Menu


Principal
O Sol
O Projeto
Observações
Agradecimentos
OBSERVAÇÕES SOLARES 1999


O Sol

O Sol é a estrela central do Sistema Solar, e é ele quem emite toda luz e calor necessários para a vida na Terra. Seu diâmetro é mais de 100 milhões de vezes maior que o da Terra. Sua massa é 333 mil vezes a da Terra. É basicamente composto por hidrogênio e hélio, que são os responsáveis pelas reações nucleares que geram toda a energia irradiada. Está a 8 min/luz da Terra. Sua temperatura varia, conforme a camada, de 6 mil graus até 20 milhões de graus.

O Sol é dividido em três partes: fotosfera (esfera luminosa), de onde são originados a maior parte do calor e da luz. Nela estão localizadas as manchas solares, objetos de estudo deste projeto (serão explicadas mais a frente); cromosfera (esfera colorida), camada de gases localizada acima da fotosfera; e a coroa, que é uma pequena camada de luz cor de pérola, pode ser vista durante eclipses totais do Sol.

Por muito tempo, até o descobrimento das reações nucleares, tentou-se formular teorias para a origem da energia produzida pelo Sol, e por meio de eliminação poderemos chegar a conclusão correta:

  • É impossível a teoria de reações químicas, pois, mesmo com a mais energética combinação química (hidrogênio e oxigênio), em menos de 200 anos o Sol se acabaria.
  • Em 1848, o físico alemão Robert von Mayer propôs a hipótese de que o Sol se aliementaria da energia cinética produzida pelo choque de asteróides que caíssem em sua superfície, porém tal chuva de matéria pertubaria a órbita dos planetas.
  • Seis anos depois de von Mayer, o astrofísico, também alemão, Helmholtz propôs a hipótese de energia gravitacional produzida pelas partículas solares ao se aproximarem umas das outras, sob a ação da gravidade, porém, Lorde Kelvin calculou para justificar esta hipótese o Sol teria que ter uma redução anual de 45 m em seu diâmetro, logo, o Sol, a milhões de anos atrás, teria que ter um diâmetro muito superior ao atual, o que é impossível, segundo o equilíbrio do meio físico terrestre da mesma época.
No Sol, as reações acontecem assim: 4 núcleos de hidrogênio se transformam em um de hélio; se forem transformados apenas 1g, liberará aproximadamente 300.000 kwh/h.

A Morte do Sol

Uma estrela nasce de forma semelhante aos planetas, a única diferença está nos elementos formadores delas. O nascimento acontece assim: em uma região onde há muito gás e poeira (na nebulosa do Orion, por exemplo), pela ação de forças, vão se formando agrupamentos com concentração de energia muito alta, até que comecem a gerar energia própria; nasce uma estrela.

Como os elementos que formam uma estrela não vão existir para sempre, isso quer dizer que a estrela morrerá. Mas a morte de uma estrela é um fenômeno que varia de uma estrela para outra, segundo suas características:
 

  • 1ª Hipótese - Estrela com Massa entre 0,8 e 11 Sóis*: a estrela cresce centenas de vezes o seu tamanho, virando uma gigante vermelha, até que explode, perdendo sua camada gasosa, e depois só sobrará uma estrela central, uma anã branca, que já não tem mais combustível. Uma estrela desta classificação tem um tempo de vida de aprox. 20 bilhões de anos.
  • 2ª Hipótese - Estrela com Massa entre 11 e 50 Sóis*: a estrela cresce centenas de vezes seu tamanho, virando uma gigante vermelha ou azul. Se tiver virado uma gigante azul, depois se transforma em uma vermelha e explode, jogando toda sua composição, virando uma supernova, e depois, transforma-se em uma estrela apagada, chamada de estrela de nêutrons. Uma estrela desta classificação tem um tempo de vida de aprox. de centenas de milhões de anos.
  • 3ª Hipótese - Estrela com Massa superior a 50 sóis*: essas estrelas com muita massa tornam-se supernovas ao esgotar seu combustível. Elas implodem sobre si, formando um grande campo gravitacional que distorce aquela região do universo.
Como visto acima, o Sol é uma estrela pequena, apesar de parecer um pouco grande, por sua proximidade, e ele se encaixa na primeira hipótese. O Sol ainda viverá aprox. 15 bilhões de anos e depois aumentará seu tamanho e irá "engolir" Mercúrio e Vênus, enconstando na Terra, e ao expulsar sua camada gasosa, virará uma anã branca, menor do que a nossa Lua.

Estudos mostram que não haverá vida na Terra quando isto acontecer, pois ela começará a se extinguir quando o Sol iniciar seu processo de "morte".

Fontes: 

  • NICOLINI, Jean.Manual do Astrônomo Amador.
  • BARROS, CALDAS, FARIAS e NASCIMENTO. Apostila do IX CIAst - 1999