NAVEGA EM TÃO BELO CÉU ?

Navega e quase enlouquece
O inquieto menestrel,
Num canto que não arrefece
Na balbúrdia do povaréu.

É isso que acontece
Nessa Torre de Babel,
Papos com quem se conhece,
Com gente vagando ao léu.

E é isso que me apetece:
Conversas sob esse véu.
A alma não esmorece,
Desliza em tão belo céu.


Armagedon - 07/05/99




Clique na figura para ler o próximo poema do Armagedon