Defesas do alvo: Compreendendo a IADS

Todas as nações desenvolvidas do mundo empregam aguma forma de sistema de defesa aérea integrada(IADS - Integrated Air Defense System) para controlar sua rede de defesa aérea.
Embora a sofisticação da rede IADS varia de capacidade tecnológica e recursos econômicos da nação, os componentes do sistema de uma IADS é sempre o mesmo.

O coração do sistema é um centro(s) abrigado de comando & controle(bunker), o número depende do número de meios a serem gerenciados e a área coberta. Centros múltipos implicam em uma cadeia de comando entre o menos seguro(os meios da frente de combate) e os mais seguros(sitios de comando nacional ou regional). Cada centro coordena o esforço de dois ou mais dos seguintes meios: caça/interceptadores, estações de radar e baterias de misseis SAM ou artilharia AA. O localização últimos três  pode ser fixo ou móvel. Naturalmente, a presença de meios móveis complica o planejamento de ataque, e deve-se fazer todo esforço para ter todas as informação disponíveis da disposição da força inimiga para assegurar o sucesso do ataque e minimizar as perdas durante o ataque, o comandante deve alvaliar a capacidade da IADS inimiga e suprimir ou destruir esses meios como parte da força de ataque.


Figura 9a: Exemplo de uma IADS

Composição, armamento e apoio da força de ataque

Com o domínio dos fatores mencionados, um comandate deve agora ser capaz de analizar os elementos da força que é mais apropriada para conduzir a missão e quais armas ele deve carregar para realizá-lo. Ao discutir sua disposição, haverá referência a força de ataque, grupo de ataque e elemento de ataque. Entender suas interelações é importante. Um elemento de ataque é um grupo de sortida único de 1-6 aeronaves do mesmo tipo. Elementos de ataque devem ser maiores, mas não são apropriados pois simplificam a interceptação inimiga e o esforço de contra-aquisição. Grupos de ataque são compostos de todos os elementos de ataque, considerando o tipo, originários da mesma unidade. Uma força de ataque são todos os grupos de ataque que atacarão o mesmo alvo, considerando seu ponto de origem.

Alguns alvos podem ser atingidos por um único elemento de ataque como um par de F-18 equipados com Harpoons engajando um grupo de barcos de patrulha armados de mísseis que operam fora das defesas aéreas inimigas. Neste cenário, desde que a arma da aeronave de ataque fique fora do alcance da melhor arma AAW inimiga, e o TACO não precise se preocupar com interceptadores inimigos, um pequeno grupo é suficiênte para destruir os alvos. Outros alvos podem requerer a coordenação de todas as aeronaves e mísseis cruise(TLAM) de um ou mais CVBGs para  penetrar e saturar as defesas aéreas inimigas. Quanto mais sofisticada a IADS, mais diverso será a abordagem será executada.

Considerando a abordagem adotada pelo Comando da Coalisão no início da guerra aérea contra o Iraque. A IADS iraquiana no começo das hostilidades foi estimada pela Inteligência como sendo sete vezes mais letal do que a instalada ao redor de Hanói no ápice da Guerra do Vietnã. A concentração de baterias de SAM em Hanói virtualmente evitou o lançamento preciso de bombas a baixa altitude por toda a guerra devido a estimativa inaceitável de perdas, contudo o sistema iraquiano consegui  da taxa de perdas por 0,3 aeronaves por 1.000 sotidas durante a operação Escudo do Deserto/Tempestade do Deserto. A razão por trás desta inconsistencia entre  a expectativa e os resultados é consequência da redução do sistema IADS iraquiano através do plano de ataque.

O Major General John Corder, U.S. Air Force, diretor do Central Command Air Operations, empregou uma abordagem compreensível e simples de entender. Pode ser usada para planejar um grande ataque coordenado por vários elementos. O precursor do ataque foi uma barragem massiva de bloqueadores de radar e de comunicação pelas aeronaves da coalisão. Os bloqueadores permaneceram em posição para engajar e destruir os sítios de estação de radar ativos com mísseis HARM, ALARM e outros mísseis anti-radiação. Atrás da parede de embaralhamento eletrônico sairam 100 TLAM's contra as instalações protegidas e conseguiram ferir a cabeça da estrutura IADS. Perdendo a coordenação central e a designação de alvos, as outras peças que sobraram da IADS foram deixadas para operar independentemente contra as ondas sucessivas de aeronaves de ataque que operavam com apoio de caças de escolta.
Com seus olhos e orelhas destruídas, todos os disparos contra as aeronaves eram sem guiagem e por isso sem precisão. O resultado do correto planejamento, cronometragem e coordenação foi o seginte: um F/A-18 perdido na noite pela virtual destruição de todo o sistema de defesa aérea de uma nação.

Ingresso e Egresso

Como mencionado antes, é crucial para o TACO se esforçar para garantir a sobrevivência dos meios reutilizáveis. Um dos métodos mais simples de se conseguir isso é colocar as rotas de ingresso e regresso fora do caminho das defesas fixas, permanecendo sem ser detectado por mais tempo possível e minimizando o tempo gasto na zona de engajamento inimigo.
Embora nem sempre seja possível devido a sobreposição das redes de defesa aérea, o TACO deve tentar evitar todo o envelope de outras unidades a não ser a do alvo e também com o uso de munição de longa distância(SOPD/SOAD -Stand-Off Point Defense/Stand-Off Area Defense).

O idelal seria colocar as rotas dos grupos aéreos no sentido de evitar círculos de sobreposição da cobertura aérea. Se for necessário passar pos estes circulos, faça o mais próximo da tangente possível. Esta abordagem dá ao adversário um disparo cruzado de longo alcance, a postura de engajametno menos efetiva.

Pode-se notar agora que várias instalações costeira tem cones de radar elípticos e não círculos para melhor refletir a visão do adversário. Para um pico de sinal equivalente, um radar direcional tem um alcance maior que um radar omni-direcional. Desde que a ameaça seja percebida como vindo de fora das fronteiras do país, como oposto ao interior, o ponto focal destes radares será refletir para a costa e a elipse interna tende a ter dezenas de kilometros ao invés de centenas. Quando isto ocorre e se o TACO tem a oportunidade de atacar estes alvos por trás cruzando a costa adversária de outra direção, parece ideal atacar estes alvos desse modo com um elemento de ataque ou mais.

Quando a fase de trânsito é completada e as forças estão em posição para conduzir o ataque, o TACO deve determinar um caminho direto para o limite da fronteira do envelope de engajamento e voltar novamente. Esta abordagem minimiza o tempo durante o qual os elementos de ataque podem ser contra-atacado. Porém, se for adotado eixos de ataque múltiplos(alguns podem ser grupos de despistamento), o TACO espalha as defesas inimigas entre as forças do elemento de ataque, o que pode aumentar suas chances de sucesso.

É conveniente lembrar que, para ser adquirido, primeiro tem que ser detectado. Quanto maior se torna o tempo para atrasar a detecção, o elemento de ataque terá maior capacidade de sobrevivência e maiores serão as chances de alcançar seus objetivos com um todo. O método primário que influenciam nesta variável é a altitude e a postura de emissões(EMCON). A seção de guerra eletrônica enfatizou como negociar a postura EMCON adequadamente. A seguir será enfatizado os efeitos da altitude.

 
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