Dia 15 de Janeiro de 1941, Elvas assiste á
sua primeira velada de armas, cerimonia sem grande espectáculo preparando os primeiros
escutistas elvenses para receber o espírito de Badden
Powell. Forma-se o Agrupamento 157, liderado pelo Padre Mateus
das Neves, um grande condutor de Homens e o primeiro a mostrar as maravilhas do escutismo
aos jovens elvenses. Alguns anos depois o Agrupamento perde um pouco da sua força. Com a lamentável saída do Padre Mateus das Neves que por razões que desconhecemos teve de abandonar o 157, mas podem acreditar que foi com um grande pesar para este, e o 157, sem um dos seus pilares foi-se consumindo aos poucos. Mas, no final da década dos cinquenta inicio dos sessenta, eis que aparece outra pessoa possuida pela magia do escutismo, Manuel Bagulho, com a sua entrada na sociedade elvense, o espirito escutista renasce e é criado o Agrupamento de Elvas. Um novo líder, precisa de um novo líder
espiritual, eis que aparece o Padre Acácio Marques, com nova liderança e com novos
elementos, o 158 começa a despertar a atenção dos jovens elvenses, que não são
capazes de deixar de lado a grande família do escutismo, e assim formam-se os novos
pilares do 158 que ainda o mantêm em pé. |
Eis que chegam os anos setenta, com o novo chefe de Agrupamento, Chefe Henriques Calado e logo de seguida o Chefe Lopes da Silva ajudado pelo Pereirinha, a Nelinha, a Bibi e a Manuela Caldeira fazem todos os possíveis pela continuação do 158, mas a desmotivação dos jovens, a politica do país e a falta de uma sede provocam uma espécie de hibernação do Agrupamento. |
Os oitenta. Já num passado recente,
começa uma formação de chefes que quase se manteve até aos nossos dias, com o Padre
António Nabais como assistente e com Francisco Rodrigues, Tomé, Helder, Céu, a Nelinha,
a Carlota e o João Nuno, conseguem tornar os escuteiros uma segunda família para os
jovens. Só que nem tudo pode ser perfeito e o único problema que se depara é a falta de
sede, a Rua da Pedra, a Rua da Cadeia, a Rua Eusébio Nunes, a Casa de São Paulo, A
Igreja da Nazaré, o antigo Edifício dos Correios são os exemplos dos locais por onde
passou o Agrupamento 158, e finalmente o Parque da Piedade em conjunto com a Base dos
caminheiros localizada ao pé da Igreja da Sé, mas com o sonho de uma nova sede no
coração, sonho que talvez se esteja prestes a realizar. |
Anos noventa, hoje o 158, com o João
Nuno e o Tomé à frente do Agrupamento, conseguem manter uns poucos escuteiros que devido
ao seu amor pelos ensinamentos de B.P. mantêm o Agrupamento e trazem novos elementos.
Estes tornam-se o motor da expansão do 158, apenas com uma vintena de elementos o 158
começa a destacar-se na sociedade elvense, com a sua presença nas procissões e em
alguns acontecimentos da cidade, mostrando que existe alguém capaz de dar sem pedir nada
em troca, coisa muito rara nos nossos tempos. A entrada de Silvia Pereira, pouco depois do
Chefe Jorge, o Quim e a Fátima, o Minga e por fim o Chefe Caetano, com esta equipa de
chefes o 158 tem o seu Boom, chegando quase a duzentos escuteiros, o Agrupamento é um dos
melhores da região, não só pelo numero de escuteiros mas como pela qualidade. |
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A saída da Silvia, do Chefe Minga e do Chefe Jorge provocaram algumas baixas na direcção do Agrupamento, mas nada que o Agrupamento 158 não aguente. Agora, chegou outro tempo de mudança para o 158, com a saída do João Nuno de Chefe de Agrupamento e com a promessa da Luisa, da Paula, do Bruno, do Zeca, do Luis, da Clara, das Margaridas, do Henrique, do Charreu e da Rosário, injecta-se sangue novo na chefia e um grande impulso em direcção ao futuro. Em conjunto com o Tomé, o Quim, a Fátima, o Chefe Caetano e como assistente o Padre Bento preparam-se os escuteiros para um constante desafio, o de viver a vida como escutas e cristãos. |
Esperamos que consigam, pelo menos, igualar o grande trabalho feito pelos anteriores.
Os Princípios, a Lei, e a Promessa do Escuta
Princípios
1º O Escuta orgulha-se da sua fé e por ela orienta a sua vida.
2º O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão
3º O dever do Escuta começa em casa
Promessa |
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O nosso Agrupamento pretence ao |
Secção | Idades | Chefes | Elementos |
Alcateia de |
6 aos 10 anos |
Fátima, Margarida M., Margarida V., Clara, Henrique, Zeca |
50 |
Grupo |
10 aos 14 anos |
Tomé, Rosário, Bruno, Charréu | 30 |
Grupo |
14 aos 18 anos |
Quim, Caetano, Paula e os Caminheiros Meira e Dario |
10 |
Clã de |
18 aos 22 anos |
Luisa, Luis | 15 |
O conteúdo desta página é o contributo de
José Carlos Rodrigues.
Reproduzido em 27Abr97.
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© 1997 LP - Última actualização em 07-03-1999