Papinha
DEFINIÇÕES SOBRE NUTRIÇÃO
A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, principalmente sobre sua saúde, sua capacidade de trabalhar, estudar e divertir-se, sua aparência e sua longevidade
Nutrição é a ciência que estuda a modificação dos alimentos dentro do corpo, suas funções e suas relações com a saúde e a doença.
O profissional nutricionista tem como meta a promoção e a prevenção da saúde da população por meio de um alimentação balanceada, garantindo todos os nutrientes necessários.
Nutrientes são substâncias encontradas nos alimentos, ou seja, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e água. Cada uma dessas substâncias possui uma função específica no organismo.
Proteínas: constroem e conservam o organismo. São chamados também de construtores.
Hidratos de Carbono: fornecem energia para o corpo, por isso são chamados de energéticos.
Gorduras: além de fornecerem energia, ajudam no transporte das vitaminas A, D, E e K através do organismo.
Vitaminas e minerais: têm um papel fundamental na vida das pessoas da infância à fase adulta e devem ser consumidos corretamente desde bebê. São substâncias essenciais, das quais o corpo necessita para diversos processos metabólicos.
Água: pode-se dizer que sem água não há vida, pois ela é o principal componente do organismo. A água participa da composição de todos os líquidos e células orgânicas, desempenhando diversas funções essenciais ao metabolismo normal.
Quando a quantidade de nutrientes não está suficiente no corpo, a criança passa a sentir alguns sintomas que merecem atenção: falta de apetite, perda de peso, irritabilidade, insônia, redução de desempenho físico e psicológico e apatia.
A falta de alguns nutrientes pode afetar consideravelmente a vida das crianças. Pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Saúde revelou que 10,5% das crianças com menos de 5 anos apresentam déficit de altura e 5,7% delas de peso. Isso acontece por causa da ausência ou da
reduzida quantidade de nutrientes.
A dieta na infância precisa ser a mais saudável possível, evitando assim a ingestão excessiva de guloseimas.
Para garantirmos o aporte de todos os nutrientes é necessário que consumemos todos os tipos de alimentos, que são qualificados do seguinte modo:
Carnes, leite e derivados, ovos;
Cereais (milho, arroz, trigo, aveia, centeio, etc.);
Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, amendoim, soja, etc.);
Feculentos (batata, batata doce, mandioca, mandioquinha, cará, inhame, etc.
Hortaliças (verduras de folhas: alface, agrião, acelga, almeirão, couve, escarola, espinafre, rúcula);
Legumes: tomate, cenoura, pimentão, rabanete, ervilha fresca, chuchu, pepino, jiló, beterraba, abobrinha, berinjela, palmito, etc.),;
Frutas
Água.
A seguir uma relação de dicas para melhorar o consumo alimentar de seu filho(a):
A criança precisa ter horários predeterminados para a ingestão de qualquer alimento. É comum dar mais importância para o café da manhã, almoço e jantar, deixando os lanches, biscoitos e as guloseimas sem padrão de horário.
É importante um intervalo entre as refeições de duas a três horas. A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família, pois assim reforçam os bons hábitos alimentares e a convivência familiar. Um criança que não tem intervalos razoáveis entre as refeições, ela se adapta a falta de horário, não se alimentando bem no almoço e no jantar.
Não oferecer alimentos entre as refeições. Quando a criança recusa a refeição principal, não se deve oferecer outro alimento no lugar, não forçá-la nem agradar-lhe. Neste caso, o melhor é aguardar mais meia hora ou uma hora e oferecer novamente a mesma refeição.
Diminuir os líquidos entre as refeições. Durante as refeições as bebidas precisam ser controladas, pois a criança troca facilmente a refeição por sucos ou refrigerantes. Os refrigerantes podem ser dados, mas sempre de forma limitada. Nos finais de semana, por exemplo.
Não recompensar nem ameaçar a criança que não come.
Ter firmeza e equilíbrio. Quando a criança se alimentar fora de hora ou comer, com freqüência, alimentos inadequados, pode ocorrer prejuízos no seu estado nutricional.
Colocar pouca comida no prato. O volume da refeição da criança de 1 a 6 anos deve ser adequado à sua pequena capacidade gástrica. Pratos grandes, além de não estimulá-la, trazem aversão, pois ela já se satisfaz só de olhar. O correto é colocar um pouco de cada preparação no prato, se ao final da refeição houver um pedido de mais comida, é conveniente servir uma porção menor do que a primeira.
Evitar artifícios para estimular a alimentação: aviãozinho, televisão.
Uma forma válida de estimular a ingestão de alimentos é elaborar pratos com alimentos não aceitos pela criança. Por exemplo com batata é possível fazer bolinhos, tortas ou batatas recheadas.
Evite alimentos muito energéticos antes das refeições. Criança que come biscoitos, sorvetes, doces, salgadinhos ou qualquer outro alimento, antes do almoço ou do jantar, rejeitará a refeição e solicitará algo para comer logo depois, estabelecendo um ciclo vicioso.
