Pe. José Vergilio

Durante mais de 100 anos o Brasil foi considerado terra de missão pelos missionários Redentoristas da Europa e da América do Norte. Por isso, vieram para cá padres e irmãos da Holanda, da Alemanha, da Irlanda, da Polônia e dos Estados Unidos, com a tarefa de evangelizar o povo brasileiro. E o seu trabalho encontrou aqui terreno fértil. O povo de todas as classes, motivado principalmente pelas missões populares, foi se convertendo e assumindo a fé católica. Das famílias cristãs começaram a surgir vocações para o sacerdócio e para a vida religiosa. Esse fenômeno verifica-se ainda hoje, em nosso país, onde a maioria das congregações religiosas e dioceses tem vocações jovens para continuar o trabalho missionário dos mais velhos. De terra de missão, o Brasil começa agora a tornar-e um país missionário. Muitos padres, irmãos e irmãs religiosas e leigos estão sendo envidos apra evangelizar na África, nos países mais pobres da América Latina, na Ásia e na Oceania, e mesmo na Europa e Estados Unidos, entre os imigrantes. Isso acontece também com os missionários Redentoristas. Recentemente, em junho de 2001, dois missionários foram enviados para o Suriname, pela União dos Redentoristas do Brasil (URB). Os padres Dionísio de Foltran Zamuner, da província de São Paulo; e José Vergílio da Silva, da Província de Porto Alegre. No último dia 4 de janeiro de 2002, foi enviado o terceiro missionário para o Suriname, padre Paulo Roberto Gonçalves da Província do Rio de Janeiro. Estes estão iniciando a missão naquele país, onde os missionários brasileiros irão substituir os holandeses. Os missionários holandeses, devido da idade e ao pequeno número de jovens, não podem mais continuar o trabalho missionário no Suriname. O Suriname é a antiga Guiana Holandesa, situada no Norte do Brasil, e faz parte da grande Região Amazônica. Tem boa parte da população muito, que vive da pesca, das frutas, da extração da madeira e de outros minerais, e do cultivo da terra. A população é formada por grande variedade de raças: nativos, negros, hindus, javaneses, chineses, europeus e brasileiros. A missão no Suriname exige dos missionários muita coragem para deixar tudo e aqui e começar lá uma vida nova; muita fé e confiança em Jesus Cristo, o verdadeiro missionário; e muito apoio de todos os que ficam, principalmente com comunicações e orações.