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Quem me conhece sabe que eu sempre levei a música como algo além de um simples hobby. É aquela atividade capaz de me fazer esquecer da vida e de todo mundo, o que em certas ocasiões não é má idéia... mas até pelo fato de meus pais serem afinados e sempre terem apresentado a música como um bom relaxante, foi natural encontrar aí um caminho bastante sedutor. E nesse caminho ainda tenho muitos quilômetros a percorrer... mas poucas linhas não são suficientes para expressar as histórias que vivenciei acompanhado por um bom barulhinho! Mas isso eu conto melhor aqui. A informática (como atividade
mais séria) aconteceu pra mim por mero acidente. É claro
que eu já venho lá dos tempos do Apple Sinclair, do TK85
e do MSX... mas antes do PC emplacar eu não estava muito aí
não! Sempre gostei muito da área, e quase enveredei por
caminhos mais exatóides.
Pois é, há uma coleçãozinha de selos ocupando
lugar em meu armário... não, não é bem assim.
Comecei a me interessar por filatelia em 1981, quando um dia uma carta
comercial qualquer trazia um belo exemplar comemorativo, de 12 cruzeiros,
homenageando a Biblioteca do Exército. Concordo plenamente
que, em matéria de cinema, minha irmã Juliana dá
de de 100 a zero em mim. Cada macaco no seu galho, não é
mesmo? Mas posso dizer que depois da música, o cinema é
meu segundo “vício cultural”... Tratar o cinema, sua história
e suas obras como uma fonte de inspiração é pra mim
algo bastante natural. Puxa vida... quem
me visse munido de meus binóculos, cada um com potentes lentes
de 6 graus para miopia cada uma, imaginaria um leitor assíduo de
livros, livros e mais livros. Mas a realidade não é bem
assim. Minhas atuais lentes de contato condizem mais com meu relaxo. Vontade
é o que não falta, mas no dia-a-dia a gente se torna um
tanto relapso quanto a esse tipo de hábito. Até parece
que viver fechado numa apezinho de Moema é motivo pra não
se gostar de bichos. Se bem um par de gatos não dá lá
muito trabalho... olha que eu até relutei, mas sabia que valeu
a pena? Por incrível que pareça o Nermal, a Tigrinha e a
Tina me dão muito menos dor de cabeça do que os lebistes
que criava na sala de estar tempos atrás. A vantagem é que
meus peixinhos não roíam os sapatos, não miavam às
duas da manhã, não roubavam presunto da mesa do café,
não galopavam pelo corredor fazendo tec-tec com as unhas no assoalho
às quatro da madrugada... mas sinceramente, acho que não
fiz mal em trocar os peixes pelos felinos. |
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