Os pais precisam dar exemplo de alimentação saudável: as crianças copiam os modelos alimentares dos pais e de pessoas que admiram. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorpora com o passar do tempo. Quando ela rejeita qualquer alimento, o melhor é não insistir, mas sim dar exemplos.
Modelo de Alimentação Saudável
PIRÂMIDE ALIMENTAR
Montamos uma pirâmide alimentar para que a mãe possa se orientar em como dosar os alimentos para propiciar uma alimentação sempre saudável e balanceada para seu filho. Veja abaixo:
Pirâmide Alimentar - Idade: 1 ano a 6 anos
Grupo 1 = cereais, massas, pães, raízes e tubérculos.
Grupo 2 = legumes e vegetais folhosos.
Grupo 3 = frutas.
Grupo 4 = carnes, ovos, nozes e leguminosas.
Grupo 5 = leite, iogurte e queijo.
Grupo 6 = açucares e gorduras.
Grupo 1 = cereais, massas, pães, raízes e tubérculos
Carboidratos - a base da pirâmide é composta de carboidratos. Para que a criança tenha a ingestão adequada de energia, é preciso que sua alimentação diária seja composta de seis porções de alimentos desse grupo.
Exemplo:
Café da manhã: pão
Lanche: fubá
Almoço: arroz e batata
Lanche: biscoito
Jantar: macarrão
Grupo 2 = legumes e vegetais folhosos
A criança deve comer pelo menos três porções desses alimentos por dia. Sopas, pastéis ou tortas de legumes ajudam a aumentar o número de alimentos desse grupo no dia-dia da criança.
Procure alternar o uso de legumes com vegetais folhosos. Por exemplo, um dia ofereça abobrinha e, no outro, couve, ora cozidos, ora crus.
Grupo 3 = frutas
É conveniente que a criança coma três porções de frutas diferentes diariamente. Caso fruta in natura não sejam apreciadas, salada de frutas e sorvete caseiros são boas opções. Para estimular o consumo de frutas, deixar as frutas à vista, levar a criança ao
supermercado e pedir a ela que ajude a escolher as frutas, fazer salada de frutas e colocar pequena porção de leite condensado, cremes ou sorvetes.
Grupo 4 = carnes, ovos, nozes e leguminosas
A criança deve comer de duas a três porções desse grupo diariamente. Basta incluir um pedaço pequeno de carne no almoço e no jantar, que pode ser substituído por ovos, frango, peru ou peixe. E adicionar uma leguminosa ( feijão, soja, grão-de-bico, lentilha ou ervilha) no
almoço ou no jantar.
Grupo 5 = leite, iogurte e queijo
Dois a três copos diariamente (500 a 750 ml) são suficientes. Podem ser simplesmente bebidos ou usados em diversas preparações, como sopas, purês, sorvetes, gelatina.
Grupo 6 = Gorduras e açúcar
Deve-se ter moderação com gorduras e açúcares. Recomendado 3 colheres (chá) de óleo vegetal em cada preparação e açúcar um dose diária de dois gramas por quilo de peso.
Vitaminas e Minerais
Além disso, temos as vitaminas e os minerais que são de extrema importância no complemento da alimentação. Veja abaixo as principais vitaminas e minerais, presentes nos alimentos e saiba qual o benefício que ela trás à saude de seu filho:
Vitamina A = Essa vitamina participa intensamente do crescimento e, além disso, aumenta a resistência contra doenças infecciosas.
De 4 - 6 anos = 500 microgramas de vitamina A ao dia.
Encontra-se no: leite integral, cenoura, abóbora, espinafre, vegetais verdes escuros, manga ou mamão ou laranja ou abacaxi ou tangerina.
Vitamina C = É importante para regular o funcionamento do organismo, protegê-lo de doenças infecciosas e melhora absorção de ferro. Até os 10 anos de idade para se atingir as recomendações é necessário a ingestão de ½ copo de suco de laranja ou um copo de suco de goiaba ou seis morangos ou suco de acerola.
Cálcio = Importante para a formação dos ossos. Para se atingir as recomendações de cálcio até os 10 anos é necessário a ingestão de três copos de leite ou iogurte (750ml). Outra opção é tomar dois copos de leite ou iogurte e incluir duas fatias de queijo.
Ferro = O ferro previne a anemia. Até os 10 anos, a criança precisa de 10mg/dia de ferro: dois pedaços de carne e 3 colheres de sopa de leguminosas ( feijão, lentilha ou ervilha). E ainda vegetais folhosos verdes, como o espinafre ou outra opção é o fígado de qualquer animal. Os alimentos enriquecidos com ferro, como leite e cereais, podem ser boas opções. Para melhor absorção de ferro, consumir com as refeições alimentos ricos em vitamina C.
|
Fonte: http://www.clubedobebe.com.br/
Visite também: