Eu, Ano a Ano
 
1992
 
 

Já no começo das aulas do Primeirão (o primeiro ano do Segundo Grau), bad news. Galera da direção do colégio me trocou de sala!! Pode isso?? A maior parte dos amigos se mandou, e os poucos que sobraram ficaram na outra turma. Aquilo foi foda! Golpe baixo! Coitada da coordenadora educacional, que foi obrigada a me aguentar religiosamente todo dia na sala dela, com meu pedido impertinente de me voltarem para turma original. E tadinha da Wania e da... putz! mal! esqueci o nome!!, que eram apaixonadinhas por mim, e odiavam eu reclamando que queria pular fora daquela sala.

Meu companheiro oficial de zona, Edmir (abraços, cara, seja lá onde quer que você esteja!) se manda com a família para Londrina.

Comecei a fazer aulas de violão clássico, que eram oferecidas gratuitamente pela escola. Legal! De graça mesmo... Acabei adorando!! Peguei gosto, e daí ficava a tarde toda na varanda da casa recém comprada pelos meus pais, violão no colo, partituras do lado, tocando pra quem quer que passasse na calçada.

Ganhei uma grana dando aula particular pra quem pembava em alguma matéria na minha turma. Só queria me lembrar onde torrava toda a grana que eu ganhava... sinceramente, não me lembro...

Em junho. troquei de escola. Eu já estava com o filme mó queimado no colégio devido a zona que aprontava, mais a sacanagem deles terem me mudado de sala; daí encheu o saco, meu!! Engraçado foi que quando fui pedir a transferência, encontrei a coordenadora educacional - aquela que eu vivia pentelhando religiosamente todo dia -, que veio me dizer eu ia voltar pra minha turma. Só mostrei o papel de transferência pra ela... hehehe. Tô fora!!!!! O violão clássico que era ministrado gratuitamente na escola?? Continuei, né!? Agora ia pro conservatório, e com o mesmo professor. E a varanda continuava minha companheira oficial das tardes.

Mas apesar de ter trocado de escola, as coisas não mudaram muito. Aliás, não chegaram nem perto de como eu gostaria que ficassem. A única grande companheira era a Perla (beijos, querida!!). De resto, era tudo um bando de babaca. Decidi sair fora da cidade: todos os amigos debandaram para Curitiba e outros cantos, por que que eu não iria também?? Aproveitei a deixa de que o CEFET - além de ser curso técnico - era Federal e gratuito e resolvi tentar.Tá certo que eu iria ter que refazer o Primeirão - o curso do CEFET começa obrigatoriamente no Primeirão - mas tudo bem. Peguei um monte de livros emprestados e mandei ver estudando sozinho em Novembro e Dezembro (data da prova), revendo toda a matéria do Primeiro Grau. Fiz a prova emCuritiba e depois segui pra casa do Mr. Ed, o Edmir-velho-de-guerra-companheiro-de-zona, que havia se mudado para Londrina. O resultado da prova? só ano que vem, em Janeiro...
 

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