|
|||
. |
|||
Atualmente Santos, mesmo com seus problemas de custos elevados, ainda tem o maior porto da América Latina e um dos principais do mundo. Pelo seu cais passam grande parte das exportações e importações brasileiras, fator de progresso e desenvolvimento para o país. Hoje, vemos os equipamentos mais modernos do mundo operando no porto e ganhos de produtividade constantes são registrados a cada mês. Mas não foi sempre assim. As dificuldades para a transposição da barreira representada pela Serra do Mar faziam com que até a primeira metade do século XIX o porto de Santos perdesse em importância para outros portos brasileiros, como por exemplo o do Rio de Janeiro e representassem pouco em termos de participação no comércio nacional e na movimentação de cargas. Entretanto, com a inauguração da estrada de ferro São Paulo Railway em 1867 e a formidável facilidade e rapidez com que essa ferrovia passou a fazer a ligação do interior de São Paulo com Santos, houve um brutal crescimento do transporte de cargas para exportação via Santos que provocaram praticamente o colapso da estrutura então existente e tornaram evidente a necessidade da construção de um cais de atracação maior no porto de Santos, que nessa época contava com apenas nove trapiches e precárias pontes de madeira para o embarque e o desembarque de mercadorias, absolutamente incapazes de absorver os novos volumes de cargas e proceder à sua movimentação em tempo hábil. Para construir esse "novo" Porto de Santos e operá-lo dentro do conceito da chegada da ferrovia e dos novos navios a vapor que começavam a substituir, com seus modernos equipamentos de carga e descarga (guindastes a vapor) os lentos veleiros, foi então constituída a Companhia Docas de Santos, ou CDS, que tem uma história riquíssima a ser contada, sendo objeto de alguns livros, estudos e teses. Porém essa página aborda mais os aspectos da Ferrovia existente dentro do porto, com suas quase duas centenas de quilômetros de trilhos e desvios construídos para levar as cargas a todos os pontos do cais Santista. Para conhecer um pouco mais sobre a pequena ferrovia existente no cais de Santos, basta clicar nos ícones ao lado da foto. Bom passeio!!. |
|||
. |
|||
|
|||
. |
|||
Não temos aqui qualquer pretensão de esgotar esse assunto, mesmo porque nos faltam muitas informações e portanto contamos muito com a colaboração dos visitantes dessa página para enriquecermos esse trabalho. Agradecemos também a colaboração de Sérgio Martire, Antonio Augusto Gorni, Alberto del Bianco, Cid José Beraldo, José Pascon Rocha, Hermes Hinuy, Werner Vana, Lourenço Senne Paz, Marcos Zeituni, Fernando Picarelli Martins, Fábio Dardes, Rafael Correa, Julio Cesar Paiva e muitos outros amigos, sem a qual esse trabalho não poderia ter sido feito dessa forma. Agradecemos ainda às informações e ao auxílio obtidos da PORTOFER, na figura de seu Superintendente Renato Khalil e o Encarregado de Oficinas Sílvio, pela extrema gentileza e atenção, bem como a disposição em auxiliar-nos na obtenção de informações que nos permitiram completar importantes lacunas nesse trabalho. |
|||
Como essa página aborda mais os aspectos da Ferrovia da área da CDS, muitas informações a respeito da própria Cia. Docas e do Porto de Santos especificamente ficarão faltando, mas poderão ser obtidas nos linkes associados. |
|||
Se você, que nos visitar, possuir informações sobre a Cia. Docas de Santos ou suas locomotivas, colabore também conosco. Entre em contacto e teremos prazer em adicionar a esse trabalho a sua colaboração. |
|||
|