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Direitos Autorais

Deu briga

Mais uma vez a música digital é o foco da discórdia

Yami Trequesser, do TCInet

Um professor da Universidade de Princeton (EUA) acabou se metendo em uma furada. Tudo começou em setembro do ano passado quando a SDMI (Secure Digital Music Initiative) estava reunindo propostas de empresas que produzissem marcas d´água (aqueles "selos" invisíveis que impedem a cópia ilegal de um determinado material) para colocar nas músicas digitais, evitando a reprodução sem autorização da gravadora.

Quem se interessasse deveria enviar uma marca d´água que fosse impossível de ser retirada, parasse a reprodução da música se alguma atitude ilegal estivesse sendo realizada e não aparecesse (fosse inaudível) durante a reprodução do arquivo.

A SDMI recebeu 447 propostas e ainda ofereceu dez mil dólares para quem conseguisse retirar essas marcas d´água dos arquivos sem reduzir a qualidade do som. Em novembro, a Secure Digital Music Initiative anunciou que todas as marcas tinham resistido aos testes.

Até que apareceu o professor Edward W. Felten da Universidade de Princeton. Ele e sua equipe conseguiram retirar as marcas sem alterar a qualidade dos arquivos testados. Ao atingir esse feito, o professor Felten resolveu organizar uma apresentação, mostrando como havia conseguido realizar a proeza.

Mas em uma atitude rápida e rasteira, a RIAA (Recording Industry Association of America) enviou uma carta ao professor Felten ameaçando processá-lo se ele realizasse a palestra ou apresentasse publicamente como tinha quebrado as marcas d´água.

Um fato importante nesse caso é que o professor Felton e equipe tinham assinado um contrato no qual todos se comprometiam a não divulgar suas descobertas publicamente. O circo estava armado. Felton decidiu não disseminar sua descoberta, mas resolveu divulgar uma carta com o seguinte conteúdo:

"Nossa descoberta foi submetida pelo processo peer-review (ter um ou mais programadores examinando o código fonte de um programa escrito por outra pessoa).

Os revisores, escolhidos por suas respectivas reputações e credenciais, ficaram entusiasmados e recomendaram que a descoberta fosse publicada, devido ao seu mérito científico."

Todavia, a RIAA e a Fundação SDMI ameaçaram usar a lei se nós prosseguíssemos com a apresentação ou publicássemos a descoberta."

Questionar em juízo é caro, toma tempo e ainda depende dos méritos que a outra parte envolvida no caso vai apresentar. Finalmente, nós, os autores, chegamos a uma decisão coletiva e não vamos nos expor, expor nossos empregados e os organizadores da conferência".

A RIAA, prontamente, enviou outra carta negando o que o professor havia dito.

"A SDMI não tem a intenção de processar o professor Felten ou seus co-autores. Mandamos a carta porque nos sentimos na obrigação de proteger as empresas de marca d´água que voluntariamente deixaram que suas invenções fossem testadas pela SDMI."

Para os registros, a RIAA acredita fortemente na liberdade acadêmica e na liberdade de expressão. Essa publicação, no entanto, tem relação com o competitivo interesse dos cientistas - aqueles que desenvolveram as tecnologias das marcas d´água contra aqueles que conseguiram quebrá-la."

Sendo assim, nós encorajamos o professor Felten e as empresas de tecnologia a resolver esse negócio. Deixamos em suas mãos".

Essa briga terminou por aqui, mas certamente outras ainda terão espaço nessa arena na qual lutam gravadoras, artistas e seus direitos autorais e internautas ávidos por músicas digitais de graça.

INFO Exame

Bill Gates é fã do Macintosh, diz executivo da Microsoft

Segunda-feira, 07 de maio de 2001 - 16h22

REDMOND (Reuters) - "Bill Gates é um grande fã do Mac e existe um lugar em seu coração para a plataforma". A frase é de Kevin Browne, gerente-geral da divisão Macintosh Business Unit, a unidade dentro da Microsoft que desenvolve os softwares da empresa para a plataforma Mac.

Browne diz que a Microsoft mantém a divisão em funcionamento porque ela é lucrativa e porque Gates teria grande respeito pela plataforma e por seus usuários. "Ele (Gates) se ressente quando vê nossos clientes (usuários do Mac) sofrendo".

O executivo rebate os rumores de que a Microsoft mantenha a unidade apenas para não sofrer novos processos antitruste. Essa é, porém, uma idéia comum entre os analistas do mercado.

"A unidade é lucrativa, mas acho que, se não fosse pelo processo que a Microsoft já enfrentou, ela deixaria a Apple declinar, dada a maneira como a companhia se comporta numa situação de competição", diz Rob Enderle, analista da consultora Giga Information Group.

Muitos usuários do Mac, a julgar pela feroz concorrência do passado, tendem a duvidar da honestidade da Microsoft, mas, para Browne, a briga entre com a Apple é coisa do passado.

De fato, desde 1997, quando a Microsoft resolveu investir 150 milhões de dólares na empresa de Steve Jobs, a relação entre as duas companhias começou a mudar.

"Nossa relação com a Apple nunca esteve melhor", diz o executivo, referindo-se não só à diplomacia, mas aos novos lançamentos da unidade a qual gerencia.

A Macintosh Business Unit lançou recentemente o Office 2001 para a plataforma Macintosh. A suíte de programas foi considerada por alguns especialistas melhor do que a versão original para Windows.

O desafio atual da unidade é adaptar-se ao novo sistema operacional OS X, lançado há um mês e meio pela Apple. "O ajuste tem sido lento, pois esse é um sistema totalmente novo", admitiu Browne.

93% das invasões dos hackers são causadas por erro humano

Segunda-feira, 07 de maio de 2001 - 11h59

SÃO PAULO - Os erros humanos estão facilitando muito a vida dos hackers. Para se ter uma idéia, em 93% das invasões corporativas, os hackers se aproveitam de debilidades causadas por erros humanos nas configurações dos sistemas, segundo estudo da Computer Security Institute.

A pesquisa mostrou que em 49% dos ataques analisadas, os invasores se aproveitaram de falhas de segurança no firewall da empresa provocadas por má administração, 7% pela falta de uso de tecnologias adequadas e, nos outros 44% dos casos, pelos dois motivos.

O estudo cita o exemplo do ataque à Microsoft, em outubro do ano passado, quando um hacker atacou os computadores internos da empresa. Segundo a Computer Security, a própria Microsoft admitiu que houve realmente um erro humano que permitiu a invasão.

Fernanda Bottoni, de INFO Exame

Site faz comparação de tarifas telefônicas

Segunda-feira, 07 de maio de 2001 - 14h30

SÃO PAULO - Fazer um 21, um 31, um 15, um 23 ou um 89? Para saber qual a tarifa mais barata na hora de fazer uma ligação interurbana os internautas já podem contar com o Comparatel (www.comparatel.com.br) que informa o preço de todas as operadoras que atuam no Brasil.

O site acaba de ser criado e leva em consideração vários fatores na hora de fazer a comparação, como duração da conversa, distância, horário e dia de semana.

Para utilizar o serviço basta informar o destino, a origem, o horário, a data e o tempo da ligação. O resultado aparece em forma de gráficos informando exatamente o valor das operadoras. Essa comparação pode ser para qualquer destino local, nacional, internacional ou móvel.

Silvia Balieiro, da INFO Exame

Criador do I Love You está desempregado, diz WSJ

Segunda-feira, 07 de maio de 2001 - 12h29

SÃO PAULO - Onel de Guzman, o rapaz filipino criador do I Love You - aquele vírus que, há um ano, infernizou milhões de usuários de computadores em todo o mundo - ficou internacionalmente famoso. Mas hoje passa seus dias assistindo TV e jogando videogame.

O The Wall Street Journal publicou hoje uma matéria sobre a quantas anda a vida do criador de um dos piores vírus de todos os tempos - não tanto pelos estragos, mas por ter atolado a caixa postal de milhões de pessoas ao redor do mundo. De acordo com o jornal, as empresas de informática das Filipinas têm receio de contratar os serviços do garoto de 24 anos e a faculdade de computação em que estudava não está interessada em tê-lo de volta.

Em entrevista ao jornal, Guzman ainda se mostra cauteloso ao falar sobre como o vírus se propagou e diz que a culpa poderia ser de um de seus amigos, que teria acidentalmente soltado o I Love You a partir de um computador da casa de uma de suas irmãs. Afirma ainda que seu único interesse, na época, era criar um programa "educacional" para roubar senhas que permitissem a qualquer pessoa navegar gratuitamente pela web.

Hoje, Onel de Guzman vive na casa de uma outra irmã em Cavite, uma província a poucos quilômetros de Manila, onde foi preso, e evita sair de casa por temer que a polícia ainda esteja à sua espreita. Depois de ignorar uma série de convites de trabalho, sua vida não parece muito emocionante: "Eu jogo muito PlayStation e assisto o Discovery Channel", afirmou ao WSJ, completando: "Gostaria de conhecer Bill Gates e trabalhar para a Microsoft".


 

Last modified: maio 27, 2001