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Modelos
de Perfeição
Construção
de Veículos em Miniatura
Nas
fotos seguintes pode-se ver que este método também foi utilizado
para se criar miniaturas de grande tamanho para o filme Guerra nas
Estrelas - A Ameaça Fantasma. Na primeira foto pode-se notar
os escultores trabalhando em blocos de isopor para criar as formas do
tanque.

Na
segunda foto, veja que foi tirada uma cópia do tanque de isopor
e feita possivelmente em fibra de vidro. Note que que ele está
prestes a receber a pintura.

Já
na terceira foto, podemos ver o tanque já devidamente pintado.

Na
foto abaixo você pode ver uma miniatura de nave para a série
Jornada nas Estrelas e que foi construída usando-se a técnica
do entalhe.

Um
outro material também usado como entalhe é a madeira, geralmente
madeiras semelhantes ao pinho (ou pinus) que é a madeira do pinheiro.
No exterior uma madeira muito usada e que se parece com o pinho é
a jelutong. Observe nas figuras abaixo uma nave feita pelo modelador
Martin Bower.
 
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Para
o filme Independence Day, as cenas das naves alienígenas
voando foram obtidas usando 2 técnicas. Para as cenas em
a nave é vista de longe ou é vista em conjunto com
o seu esquadrão, foi usada a computação gráfica,
ou seja, naves geradas por computador. Já para as cenas em
que a nave alienígena era vista mais de perto, foram usadas
miniaturas cujos movimentos foram conseguidos por controle de movimento.
As miniaturas de naves alienígenas tinham 60 cm e envergadura,
foram construídas com fibra de vidro e tinham o para-brisa
feito de Lexan, um vidro a prova de balas.
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Para
o filme Starship Troopers foram usadas miniaturas para constituir
a esquadra espacial. Para isso a Sony Pictures Imageworks
construiu miniaturas desde 15 cm até a nave-mãe Roger
Young de 54 metros. Todas elas foram filmadas contra um fundo azul
usando a técnica de controle de movimento.
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Uma
das cenas finais do filme Heróis Fora de Órbita
mostra a nave com a tripulação aterrisando e invadindo
um salão onde estava sendo realizada uma convenção
de Ficção Científica. Para isso a equipe da
ILM, sob a supervisão de Bill George, usou
miniaturas da nave e do salão na escala 1:5.
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Algumas
das cenas mais impressionantes do filme Supernova são
aquelas em que aparecessem a nave Nighttingale. Grande parte destas
cenas foi obtida usando-se uma miniatura desta nave, enquanto que
em outras a nave foi gerada em computação gráfica.
Sob a supervisão de Mark Stetson da Digital Domain,
uma equipe de 25 pessoas passou 8 semanas construíndo uma
miniatura da nave com 6 metros de comprimento, feita de aço,
acrílico e plástico. O aço foi para a estrutura
que suportaria a nave.
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Na
série da década de 60, SuperMarionation, de
Gerry Anderson, as naves e outros veículos eram geralmente
feitos a partir de madeira balsa. Em alguns casos eles faziam de
madeira balsa para depois tirar moldes em gesso ou de borracha para
se criar cópias em fibra de vidro ou resina de poliéster.
Eram pintados com tintas automotivas e passavam verniz de celulose
usado para se pintar carros. Letras e números eram de adesivos
Lettraset. A maioria deles era envelhecida para dar mais realismo.
Certos painéis eram pintados com tons mais claros ou mais
escuros para parecer que foram retocados. Tinta preta em spray era
usada em áreas deque seriam de exaustão (turbinas).
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Para
o filme Always, os aviões A-26 tinham fuselagem de
isopor revestido com fibra de vidro e asas feitas de madeira.
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A
nave original da série Jornada nas Estrelas, tinha
3,63 metros de comprimento, O disco era feito de plástico
formatado a vácuo e mantido fixo com reforços de madeira,
tendo 1,5 metros de diâmetro e 7,62 cm na parte mais externa.
A maioria da estrutura era feita de madeira (tipo pinho ou pinus).
Foi pintada com lacas não brilhantes para não interferir
no processo de filmagem (Tela Azul). A nave pesava cerca de 990
Kg e custou cerca de 3.000 dólares para ser feita e outros
3.000 dólares para se montar as luzes internas.
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Para
o filme Duro de Matar 2, foram feitos aviões em miniatura
de F-4 Phantom. Eles eram construídos de fibra de vidro e
alumínio e com asas de interior de madeira. Tinham fiação
interna para as luzes e que eram controladas por controle remoto,
assim como para o trem de aterrissagem.
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Para
o filme Alive que fala da história de um acidente
de avião nos Andes, a ILM usou miniaturas do avião
e da montanha com que se colidiria. Para isso, eles construiram
uma miniatura de avião de 2,4 metros de comprimento. Como
o avião deveria se chocar com a montanha e se partir no meio,
perdendo também uma das asas, os modeladores construiram
esta miniatura com a parte de frente e de trás bastante reforçadas
e no meio da fuselagem seria enfraquecido para se quebrar facilmente.
Essa parte enfraquecida seria de plástico fino, folhas de
alumínio comum e arames finos de forma que ao se chocar,
se rasgaria e daria o aspecto de metal rasgado e retorcido.
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Nos
casos de aviões com muitas pequenas janelas transparentes,
como em miniaturas de aviões de passageiros, os modeladores
criam a fuselagem do avião em plástico transparente.
Assim, ao pintar o avião, basta deixar os espaços
das pequeninas janelas sem pintar, tamapando-os com fita adesiva.
Muito mais fácil do que construir cada uma das janelas em
separado com plástico transparente. Na foto abaixo você
pode ver um exemplo de um avião Concorde em que foi usada
essa técnica. Observe dentro da linha vermelha.
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Para
o filme de 007, Golden Eye, foi preciso construir alguns
MiG-29. As miniaturas de 2,4 metros de comprimento por 1,75 metros
de envergadura foram feitas de isopor coberto com fina chapa de
madeira balsa. Em seguida, os modeladores tiraram molde deste modelo
e fizeram cópias de fibra de vidro. Os aviões em miniaturas
tinham 11 servomotores (pequenos motores usados em aeromodelismo)
para acionar flaps, trem de aterrisagem e outros dispositivos. Após
a pintura eles usaram verniz de laca de celulose.
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Em
uma das cenas iniciais do filme A Rede, um avião Cessna
172 perde o controle e colide contra altas chaminés. Como
a maioria das colisões aéreas no cinema, esta cena
foi obtida através de miniatura. A miniatura do avião
foi cuidadosamente elaborada por Larry Jolly que já
tinha feito um modelo em escala 1:1 do avião a jato Harrier
no filme True Lies e miniaturas de helicóptero para
o filme Risco Total. Para A Rede, Larry construiu
um Cessna com detalhes precisos, 5 semanas antes das filmagens.
Os aviões foram construídos na escala 1:4, essa escala
relativamente grande ajuda a tornar o acidente de avião mais
realista possível, mas ao mesmo tempo, pequeno o bastante
para a equipe manusear e operar. A Larry Jolly Miniature Productions
é um negócio de família com 3 gerações
com diferentes habilidades. Eles construiram 2 Cessnas (1 era para
reserva). Primeiramente eles tiraram fotos de referência de
Cessnas de verdade. Eles construiram o avião em madeira e
espuma de uretano. Em seguida eles tiram moldes de fibra de vidro
e epóxi deste avião para fazer cópias do avião
em fibra de vidro (eram moldes de 40 partes do avião). Em
seguida pintaram com aerógrafo e passaram verniz de uretano
para dar brilho. Para fazer o vidro do pára-brisa eles esculpiram
em madeira esse pára-brisa e usaram o método de formatação
a vácuo para fazê-lo de plástico transparente.
Para permitir consertos rápidos, eles construíram
o avião em partes separadas e encaixáveis, assim,
se algo estragasse, basta retirar e colocar outro no lugar. Para
ficar ainda mais realista, eles fizeram em espuma de látex
(borracha) uma miniatura do piloto, sendo esculpido e pintado para
parecer com o ator. O modelo pronto pesa 11 Kg e tem 3 metros de
envergadura. O roteiro pede que uma das asas seja arrancada ao colidir
com a chaminé. Para isso, eles cortam uma das asas, a prende
novamente, mas de forma mais fraca. Isso facilitará se quebrar
conforme o planejado. Papel alumínio é colocado na
parte interna desta asa que quebrará, para dar a idéia
de metal rasgado.
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Para
o filme Força Aérea Um, a empresa encarregada
dos efeitos especiais, Boss Films, gastou 3 meses para construir
22 miniaturas de aviões. Para convencer o público
de que estes objetos são reais, minipilotos que moviam a
cabeça foram feitos para serem colocados nos cockpits. Observe
no esquema animado abaixo, que o cilindro verde representa um motor
que gira uma polia situada abaixo do minipiloto e que está
ligada a um eixo giratório que move a sua cabeça.
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No
filme Risco Total, um helicóptero colide com um penhasco.
Para fazer essa cena, o supervisor de efeitos especiais, Neil Krepela,
decide realizá-la com miniaturas. A miniatura de helicóptero
está na escala 1:6. Foram feitas 3 cópias do helicóptero
em fibra de vidro. |
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