
Alan Moore
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Roteirista inglês nascido em 1952, estrou como cartunista, num jornal underground de Oxford chamado Backstreet Bugle. Suas tiras eram publicadas quinzenalmente. Seu primeiro êxito com o universo dos super-heróis foi ao promover o renascimento do Marvelman (antigo herói conhecido no Brasil como Jack Marvel), que acabou sendo rebatizado como Miracleman. Alan freqüentemente escrevia roteiros para gibis britânicos e começou a chamar a atenção dos editores norte-americanos quando fez Miracleman. Daí surgiu um convite da DC para que ele escrevesse a revista do Monstro do Pântano que, com a mão de Alan (e de desenhistas como John Totleben e Steve Bissette), desenvolveu uma linguagem muito revolucionária para leitores pouco sofisticados. O trabalho de Moore com o personagem (1983-1986) pode ser considerado o primeiro esforço no sentido de impor um estilo de narrativa que se tornou marca registrada do selo Vertigo. Três trabalhos que ele fez com super-heróis na DC também trouxeram essa marca. Na última aventura do Super-Homem antes das modificações que seriam trazidas por John Byrne ao personagem, Moore e o desenhista Dave Gibbons prestaram uma singela homenagem aos mitos criados pelos diversos artistas que criaram as aventuras de Kal-El durante as Eras de Ouro e Prata dos quadrinhos. Em A Piada Mortal, Alan e Brian Bolland recontaram a origem do Coringa, aleijaram Bárbara Gordon e, mesmo assim, contribuíram decisivamente para readaptar Batman aos anos 80. O mais marcante projeto desta fase, no entanto, foi a mini-série Watchmen (1986); onde o roteirista (novamente ao lado do desenhista Dave Gibbons) conta a história de um mundo como o nosso, onde os super-heróis não existem, e usar uniformes coloridos para combater o crime foi uma moda passageira nos anos 40. Em Watchmen, Moore considera que deu a sua opinião definitiva sobre o mito dos heróis e abandona o gênero. Depois de passar alguns anos dedicado a projetos autorais alternativos (como From Hell, Big Numbers e A Small Killing, todos inéditos no Brasil), ele retorna aos super-heróis, seduzido pelas polpudas ofertas da Image, para escrever a edição nº 8 de Spawn. Depois viriam Violator, Wild C.A.T.S., Supreme e muitos outros heróis, que poucos acreditavam que ele iria voltar a fazer. A exceção a essa regra foram os heróis do Universo 1963, que homenageavam de forma satírica o Universo Marvel e seus mentores. Curiosamente, Alan Moore chegou a desenhar histórias criadas em parceria com Neil Gaiman. Estas peças raras estão em poucas revistas underground do Reino Unido.
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Criado em 08/12/1997.
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