INTRODUÇÃO
Na atualidade os estudos de lógicas
paraconsistentes tem sido alvo de grandes estudos
de pesquisa, principalmente nos campos das
ciências da computação, notadamente no âmbito
da Inteligência Artificial, como por exemplo, no
tratamento de bases de dados que contenham
inconsistências, fundamentando procedimentos
alternativos aos tradicionais no trato deste tipo
de problema. Hoje, como é bem sabido, a lógica
possui um conteúdo que é tanto técnico quanto
matemático.Suponhamos que a linguagem subjacente
a uma teoria dedutiva F contém um símbolo para
a negação. Então, F é dita ser inconsistente
se e somente se possui dois teoremas, um dos
quais é a negação do outro; caso contrário, F
é dita consistente. A teoria dita trivial se e
somente se todas as fórmulas (ou todas as
sentenças) da linguagem de F são teoremas de F;
caso contrário, F chama-se não-trivial. Falando
por alto, um sistema de lógica é
paraconsistente se pode ser empregado como
lógica subjacente a teorias inconsistentes
porém não triviais. Existem vários sistemas de
lógica paraconsistente desenvolvidos até o
nível do cálculo de predicados de primeira
ordem. Sobre estes sistemas, já se estabeleceram
lógicas de ordem superior inconsistentes e
não-triviais e teorias de conjuntos. Em
particular, as teorias de conjuntos
paraconsistentes mostraram-se fortes o suficiente
para dar origem a muitas questões e resultados
matemática e filosoficamente interessantes. É
também digno de menção que semânticas
apropriadas foram delineadas para se dar conta de
vários sistemas paraconsistentes, e que a
generalização da definição de verdade de
Tarski e o nascimento da teoria de modelos
paraconsistentes forma subprodutos destas
investigações semânticas.
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