A Batalha Aérea ExternaO primeiro jogador na batalha aérea externa é o caça/interceptador em uma missão de patrulha de combate aéreo(CAP). A CAP pode se originar de um CVBG ou base terrestre. Além disso, CAP pode proteger sua unidade de origem ou outra unidade qualquer. Meios CAP estacionados para proteger outras unidades além de sua unidade de origem são conhecidas como meios LORCAP(LOng Range CAP).
O posicionamento de um CAP ou LORCAP é um dos lados do eixo de ameaça esperado a 290-325km da unidade a ser protegida. Uso do comando de espera para prolongar seu tempo na estação e reduzir a quantidade de CAPs de alívio que deve ser lançado. A partir desse ponto de vantagem, os meios de CAP estarão geralmente em posição de engajar grupos em aproximação com misseis ar-ar, destruindo porções da força de ataque e possivelmente fazendo com que outros alijem seus armamentos para aumentar sua manobrabilidade e capacidade de sobrevivência. É um ditado dos pilotos que é melhor fugir e lutar outro dia do que se apressar com um suicida ou ataque não decisivo. Quando o último caso ocorre, é equivalente a uma "mission kill", mesmo se a CAP não consegue eliminar qualquer uma das aeronaves atacantes.
Deve-se observar estes engajamento de perto e despachar CAPs de alívio para a unidade na estação tão logo ele ocorra, assim as próxima ondas de ataque são encontradas com carga completa de armas. Assim que as aeronaves atacantes tenham penetrado as defesas externas, haverá a oportunidade de engajar com CAPs em estado de prontidão 5(prontas para serem lançadas), mas a maior parte deles será responsabilidade das unidades navais especializadas em GAA.
A Batalha Aérea Interna
Nesta área, deve-se ter um pouco de atitude tática, com o corpo principal, e os navios artilheiros devem estar posiconado de forma a prover uma cobertura em camada com sobreposição de cobertura para proteger as unidades de alto valor(HVU), o que pode ser um NAe, LPH, navio de apoio ou grupo de mercantes. Cada classe de navio GAA geralmente tem vários métodos de derrotas misseis anti-navio ou aeronaves de ataque, incluindo sistema de longo e médio alcance e sistema de defesa de ponto como o Phalanx. Eles também tem contra medidas eletrônicas, o que dá uma capacidade de "soft kill" contra mísseis ao desviá-los do seu alvo real e explodir sem perigo sobre o oceano.
Para proteger os HVU, a melhor posição para a plataforma de disparo é diretamente entre o HVU e os misseis atacantes. A razão para este constrangimento relaciona com a probabilidade de acerto(Pk) do míssil como um fator do aspecto de engajamento. Embora o navio é plotado com um circulo denotando o alcance máximo efetivo dos sistemas de armas GAA, quando visto com o Pk em mente, o círculo se transforma numa elipse.
O maior Pk é contra um míssil se aproximando diretamente contra o navio(Figura 12). Quanto mais próximo da tangente ou sobrevoando o navio(tiro cruzado), sem considerar a distância, o Pk cai para 20%, como regra. Esta redução é devido ao movimento relativo da interceptação que está na velocidade máxima, e a maioria dos misseis SAM não podem corrigir a trajetória com a rapidez suficiênte para completar a intercepção de um alvo cruzado como descrito. Como o míssil continua em direção de outros navios da formação, os defensores conseguem a oportunidade para mais um ataque contra o míssil. Este engajamento em perseguição tem um Pk ligeiramente superior que os tiros cruzados, mas ainda está abaixo dos padrões aceitáveis.
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Figura 12: Pk baseado no envelope de engajamento dos mísseis.
Devido as considerações mencionadas sobre o Pk, o posicionamento dos meios GAA no corpo principal se torna mais crítico. Uma boa regra de gerenciamento é colocar os navios AEGIS na proximidade do HVU, enquanto colocar outros navios(DDGs e FFGs) nos setores entre 15 e 22 km do corpo principal na direção do eixo de ameaça.
Num grupo de tamanho maior, onde uma cobertura externa também é empregada, os meios GAA devem ser espaçados num setor com largura além do eixo de ameaça que as coberturas internas, a 32-43 km do centro da formação. Isto permite que as unidades GAA serem espaçadas com os meios GAS da cobertura externa e permite um maior grau de proteção dos ataques GAA a distância do eixo de ameaça principal. Naturalmente, quanto mais confiável for o eixo de ameaça predito, mais efetivo serão as unidades nas batalhas aéreas internas subsequêntes.
Táticas Especiais: O Papel dos Piquetes GAA
Táticas mais sofisticadas envolvem o uso de piquetes de GAA em armadilhas de misseis ou em configuração de Buddy-Radar. Quando a situação tática dita que o corpo principal adote uma postura de emissão ativa (p.e. quando se assume que a detecção e localização foi conseguida pela força adversária), pode-se posicionar um ou dois cruzadores a 180-270km do corpo principal no eixo de amaça sem emitir. Nesta configuração, o(s) cruzadore(s) podem agir como uma armadilha de misseis, ativando os radares
de busca apenas quando o ataque inimigo foi detectado por outros meios e está dentro do seu envelope de engajamento. O risco desta tática é que, uma vez que os navios emitem com seus radares e são detectados, eles perdem o apoio defensivo mútuo e se tornam vulneráveis a um ataque individual.
Buddy-Radar
SAM silencioso é similar em termos de distância de posicionamento, mas é uma tática que não requer que o navio lança-mísseis ilumine o alvo. Cruzadores equipados com o míssil SM2ER NTU(New Threat Upgrade) pode receber dados de alvos de outras fontes e disparar silenciosamente contra aeronaves se aproximando a 135-160 km de sua posição, o que seria equivalente a uma distância de 315-430 km do centro da formação dependendo da posição do cruzador. Por a esses meios permanecerem eletronicamente silenciosos durante o ataque, sua capacidade de sobrevivência em uma estação de piquete é maior que um cruzador convencional empregando uma tática de armadilha de mísseis. O mesmo princípio poderia ser usado por aeronaves equipadas com radares de conrole de fogo e permitiriam o engajamento de alvos abaixo do radar. O princípio é o mesmo de uma aeronave ou FAC em terra iluminando um alvo com laser para outra aeronave equipada com LGBs(Buddy-Laser).
Helicóptero usado como Buddy-radar. Uma "mission kill" poderia ser conseguida ao fazer a aeronave ejetar seus armamentos e fugir ao perceber que esta sendo iluminda. O Helicóptero também poderia controlar um míssil de guiagem final ativa através de um link até que a aeronave esteja dentro do alcance de seu radar. A aeronave também poderia ser um navio, sendo que os mísseis SAM passariam a ter função também em GASup. Os primeiros mísseis ASM tinham guiagem semi-ativa. Este sistema esta previsto para o Standart SM-5 que poderá ser guiado pelo E-2 Hawkeye.
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