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FILOSOFIA
   Marcelo de Araujo
As Principais Revistas Filosóficas Internacionais
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 THEORIA
JOURNAL OF THE HISTORY OF PHILOSOPHY
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Saiba Mais Sobre a Origem Destas Revistas
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Revistas filosóficas só se tornaram propriamente importantes a partir de 1876, ano em que tanto a Mind quanto a Revue Philosophique tiveram início. Elas foram precedidas pela Archiv für Geschichte der Philosophie em 1868 e no ano anterior pela interessante Journal of Speculative Philosophy nos EUA, que nos seus vinte e cinco anos de vida publicou importantes trabalhos de Peirce, James, e Royce. Mind foi a principal publicação filosófica em inglês desde sua fundação até  tempos relativamente recentes, particularmente sob a editoria de G. F. Stout (1892-1920) e G. E. Moore (1921-1947). F. H. Bradley e William James escreveram nela extensivamente durante os primeiros anos; Russell e Moore depois de 1900. A Revue Philosophique, ainda em circulação, deliberadamente procurou contribuidores fora da França. De um período ligeiramente posterior, ainda sobrevivem as americanas The Monist (1888) e Ethics (1890), a francesa Revue de Métaphysique et Morale (1893), e a alemã Kant-Studien (1896). 

Os produtos mais interessantes da década de noventa do século dezenove e dos anos imediatamente subseqüentes, não apenas ainda em circulação, mas também de suma importância, são as Proceedings of the Aristotelian Society (1891), mais importantes do que os encontros e simpósios dos quais surgiu seu conteúdo, o melhor barômetro do estado da filosofia britânica desde sua primeira publicação, e as americanas Philosophical Review (1892) e Journal of Philosophy, oriundas das universidades de Cornell e Collumbia. As duas duas últimas cresceram bastante em renome e influência desde a década de 40, com o crescente domínio da Filosofia de língua inglesa dos Estados Unidos. Com contribuições de D. I. Lewis, Quine, Goodman, and Davidson elas estão agora na liderança dos periódicos filosóficos de língua inglesa.

O surgimento do Positivismo Lógico foi registrado, e em larga medida ocurreu, nas páginas da Erkenntnis entre 1930 e 1940, sob editoria de  Carnap e Reichenbach, os líderes, respectivamente, do Círculo de Viena e de seu associado de Berlim. Junto com Schlick e Otto Neurath eles publicaram intesivamente nela até que ela se tornasse mais um baixa na guerra. Ela foi  ressucitada recentemente. A Analysis, delgada e em forma de panfleto (desde 1933), expressou as idéias dos simpatizantes britânicos do Positivismo na década de trinta: Ayer, Waismann, Ryle, e Popper contribuíram nos primeiros anos de sua história.

A The Journal of Symbolic Logic (desde 1936) tratou de seu tema (lógica simbólica) com um alto nível de seriedade técnica. A Filosofia Analítica fora da Grã Bretanha ou dos Estados Unidos foi representada pela Australasian Journal of Philosophy (desde 1923), admiravelmente combativa desde seus primeiros anos como sede da escola de John Anderson, pela Theoria (desde 1935) da Suécia, pelas Studia Logica e Studia Philosophica da Polônia, ambas de vida bastante curta, e pela Synthese da Holanda (desde 1936), que melhorou muito em qualidade nos últimos anos. De escopo mais abrangente e menos estreita em alianças doutrinais há a belga Revue Internationale de Philosophie (desde 1938), que é realmente internacional, a britânica Philosophy (desde 1926), e a escocesa Philosophical Quarterly (desde 1950). Um tanto fora dos eixos com as tendências predominantes, embora não exclusivamente, há as americanas Philosophy and Phenomenological Research (desde 1940), e a Review of Metaphysics (desde 1947).

A grande era das revistas filosóficas foi de aproximadamente 1890 até 1960. Desde então elas vieram cada vez mais a servir de plataformas para filósofos aspirantes - em uma profissão em expansão e competitiva - das quais se busca chamar atenção para si próprios em lugar de serem veículos para as idéias de figuras estabelecidas e de liderança"
 

Por A. Q
 (Tradução parcial do artigo "Journals of philosophy",
em (org.) T. Honderich, The Oxford Companion to Philosophy
Oxford, Oxford University Press, 1995, p. 432.)
 
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Ver também
Revistas Filosóficas Brasileiras

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