Viajantes do Tempo

de G. S. Reis

Num futuro distante, três jovens viajantes do tempo se unem a um pequeno grupo de bravos na luta para libertar um estranho mundo da opressão de uma raça de répteis invasora. Em seu caminho, enfrentarão terríveis batalhas, monstros e criaturas mutantes, além de serem caçados pelo temível Centurião Vert, um ciborgue cruel que se curva apenas diante de Hayark, o deus vivo que governa o planeta.

É pura AVENTURA! AÇÃO do princípio ao fim! EMOÇÃO para os jovens de todas as idades!

A seguir, uma pequena amostra do que o espera, neste trecho do primeiro capítulo:

Capa
Arte de divulgação, não a capa real do livro.
"Ao final da viagem, a cápsula está localizada num semideserto, em algum lugar do futuro. Dentro dela, os viajantes estão inconscientes. Rômulo é o primeiro a acordar. Ainda um pouco tonto, olha o marcador de tempo, e se surpreende, pois é difícil acreditar na data que está indicada: 31 de janeiro de 4.995! Sim, a cápsula avançou três mil anos no tempo. Recuperado do choque, Rômulo pressiona o botão que faz abrir a porta de aço que fecha a cabina. Lentamente, ele sai. Caminha. Está perante um mundo totalmente novo, que precisa ser explorado.

Rômulo afasta-se da cápsula. Afasta-se muito. Quando nota, é tarde demais. Está perdido no meio de dunas de areia, num planeta que lhe é estranho. Desespera-se. Mas, afinal, de que adianta? Assim, procura acalmar-se. Sob um sol escaldante, ele anda. De súbito, surge um perigo maior: A areia estremece debaixo dos pés de Rômulo. Uma ameaça subterrânea procura um meio de emergir. Rômulo, indefeso, cai. Tentáculos gigantescos libertam-se das areias, atacando-o. Ele tenta fugir, mas é impossível, e, preso pelos tentáculos, vê o resto da criatura. É um molusco monstruoso, que tenta arrastá-lo para uma impressionante abertura bucal. Rômulo trava luta desesperada contra os tentáculos do monstro decápode. Grita por socorro. Raul e Laura estão longe demais para ouvi-lo. Entretanto, ele é atendido. Homens, a cavalo, descem das dunas. Com flechas envenenadas, matam a fera encouraçada, atingindo-lhe a carne exposta em redor dos olhos e dos tentáculos. Antes de morrer, o monstro solta sua vítima e debate-se muito, mas não podia escapar do fim. Rômulo é retirado inconsciente, bastante ferido.

Dentro do veículo do tempo, Raul e Laura acordam quase que juntos. Ao notar a falta do irmão, Raul sai a procurá-lo. Laura, porém, observa o marcador de tempo, antes de descer da cabina. Como não podia deixar de ser, também fica surpresa. Do lado de fora, Raul olha em sua volta, tentando achar Rômulo. Laura aproxima-se e fala, preocupada:

—Estamos em 4.995. Mais de três mil anos no futuro!

—Não posso acreditar!—volta-se Raul.—Se é assim, então houve mais que uma inversão na rota. Foi um desvio total!

—Faz alguma diferença?—pergunta Laura.

—Sim, faz muita—diz Raul.—Se fosse somente uma inversão, estaríamos, com absoluta certeza, no mesmo lugar de onde saímos. Mas nós não avançamos somente os mil anos previstos, foi mais que o triplo. Tanto podemos estar no ponto em que iniciamos a nossa viagem quanto em qualquer lugar da Terra ou do espaço cósmico!

—É terrível!—exclama Laura.

—Venha!—chama Raul.—Vamos procurar Rômulo.

Depois de longa caminhada sem problemas, além do forte calor do deserto, os dois avistam uma cidade de aspecto estranho. Laura alegra-se:

—Veja aquilo! É uma cidade! Talvez Rômulo esteja lá.

—É possível, mas precisamos ter cuidado—desconfia Raul.—Não sabemos quem são os habitantes, e eles podem ser hostis.

