MISSÕES DE ATAQUE/STRIKE WARFARE
Strike Warfare é a forma de arte militar que apoia as missões de projeção de força. Embora todas as áreas de especialização sejam formas de artes para o aficionado, SW está elevado acima das outras por precisar de coordenação e cronometragem(timing). Como um maestro, o planejador de ataque/coordenador tático(TACO) deve combinar elementos numerosos e diversos harmonicamente, conduzindo para um resultado que leva em último impacto ao destino da arte.
A audiência do TACO deve consistir das forças de superfície ou terrestres inimigas, cada uma requerendo um tratamento diferenciado na execução. Os meios doTACO são meios descartáveis(mísseis) e meios reutilizáveis(aeronaves tripuladas). Realidades econômicas levam a um suprimento limitado de cada meio, mas o último é mais importante e pode ser empregado repetitivamente, dando ao planejando de ataque os meios para conseguir seus intentos.
Elementos do Planejamento de Ataque
Todo plano de ataque é composto de vários passos. Deve-se progredir através de cada um destes ítens para formular um plano viável. Na ordem de execução, o elementos requiridos considerados são:
1. Valor do alvo
2. Localização, composição e defesas do alvo
3. Composição, armamento e apoio da força de ataque
4. Rota de Ingresso e retorno
5. Cronometragem do ataque
6. Avaliação de danos de batalha(Battle Damage Assessment - BDA)Cada um desses elemento será examinado em detalhes. Para o propósito de continuidade, um ataque terrestre será assumido. Considerações especiais numa situação de ataque contra uma força tarefa em suporte a uma missão ASuW será discutido em outra seção.
Os tópicos serão analisados individualmente, mas devem ser vistos com um todo interligado. Ao se formular um plano e se algum passo do plano não for considerado satisfatório, então é melhor reconstruir o plano do inicio até o fator limitante seja eliminado.Valor do Alvo
Uma das vantagens inerentemente desejáveis para o TACO é a cronometragem e iniciativa. Por ser um componente provocativo e não reativo, ele tem a habilidade de decidir quando e onde deve ocorrer o ataque. Mantendo isso em mente, o segundo ponto para assegurar é o valor estratégico do alvo. Para o comandante ter boa vontade para comprometer uma porção de sua força para destruir ou diminuir o poder do alvo, o alvo deve ter uma importância para se alcançar os objetivos da missão.
Enquanto isto pode ser visto como um ponto discutível, na realidade ele é um erro comum.O ponto principal que conduz a guerra não é estático. Enquanto se conduz um ataque também se deve proteger. Então, ao se considerar um inimigo Azul, que oferece um "boi de piranha" para o TACO da força Laranja, que está se aproximando da costa Azul para atacar um porto ou aeroporto. Esta oferta pode ser dada de várias formas, mas será considerada como sendo um grupo de ação de superfície(SAG) que está fora de posição para contribuir com a situação tática imediata. Enquanto o Laranja se aproxima do seu objetivo primário, o Azul direciona o SAG e irradia para assinalar sua presença. O time Azul espera que o SAG, embora não sendo uma ameaça imediata, prove não ser um alvo que não possa ser deixado de lado. Se o Laranja agir conforme o desejo do engodo Azul e comprometer uma parcela significativa de sua força de ataque para o alvo de oportunidade, ele terá mudado significativamente a vantagem da iniciativa para o time Azul.
No mínimo, o time Azul ira atrasar o ataque ao objetivo primário e atritar sua força de ataque direcionada contra o SAG. Isto reduz o número de mísseis e aeronaves disponíveis para o time Laranja para um esforço subsequente contra o alvo primário, aumentando a chance do time Azul sobreviver. Na melhor hipótese deste ataque de despistamento, o Azul poderá estar em posição de ataque contra a força principal Laranja, que poderá estar direcionando sua força para outro alvo. O Azul pode ser decisivo nesta ação ou, mesmo se marginalmente tiver sucesso, seu esforço pode reduzir a força Laranja ao ponto que seu comandante poder julgar imprudente continuar a operação contra a base Azul. Enquanto este caso ilustra o uso potencial de engodos, a lição requerida neste capitulo seria que o TACO tem que ter certeza que seu alvo apoia o sucesso da missão; não seria recomendável atacar alvos de oportunidade só por aparecerem um alvo fácil.
Composição e Localização do Alvo
Embora planejar ataques contra alvos fixos como portos e bases aéreas seja simplificado devido a sua falta de mobilidade, a localização e sua composição ainda requer análise. A localização do alvo é importante pois determina a linha de demarcação da força de ataque e o envelope de engajamento da força de apoio(Figura 9). A linha de demarcação é o alcance máximo no qual o comandante de ataque pode começar a empregar força contra o alvo pretendido.
Figura 9: Impacto da linha de demarcação e envelope de engajamento no planejamento da rota de ingresso e refresso de uma força de ataque. Uma rota pelo Sul foi evitada para não passar pelas defesas do porto e nem próximo a outra base aérea, o que poderia resultar em interceptação pelo inimigo e alijamento das armas pelas aeronaves de ataque. Os misseis SAM do alvo serão suprimidos antes do ataque por aeronaves especializadas em EW e SEAD. A rota de regresso teria que ser diferente da rota de regresso para que as aeronave não passem por defesas aéreas alertadas.
Por esta linha refletir o alcance das aeronaves de ataque com carga de armas reduzidas, ela não é sempre o raio de ação efetivo. Para obter o raio de ação efetivo máximo, o comandante deve considerar a disponibilidade de reabastecimento em vôo para elementos completamente carregados julgados necessários para conduzir o ataque. O inverso da linha de demarcação é o envelope de engajamento máximo dos meios de defesa aérea de longo alcance inimigo e seus sistemas de misseis SAM. Neste contexto, deve estar aparente que o comandante de ataque deve não apenas se preocupar com a capacidade de atacar a base, mas também considerar a proximidade de outras bases próximas ao alvo que podem modificar as defesas do inimigo. O planejamento do ataque requer agora a divisão dos componentes da força de ataque para gerenciá-los separadamente. Embora pareça que isso complique o processo de planejamento, isto também dá grande flexibilidade em termos de ataques adaptados para necessidades específicas. Por exemplo, ao se intencionar impedir que uma base secundária de apoiar o objetivo do ataque principal, não é necessário atacar aquela pista para manter as aeronaves no chão. Um comandante raramente conduzirá ataques simultâneos em duas ou mais instalações. O grupo de ataque destinado a base secundária pode consistir exclusivamente de aeronaves de caça e ECM. As aeronaves de interferência eletrônica podem confudir o radar de busca da base, engajar radares ativos com misseis anti-radiação e distrair interceptadores para longe do grupo principal.
Os caças podem conduzir uma varredura ofensiva contra os interceptadores, novamente para evitar seu esforço de apoiar a base que é o objetivo primário do ataque. Outro exemplo desta abordagem pode ser um ataque contra os postos de comando desta instalação. Se destruído, o inimigo terá apenas os meios nas bases SAM ou levados pelas aeronaves para conduzir operações ofensivas e defensiva. Ainda, há sempre a chance de alguma explosão secundária. Como se pode ver, as possibilidades são inúmeras. O importante para lembrar nesta fase é manter o tipo de alvo da missão requerida e permanecer consiênte da sua linha de demarcação e das zonas de engajamento inimigo.
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