na compreensão do todo, como parte do debate frutífero que moldará novos rumos à civilização. Cada qual deve ofertar sua contribuição. É necessário, porém, ética, respeito, bom senso e amplitude cognitiva, que combinadas com ações práticas e positivas, proporcionem possibilidades e melhorias. Assim, para poupar precioso tempo, deixo já afirmada a minha mensagem pessoal aos Detratores, Skeptics e Quevedos :    

De morrer, ninguém escapa! É mera questão de tempo adentrar este estágio de compreensão e o universo não tem pressa.  Não será  mais possível, contudo, evitar a dor do arrependimento, que os fará chorar o tempo perdido, o ódio assumido e as palavras vãs e sem sentido. Já foi dito que aquele que não separa, ajunta. Mesmo sem que utilize nossos conceitos ou crenças. Na falta de uma unidade de método e pensamento, o respeito e a boa vontade devem ser normas cultas de convívio, para que, ao se deparar com os inevitáveis conflitos de versões, possa haver um mínimo de entendimento e progresso, na negociação cotidiana da existência, rumo ao ecumenismo global e uma ciência ética e humana.