Com
certeza uma das grandes dificuldades para alguns bodyboarders
é na hora de escolher sua prancha.
Já foi a época que só existia um ou dois modelos
disponíveis no mercado. Atualmente, além dos modelos
tradicionais, pode se encontrar bodyboards com designs e
material de bloco super inovadores.
É verdade que não se tem à quantidade de marcas e modelos
como no exterior (Austrália, Havaí ou Califórnia), mas já
se podem encontrar uma maior quantidade de pranchas com
qualidade.
Neste mês tentaremos ajudar o atleta a escolher melhor
sua prancha. Basicamente, cinco tópicos compõem a estrutura
de um bodyboard: TAMANHO DA PRANCHA, WIDEPOINT, TIPOS DE
BORDA, TIPOS DE RABETA e ROCKER. Abordaremos os seguintes tópicos:
TAMANHO
DA PRANCHA
A escolha do tamanho do bodyboard é fundamental para
que não haja desproporções entre o atleta e a prancha.
Segue uma tabela relacionando a altura do atleta com o
tamanho do bodyboard.
ALTURA DO ATLETA
COMPRIMENTO
DA PRANCHA
1,45 a 1,55 m
|
0,99 a 1,01 m
|
1,56 a 1,65 m
|
1,02 a 1,03 m
|
1,66 a 1,79 m
|
1,04 a 1,05 m
|
1,80 a 1,90 m
|
1,06 a 1,08 m
|
Vale lembrar que esta recomendação de tamanho de
prancha pode não ser obedecida rigorosamente, já que cada
atleta tem preferências e performances diferentes.
WIDEPOINT
Do inglês wide (largo) e point
(ponto), é o ponto mais largo da prancha. Está localizada
entre o nose (bico) e o meio do bodyboard, localização esta
que varia de modelo para modelo.
Basicamente, o widepoint próximo ao bico beneficia os
atletas que surfam deitado, além de dar boa projeção de
velocidade na onda.
O widepoint mais para o meio da prancha também é
indicado para aqueles que surfam de drop-knee (joelhos). A
localização do widepoint no meio da prancha não proporciona
tanta velocidade na parede, mas dá melhor projeção na
cavada.
ROCKER
Rocker é a curvatura da prancha. A escolha de um
bodyboard com pouca ou muita curvatura depende exclusivamente
do atleta.
Para aqueles que gostam de ondas rápidas, longas e
tubulares é recomendável uma prancha com flat rocker, ou seja, sem nenhuma curvatura. A prancha com esta
característica dá maior velocidade no drop, na parede e
principalmente nas manobras que exigem velocidade, tais como:
A.R.S., Back Flip, 360º aéreo, Rollo Aéreo e o próprio Aéreo.
Já para os bodyboarders que preferem ondas cheias que
não requer muita velocidade, pode-se adquirir uma prancha com
leve curvatura. Porém algumas manobras ficaram mais difíceis
de serem executadas e outras tornar-se-ão mais fáceis.
As informações que foram dadas nos três tópicos
abordados não significam que todos devem segui-las. São
recomendações para que vocês tenham uma idéia das inúmeras
variantes que se fazem presentes num simples bodyboard.
No mês que vem, serão abordados os tipos de borda e
de rabeta, dois itens super importantes no bodyboard.
Evandro Kinosita
Responsável
pela O.P.B.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|