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Brasil
Gakkoo Travel
Brasil Colônia
(Parte I)
» Mercantilismo
A prática dos princípios abaixo ficou conhecida como
mercantilismo (ou política mercantilista):
- Maior quantidade possível de ouro e prata;
- Aumento da exportação de mercadorias, permitindo o acúmulo
dos metais preciosos;
- Estabelecimento de colônias para a produção de matérias-primas
barata e a exploração de ouro e prata para suprir as
necessidades das metrópoles;
- Transformação da matéria-prima em manufaturas,
estimulando assim, o industrialismo;
- Protecionismo aos produtos nacionais, que deveria
impedir a entrada de mercadorias iguais ao que o país
possuísse;
- Pacto Colonial (as colônias só podiam comerciar com
sua metrópole).
O sistema de governo baseado economicamente
no mercantilismo era o Estado Absolutista - o rei,
apoiado da burguesia comercial, centralizava o poder.
» Colônias (Povoamento e Exploração)
Nas
colônias de povoamento, a economia era organizada para
atender aos interesses dos colonos, que abandonaram seus
países de origem por motivos de perseguição religiosa
ou política, ou por condições subhumanas de sobrevivência.
As colônias de exploração foram organizadas para
suprir a falta de matéria-prima da metrópole,
explorando a colônia. A produção em latifúndio, a
monocultura (especialização em um único produto agrícola),
e emprego de mão-de-obra escrava eram as características
desse modo colonial.
O monopólio da compra dos produtos coloniais permitia à
burguesia mercantil adquiri-los a preços baixos,
vendendo essas mercadorias a preços vantajosos no
continente europeu, gerando lucros enormes.
Essas práticas mercantilistas deram origem à economia
pré-capitalista, que se desenvolveu principalmente nos séculos
XVI, XVII até os fins do século VIII.
» Um Brasil Quase Abandonado
Nos primeiros 30 anos após a descoberta do
Brasil, Portugal se desinteressou por este país e quase
o abandonou, pois as especiarias e as manufaturas do
Oriente eram muito mais lucrativas.
Os portugueses não haviam encontrado nada (nem ouro, nem
prata ou outro produto) no Brasil, que pudesse ser
comercializado no mercado europeu. Mas em umas de suas
expedições de reconhecimento do litoral brasileiro, os
navegadores descobriram grande quantidade de pau-brasil
na Mata Atlântica, que foi e ainda é de grande importância
para o mundo.
(VER PÁGINA SOBRE
O PAU-BRASIL)
» Ocupação e Exploração do
Brasil
Depois que os espanhóis encontraram ouro e
prata nas Américas, a França resolveu enviar navios ao
Brasil e desputar com Portugal, a posse de metais
preciosos.
As expedições francesas ao litoral brasileiro gerou
protestos de portugueses, que reclamavam o acordo
estabelecido no Tratado de Tordesilhas. O rei da França
(Francisco I) respondeu ao rei português que a França só
deixaria o Brasil se Portugal apresentasse o "Testamento
de Adão", em que constasse a doação de terras do
Novo Mundo aos espanhóis e portugueses. Portugal decidiu
então, a partir de 1530, ocupar economicamente o Brasil,
colonizando-o.
São Vicente (no litoral paulista) foi a primeira vila
brasileira, fundada em 1532. Em 1548, foi criado o
Governo Geral. Tomé de Sousa foi o primeiro governador,
com a função de ajudar a combater tribos indígenas
rebeldes aos colonizadores, realizar buscas de jazidas de
ouro e prata e construir navios para a defesa territorial.
O poder de fato, estava nas mãos dos proprietários das
terras (os senhores coloniais), donos das fazendas de açúcar,
movidas a trabalho escravo.
» Vantagens da Produção de Açúcar
Vantagens do cultivo do açúcar:
- Grandes quantidades de terras disponíveis no Brasil,
com solo tipo massapê, favorável a esse cultivo;
- Boas experiências produtivas dos portugueses com o açúcar
cultivado nas ilhas de Açores e Madeira;
- Pequeno tempo gasto entre a produção e a comercialização
do produto;
- Não havia concorrentes no mercado.
A organização da produção açucareira
obedeceu ao esquema de plantation, isto é,
produção agrícola baseada no latifúndio (grande
propriedade), monocultura (somente produção de açúcar),
com mão-de-obra escrava, voltada exclusivamente para o
mercado externo.
» O Negro E O Trabalho Escravo
O negro africano era vendido como mercadoria
e as classes burguesas traficantes obtiveram com ele
altos rendimentos.
Nos porões dos navios negreiros (os chamados tumbeiros)
a viagem era difícil, havia pouca comida (em geral,
banana e água). E eram comuns as epidemias, que chegavam
a matar metade dos prisioneiros.
A vida dos negros nas colônias era ainda mais cruel que
as viagens. Submetidos em média, a catorze horas de
trabalho diário, poucos sobreviviam mais que cinco a
doze anos.
» O Açúcar
Portugal produzia açúcar, na colônia
brasileira, em forma de rapadura ou melaço. Vendiam esse
açúcar para os batavos (holandeses), que através do
refino, transformavam o melaço em pó (acúcar mascavo),
e depois, comercializavam e distribuíam o produto na
Europa.
Pelas leis mercantilistas, a atividade comercial era
muito mais lucrativa que a atividade produtora, gerando
mais lucro para os holandeses.
Em 1580, Filipe II proclamou a União Ibérica (união de
Portugal à Espanha), que durou 60 anos (1580 - 1640),
proibindo assim, a venda do açúcar brasileiro para os
holandeses.
A burguesia holandesa reagiu: contratou piratas para
realizar ataques-supresa às tropas luso-espanholas,
visando romper o bloqueio econômico da União Ibérica.
E os holandeses criaram também, duas companhias de comércio:
a Companhia das Índias Orientais e a Companhia das Índias
Ocidentais.
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