1166 ![]() 1653
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Com a decadência do Império Romano sofreu o jugo dos Godos e Arabes, a quem foi conquistada por D. Afonso Henriques em 1166 e caindo novamente em poder dos infiéis, libertou-a seu filho D. Sancho I em 1200. Outra vez perdida foi reconquistada por D. Sancho II em 18 de Julho de 1226, mandando-a reedificar e povoar, por isso as sucessivas guerras a tinham arruinado. No título em que lhe deu foral, concedeu-lhe iguais previlégios aos usufruidos pela cidade de Évora, sendo elevada á categoria de cidade por El-Rei D. Manuel em 1523, e á de sede episcopal no reinado de D. Sebastião, por Pio V em 1570, dignidade que deixou de ter em 1882. Elvas foi sempre o objectivo dos nossos vizinhos Espanhóis, que muitas vezes a cercaram e a atacaram sem conseguirem obtê-la á viva força. As mais renhidas lutas, sem contar com as da primeira dinastia, tiveram lugar durante os primeiros tempos do reinado de D. João I, em que se obraram prodígios de valor e no reinado de D. João IV. Em 1653 um exército do Comando do Marquez de Terracusa foi repelido depois de 8 dias de cerco. Em 1658 foi novamente sitiada pelo Marquez del Carpio com um exército de 14.000 Infantes e 5.000 Cavaleiros, sendo derrotado pelo invicto Conde de Cantanhede (depois Marquez de Marialva) que de Estremoz voa em socorro da Praça, em 14 de Janeiro de 1659, na memorável Batalha das Linhas de Elvas. |
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