E ao ser aberta, deparo-me ainda com tua ingenuidade Teu simples modo de ver e viver essa tão pacata vida. Teus olhos claros refletem o anseio de uma alma límpida, O brilho e o encantamento em sua mais nobre sutilidade Mas não é só isso que quero ter e ver em ti. Ao inspirar Te aspiro e te trago até mim, até então em inocência. Te quero vida vivida, sem medos, te quero experiência. Quero teus sonhos e a tua vontade mais certa de errar Para fazer-te complexa, plena e preparada para escolher Teu caminho, e dirigir a ti própria em constância segurança Nos teus desejos mais secretos, na tua harmonia incoerente E na tua arte de se fazer malícia viver e morrer intensamente Nessa limitada imensidão que, para o mundo, te fez mudança Onde, através de tua curiosidade de menina, te mostrei mulher. Amanda* - 20 de junho, 1999 |