A ORDEM DE ENGAJAMENTO

Se foi desenvolvido um plano sem falhas e com o inimigo cooperando com esse plano, então este tópico é sem importância. Já se estará engajanto o inimigo na ordem desejada. A frequência dessa ocorrência, contudo, é insignificante para ser medida. Como demonstrado previamente, a guerra é um processo dinâmico. Como tal, deve-se ser capaz de alterar o plano de batalha existente durante a batalha e redefinir o engajamento instantaneamente. Para consegui-lo, deve-se avaliar a ameaça de cada contato novo em termos de poder e prioridade.

Ameaças potentes são as forças que, se não checadas, são capazes de impedir o cumprimento  da missão. Naturalmente, há vários graus de potência nesse grupo. Algumas unidades podem ser capazes de eliminar esta ameaça, outros teriam que ter muita sorte.  É tarefa do comandante examinar todo contato novo em relação a OOB adversária e determinar o grau de ameaça que oferece as forças  amigas. Ameaças prioritárias podem ou não ser capazes de impedir o cumprimento da missão, mas elas podem ser um perigo real e imediato para força amiga, geralmente levando–se em conta que já podem estar em posição para disparar suas armas.

Deve-se saber empregar o conhecimento de sensores, armas e plataformas de lançamento inimigos para categorizar cada contato com  sua hierarquia de ameaça de acordo com a tabela 1.

Tabela 1 - Classes de ameaça

Classe
 Descrição
Poderosa e prioritário(p.e. misseis cruise se aproximando)
Apenas prioritário(p.e. SSK detectada pelas coberturas externas)
C
Apenas poderosa(p.e. um grupo de ação de superfície detectado a 500km)
Nem poderosa nem prioritário(p.e. um FAC ancorado)
 
O surgimento de uma ameaça classe A significa lançar todos os recursos  possíveis para elimina-lá. Ameaças classe B também requerem ação rápida, mas pode-se eliminá-la sem deslocar muitos meios do corpo principal. Ameaças classe C são o arroz com feijão do comandante e se forem detectados antes de atingir posição de disparo. Isto permite uma concentração de massa além do horizonte para destruí-lo ou, se suas defesas são muito fortes, será necessário muito tempo para manobrar e evitar a ameaça. Ameaças classe D são conhecidos como alvos de oportunidade. Sua destruição pode ajudar no esforço conjunto de algum modo, mas não é essencial para o sucesso.

Deve-se notar que poder de fogo não é o único critério para classificar as ameaças. Um rebocador oceânico pode ser uma ameaça classe A se ela provem dados de alvo para um ou mais plataformas adversária além do horizonte. Problema similar pode ser encontrado com navios mercantes de bandeira inimiga. A avalicação da capacidade vem antes da avaliaçãi da intenção.
 

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