Acusado no início de ser uma mera invenção mercadológica, O Stone Temple Pilots conseguiu colecionar elogios de críticos e admiradores, alguns inusitados, como o vocalista do Prodigy.

Formado na Califórnia (o que reforça ainda mais a ojeriza dos puristas do Grunge) a banda iniciou uma carreira de sucesso logo com seu primeiro álbum, Core (seis milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos). Nele, estão contidas músicas como Creep e Plush. O sucesso foi tão grande que no Video Music Awards de 1993, a banda abocanhou o prêmio de revelação, quando concorrera com o Pearl Jam.

Seu segundo álbum, Purple, deu seqüência a trajetória de êxitos da banda com canções como Big Empty (presente também na excelente trilha da película O Corvo). Entretanto, isso iria mudar com o terceiro disco, Tiny Music-Songs from the Vatican Gift Shop.

Mesmo sendo aclamado como "estranhamente brilhante" pelo crítico do New York Times, o álbum não foi bem devido aos problemas com drogas do vocalista Scott Weiland, diversas vezes internado em clínicas de reabilitação, chegando a fugir de algumas.

O puritanismo americano foi tanto que algumas rádios estadunidenses chegaram a banir o grupo da programação.

Após isso, o vocalista do grupo lançou um mal-sucedido disco solo. Os outros integrantes da banda montaram o Talk Show, um fracassado projeto paralelo.

No final de 1999, o grupo lançou um novo disco batizado preguiçosamente de number four. A banda acabaria em seguida.

Mais sobre o STP aqui.