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TESTE DE HISTÓRIA
7º ANO
1 - Cidade – estado
“ Depois da morte de Egeu, Teseu (...), tal
como havia planeado, reuniu os habitantes da Ática em volta de um
único centro urbano e fez surgir um povo único de uma cidade
um conjunto de populações, até então dispersas(...)".
Plutarco, Vida de Teseu
1.1 – Completa o texto:
A
parte mais elevada da cidade – estado chamava-se __________________ e nela
ficavam situados ______________________________. Havia ainda a ________________
Local destinado ao comércio, convívio e manifestações
cívicas e religiosas.
1.2 – Refere a forma de organização política dos gregos após a sua formação.
2 – Explica os factores da emigração dos Gregos para outras
regiões das margens do Mediterrâneo.
3 – Lê os textos:
“ O cidadão tem a satisfação
de poder contribuir para a resolução dos assuntos públicos
como membro da assembleia popular, como juiz ou como membro do governo.
Em tempo de guerra, ele pega nas suas armas e torna-se num soldado, para
defender os seus familiares, a sua casa e as suas culturas.”
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso
“ Nós devemos interessar-nos pelos metecos
(estrangeiros) porque eles são a nossa principal fonte de rendimento;
na verdade, eles alimentam-se a si próprios, não recebem
nenhum salário da cidade e ainda pagam taxa de residência.”
Xenofonte, Económico
3.1 – Caracteriza cada um dos grupos sociais referenciados
no texto.
4 – Lê os textos seguintes:
Doc. A
“ A nossa constituição não
procura imitar as leis dos nosso vizinhos. Não os imitamos, somos
antes um exemplo para eles. O seu nome é Democracia.”
Discurso de Péricles – Séc. V a.C.
Doc. B
“ Existem, na espécie humana, seres
inferiores aos outros, tal como o animal em relação ao homem.
A guerra é um meio legítimo de adquirir escravos. Uma família
completa compõe-se de homens livres e de escravos.”
Pseudo-Xenofante, Governo dos Atenienses
4.1 – Explica o funcionamento da democracia ateniense.
4.2 – Partindo do Doc. B, justifica a afirmação:
“A democracia ateniense era imperfeita”
5 – Os Gregos eram politeístas. Refere as características
dos deuses gregos.
6 – Descreve os principais aspectos da educação dos jovens
atenienses.
7 - Assinala as afirmações verdadeiras com um V
e as falsas com um F
· A “pólis”, formada pela união
de várias tribos, era um importante centro político, religioso
e militar, com governo próprio e independente do das cidades vizinhas
· Todas as colónias gregas conservaram
os costumes, a língua e os deuses da metrópole, mas eram
politicamente independentes da Grécia.
· A tirania constituíu um rude golpe
para o poder da aristocracia e representou um importante passo para a instauração
da democracia.
· Drácon e Sólon foram tiranos.
· A democracia em Atenas foi instaurada no
séc. V a.C. por Sócrates.
1 – Qual era a situação política na Palestina na
altura em que Jesus Cristo nasceu?
2 – Lê os documentos:
DOC. A
Quando Jesus estava em casa comendo, eis que
muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se à mesa de Jesus e
dos seus discípulos. Vendo isto, os Fariseus diziam aos seus discípulos:
“Porque é que o vosso mestre come com os publicanos e os pecadores?”
Mas ele, que tinha ouvido, replicou: “ Não são as pessoas
sadias que precisam de médico, mas os doentes. Ide aprender o significado
desta palavra: É a misericórdia que desejo e não o
sacrifício. Com efeito, não vim chamar os justos mas os pecadores.”
Evangelho de S. Mateus (IX, 10-18)
DOC. B
Vós despojastes-vos do homem velho
com as suas obras e revestistes-vos do novo, o que caminha para o verdadeiro
conhecimento renovando-se à imagem do seu criador. Aqui não
há grego, nem judeu, nem circunciso, nem incircunciso, nem bárbaro,
nem cita, nem escravo, nem livre; não há senão o Cristo
que é tudo o que está em todos.
