Metal Head

666 - ENTREVISTAS "Metal Head" - 666


Entrevista coletiva feita no Brasil



Estas declarações foram dadas em uma entrevista coletiva. Conheça um pouco mais da vida de Marilyn Manson

Sobre se o processo de composição e a pré-produção do último album, o Antichrist Superstar, diferiu dos discos anteriores...

"Não. Esse álbum foi escrito quando estávamos em turnê, inspirados em sonhos e pesadelos que eu estava tendo. Levamos para o estúdio e tentamos trabalhar da melhor forma possível."

Sobre os protestos religiosos que fizeram contra ele...

"Para algumas pessoas parece ser mais fácil falar sobre suas crenças do que viver. Se alguém representa a igreja deveria também representar suas crenças, tal como ame seu vizinho e não julgue para não ser julgado."

Sobre se ele não tem medo da ira de Deus...

Deus e o demônio são duas faces de todas as pessoas. Se você confiar na ira, é a ira em você mesmo. Tenho muitos elementos de muitas religiões incorporados no que acredito.. Nenhum deles representa a crença em Deus ou no demônio. É a combinação de dois, como Marilyn Manson."

Sobre a grande lição que ele teve sendo produtor do último disco...

"Como usar drogas."

A mesma perguta anterior, sob o aspecto musical...

"Como usar drogas."

Sobre a construção do nome em cima de Marilyn Monroe e Charles Manson...

"Há elementos de beleza, glamour, Hollywood, e de questionamento, escuridão. É o contraste."

Sobre a evolução do seu trabalho de uma maneira geral...

"Eu não me considero apenas um músico, mas sim um artista."

Sobre até onde a performance é um marketing ou se ele é realmente um feiticeiro...

"Toda arte é mágica, se você for esperto o suficiente, da forma que você influência os outros, da música que você faz e como ela atinge as pessoas."

Sobre o sucesso na mídia...

"É uma coisa que eu já havia previsto e já tinha escrito isso no álbum. O álbum tinha a ver com o passado e o futuro e tudo o que aconteceu no meio."

Sobre ter lançado um disco em 96 com uma música gravada em 97...

"É uma simbologia de tirar idéias de passado e futuro, no dia em que tocamos esta música, criou-se uma unidade entre o passado e o futuro. E de uma forma mágica estabeleceu a união entre o passado e o futuro e do que eu havia previsto isso."

Sobre a apresentação como atração principal no MTV Awards...

"O que é irônico é que eles censuraram a palavra asshole (tradução: 'cuzão') mas mostraram minha bunda. Isso é para ser esperado da televisão."

Sobre se ele morrer, também é o final da banda...

"Existem muitas possibilidades e eu nunca me afunilarei apenas para uma. Existe muita energia nas pessoas, pode ser a alma, e isso não morre. Eu não acho que isso morra."

Sobre os boatos da participação dele no seriado Anos Incríveis...

"Até aqui na América do Sul vocês sabem disso? Eu fazia a Winnie Cooper. Mas tive meus seios cortados. Embora não ache que ela tinha seios."

Sobre se ele é o futuro do heavy

"Eu não acho que o futuro do heavy está nas minhas costas porque nossa música apenas representa o espírito do que foi o heavy metal. Musicalmente acho que nunca fomos heavy. A música que estamos criando não pode ser limitada a ser pesada ou não."

Sobre a lenda de que ele teria tirado duas costelas e fumado ossos humanos...

"No fundo não existe diferença entre a verdade e a mentira, porque se você acreditar numa mentira ela acaba se tornando uma verdade. Então mesmo que eu diga se isso é verdade ou não, as pessoas vão continuar perguntando à respeito. Vocês devem usar sua própria inteligência para interpretar se isso é verdade ou não. Fumar ossos pode dar dor de cabeça."

Sobre o tipo de som que ouve em casa...

"Eu não tenho casa, mas eu ouço Pink Floyd, David Bowie, e gosto do novo álbum do Radiohead. David é uma inspiração para mim."

Sobre o homosexualismo...

"Você está me propondo algo? Depende. Você pode experimentar muita coisa com o seu corpo, mas o que está dentro do seu coração é o que determina. Em outras palavras, se você chupasse meu pau e não me amasse você não seria gay."

Sobre como ele classifica o som da banda...

"Isso é trabalho de vocês."

Sobre a experiência de poder produzir uma banda...

"Eu não conheço nenhuma banda nesse momento, mas estaria interessado em tentar. Sempre estive envolvido na produção de discos, o que deverá acontecer também com o próximo."

Sobre o tempo gasto diariamente para se maquiar...

"Dez minutos. As mulheres demoram muito."

Sobre o estouro do techno, da música eletrônica...

"É a mesma coisa que o disco nos anos 70. E vai morrer. E todas as bandas vão ficar numa fila de desempregados."

Sobre o risco de ser um novo moralista...

"Corro o risco de me tornar um novo moralista porque toda vez que você começa a quebrar as estruturas de um cristianismo, você tem que criar outas."

Sobre o uso da indústria fonográfica para dominar o mundo...

"Eu não quero conquistar o mundo. Apenas entretê-lo."

Se ele teme algum tipo de atentado...

"Só de mulheres! Elas são muito perigosas, elas querem nosso dinheiro."

Sobre os fatores que ocorreram na adolescência e que influenciaram no artista que é hoje...

"Há muitas coisas. Acabei de escrever um livro sobre o crescimento e ele estará pronto em fevereiro."





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