—Acho que não temos escolha—conclui Laura.

Raul concorda. Do alto de uma duna, uma figura a cavalo observa-os, sem que eles percebam. Partem rumo à cidade. O observador afasta-se.

Quando Raul e Laura chegam, a cidade parece deserta. É semelhante às dos tempos medievais, com torres de pedra. Quanto a ser deserta, é uma impressão passageira. Raul percebe um vulto entre as sombras. Laura também nota.

—Não estou gostando nada disso—fala Raul.

Silenciosamente, seres encapuzados aproximam-se por trás. Alguns outros mostram-se, encarando-os de frente. São cada vez mais numerosos e caminham vagarosamente. Raul e Laura viram-se para trás e vêem que estão cercados.

—Que vamos fazer?—sussurra Laura.

—Não sei—preocupa-se Raul.

À medida que a distância entre eles e as criaturas diminui, reparam que não são humanos que caminham a seu encontro. Apesar de terem o corpo quase que totalmente coberto por longas vestes negras, as mãos e parte do rosto ficam à mostra. A pele é verde e escamosa, os dedos terminam em garras e a boca é guarnecida de dentes pontiagudos. Os olhos são vermelhos e brilhantes. O medo cresce dentro dos corações dos dois humanos. Então, uma das criaturas saca uma arma e dirige-se a Raul e Laura, falando-lhes numa língua desconhecida, mas deixando claras suas intenções, forçando-os a seguir em direção a um certo tipo de templo, bastante assustador.

Eles entram e caminham por um grande corredor. Na penumbra, um sacerdote acende uma pira, em frente a um enorme fosso. Segundos depois, de maneira espantadora, uma sombra descomunal ergue-se de dentro dele, tomando forma idêntica às das demais criaturas, se bem que em proporção consideravelmente maior. Enquanto todos se ajoelham, o gigante fala de modo compreensível aos dois humanos, que permanecem de pé:

—Como ousam ficar de pé perante mim, Hayark, o soberano supremo deste planeta?

O tom de voz é tenebroso, mas Raul desacata o ser:

—Não vou submeter-me a você, como fazem estes infelizes. Não sou deste mundo ou desta era.

Hayark grunhe estremecedoramente. E completa, falando:

—Você é diferente de qualquer outro humano! Mesmo os evoluídos ajoelham-se perante meu poder! Quem é você? De onde vem?

Raul responde com a verdade:

—Venho do passado de um planeta chamado Terra. Somos de há três mil anos.

O gigantesco Hayark solta uma gargalhada. Sem acreditar em Raul, ele faz ameaças:

—Não tente me enganar! Vocês são apenas rebeldes! Agora, quero a localização exata da tribo dos evoluídos. Digam-me ou serão torturados como tantos outros que foram capturados!

—Mas, não pertencemos a nenhuma tribo!—reage Laura.

—Levem-nos para a câmara de torturas!—ordena Hayark a seus súditos.

As criaturas levantam-se, determinadas a cumprir a ordem. Raul tem uma reação desesperada.

—Corra, Laura!—grita ele.

Os dois fogem pelo corredor, procurando chegar à saída.

—Depressa!—fala Raul.

A corrida é inútil: quando chegam à porta do templo, deparam-se com guardas, que lhes apontam suas armas de raios laser. Raul e Laura nada podem fazer. Qualquer reação, agora, culminará com a morte dos dois, pelos lasers dos estranhos répteis humanóides. Eles são conduzidos a uma passagem lateral, que leva a uma galeria de túneis subterrâneos. Quatro das criaturas seguem com eles. Pelo caminho, encontram esqueletos e ossos, de pessoas que ali morreram sob tortura. Alguns passos mais e eles param. Raul é encostado a uma parede, para ter os braços imobilizados por fortes correntes de ferro. Depois, virá o imprevisível. Ele sequer imagina as torturas que irá sofrer. Ao que parece, apenas um milagre poderá salvar a ele e Laura."


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Publicado por Shogun Arte Editora. 125 páginas.
Tiragem limitada.


Arte de G.S.Reis
Música de Yanni

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