Epístola de S. Paulo aos Colossenses (3, 9-12)
2.1 – Resume o significado de diálogo transcrito
no documento A
2.2 – Resume o significado da citação
de S. Paulo transcrita no documento B.
2.3 – Com base nos documentos A e B, explica a novidade
da mensagem cristã.
2.4 – Quem eram os cristãos?
2.5 – Indica como estava dividido as tribos Judaicas.
2.6 – Como se explica a rápida difusão
do cristianismo?
2.7 – O que era o Tora?
2.8 – Qual o livro sagrado dos cristãos?
2.9 – Como reagiram as autoridades romanas face
ao cristianismo?
2.10 – Mostra a importância do Édito
de Milão para o cristianismo.
3 – Define os seguintes conceitos:
Evangelhos________________________________________________________
Messianismo_______________________________________________________
Monoteísmo________________________________________________________
Apóstolos__________________________________________________________
4 – Os imperadores Constantino e Teodósio vão tomar medidas fundamentais para o desenvolvimento e a expansão da religião cristã. Indica essas medidas.
Constantino____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Teodósio______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.1 – Refere as consequências do acontecimento relatado no documento.
2 – Identifica os três principais candidatos ao trono de Portugal
após a morte do cardeal D. Henrique.
3 – Explica as razões que conduziram à União Ibérica.
4 – Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F
as afirmações falsas
¨ Os Holandeses e Ingleses defendiam a teoria
do “Mare Clausum”
¨ No século XVII, a Companhia Holandesa
das Índias Orientais foi a principal fornecedora de produtos asiáticos
à Europa.
¨ O Acto de Navegação dificultou
o desenvolvimento da marinha inglesa
¨ O ”Mare Clausum” foi substituido pelo “Mare
Liberum”.
¨ A partir de 1620, sucederam-se as revoltas
populares em Portugal contra o domínio filipino.
¨ A restauração da nossa independência
deu-se a 1 de Dezembro de 1620
5 - Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas
¨ A economia do Antigo Regime apoiava-se na indústria
¨ A agricultura e os tráficos comerciais
tinham uma importância fundamental na economia do Antigo Regime.
¨ A agricultura ocupava a maior parte da mão
de obra e fornecia matérias primas ao artesanato e ao comércio.
¨ A agricultura portuguesa tinha como culturas
mais importantes: os cereais, vinha e oliveira.
¨ A terra, durante o Antigo Regime, estava na
posse daqueles que a trabalhavam.
¨ O pousio era a técnica usada para melhorar
a produção de culturas.
¨ O afolhamento consistia numa outra técnica
para melhorar a produção das culturas.
¨ No século XVII, o Oceano Índico
suplantou o Atlântico como eixo fundamental do comércio externo
português.
6 – Corrige as afirmações que consideraste falsas.
7 – Diz o que entendes por mercantilismo.
8 – Lê o texto seguinte:
“ O único meio que há para (...) impedir
que o dinheiro saia do reino é introduzir nele as artes [manufacturas].
As grandes felicidades que se seguirão no reino [as] reduzirei a
cinco pontos (...):
1º A introdução das artes evitará
em comum o dano que fazem ao Reino o luxo e as modas;
2º Tirará a ociosidade do Reino;
3º Fará [o Reino] mais povoado de gentes
e frutos(...);
5º As rendas reais aumentarão.”
Duarte Ribeiro de Macedo, Sobre a introdução das artes.
8.1 – Explica em que consistiu a politica mercantilista portuguesa.
9 – O que foi o tratado de Methuen e em que consistia.
10 – Lê o seguinte texto:
“No conjunto da sociedade uns dedicam-se ao serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e a mantê-lo pelo exercício da paz. São as três ordens ou Estados.”
10.1 – Faz a caracterização da sociedade portuguesa no Antigo Regime.
11 – Diz quais os reis portugueses que simbolizaram o absolutismo.
12 – Completa a frase:
O monarca absoluto detinha três poderes do
Estado: o ________________, o ______________e o _____________________.
