Teoria Geral da Frustração
Em 1934 Saúl Rosenzweig apresentou a sua Teoria
Geral da Frustração
Segundo este autor a frustração pode ser entendida
segundo dois tipos:

- frustração primária ou privação (tensão e desprazer provocados
pela ausência da situação final necessária ao apaziguamento da necessidade activa)
- frustração secundária (caracterizada pela presença de obstáculos
no caminho que conduz à satisfação de uma necessidade).
As necessidades que mais nos interessam são as "necessidades de
defesa" relacionadas com a
protecção do organismo contra a perda, privação ou conflito das estruturas e
funções.
O obstáculo frustrador pode ser:
As frustrações podem ser do tipo:
- passivo externo (ex: um objecto inanimado que esteja colocado entre o indivíduo
e a sua meta)
- activas externas (ex: um perigo físico que separe a pessoa do seu objectivo)
- passivas internas (ex: as próprias inaptidões do indivíduo)
- activas internas (ex: os conflitos intrapsíquicos resultam das necessidades
contravalentes)
Rosenzweig chamou a atenção para a resistência à
frustração "a
capacidade do indivíduo em contrariar a frustração sem o uso de modos inadequados de
resposta"
As respostas são adequadas quando apropriadas à situação
As respostas são inadequadas quando o indivíduo parece demasiado
consistente nas respostas à frustração, sem a devida atenção às exigências do
ambiente.
Resumindo:
A frustração é um fenómeno originado pela privação, não
satisfação ou conflito envolvendo estados impeditivos ou criadores de obstáculos à
consumação de um impulso ou de uma necessidade.
A frustração provoca frequentemente choques ou experiências
traumáticas mobilizadoras de defesas e traduzidas em tipos específicos de reacções.
As reacções são a resposta a uma ameaça que visa à específica
necessidade, assim frustrada, ou à ameaça implícita contra a própria personalidade.
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