1.1 – Qual era a economia mais desenvolvida, em meados
do século XIX?
1.2 – Como exercia a Inglaterra a hegemonia sobre
as restantes economias do mundo?
1.3 – Refere os países que se industrializaram,
por volta de meados do séc. XIX.
1.4 – Quais foram os países industrializados
que se tornaram sérios concorrentes da Inglaterra, nos finais do
séc. XIX.
2 – Que sectores industriais se desenvolveram com a construção
dos caminhos-de--ferro
3 – Que modificações trouxe a introdução
do comboio na sociedade?
4 – Relaciona o desenvolvimento da indústria química
com os progressos da agricultura e da indústria têxtil.
5 – Explica os motivos que levaram ao crescimento urbano no século
XIX.
6 – Relaciona o aparecimento do movimento sindical com a situação
dos operários na século XIX.
7 – Escolhe a opção certa.
Rescreve a frase correctamente.
¨ O atraso da agricultura portuguesa no século
XIX prende-se, entre outros factores, com os minifúndios do Norte/sul
do país.
¨ A indústria portuguesa exportava/importava
maquinaria
¨ O fontismo promoveu o desenvolvimento da cultura/dos transportes.
7 – Diz o que entendes por fontismo.
8 – Comenta a frase:
“ A industrialização transformou a vida quotidiana”
“O mau exemplo do clero é responsável
pela morte espiritual dos crentes. Os padres afastaram-se de Deus e a sua
vida decorre no meio do vício. (...) Arrepende-te e volta atrás,
igreja pecadora! (...).”
Savarola, Sermões, séc. XV
1.1 – Identifica o factor da crise da Igreja expresso no texto.
2 – Refere outros factores que contribuíram para o clima de contestação às autoridades religiosas a partir do século XIV.
3 – Diz qual foi o significado da “Questão das Indulgências”.
4 – Explica as condições que favoreceram a difusão da Reforma protestante.
5 – Refere os instrumentos de que se serviu a Igreja Católica para combater a Reforma protestante.
6 – Lê o texto seguinte:
“ As sentenças do Tribunal do Santo Ofício
eram lidas e executadas em cerimónias mais ou menos públicas
que ficaram conhecidas pelo nome de “autos-da-fé”. Havia os “autos-
-da-fé” que se realizavam de portas adentro, no palácio da
Inquisição ou num convento (...), e havia os que se realizavam
na praça pública (...).
Com o tempo e a experiência o “auto-da-fé” acabou por
ser um grande e pomposo espectáculo, a que assistiam as autoriades
supremas (...).”
António José Saraiva, Inquisição e Cristãos
Novos
7.1 – Descreve a actividade da Inquisição
no séc. XVI.
7.2 – Identifica a instituição encarregada de elaborar a lista de livros considerados perigosos para a fé católica.
8 – Indica as causas que levaram ao fim do império português no oriente.
9 – Lê a cronologia:
A UNIÃO IBÉRICA
ANOS ACONTECIMENTOS
1556 Filipe II sobe ao trono de Espanha
1578 D. Sebastião morre em Alcácer Quibir
1580 Os exércitos de Filipe II invadem Portugal
1581 Filipe II é jurado rei de Portugal
9.1 – Identifica os principais candidatos ao trono
português após a morte do cardeal D. Henrique.
9.2 – Explica por que razão a nobreza e a
alta burguesia apoiava Filipe II ao trono de Portugal?
9.3 - Que prometeu Filipe II nas cortes de
Tomar?
“Após 1923, as transformações acentuaram-se, com a chamada garçonne ou charleston : a saia subiu até 35 cm acima do solo, chegando a descobrir o joelho; a cintura desceu até às ancas; o cabelo foi cortado curto, à garçonne, pondo a descoberto a nuca; o espartilho clássico desapareceu, em proveito do soutien e de um corpete elástico, adelgaçante; na cabeça, passaram a usar-se chapéus em forma de capacete, enterrados até às sobrancelhas, as chamadas cloches; toda a silhueta passou a longilínea, recta, de ancas estreitas e busto chato, claramente masculinizante. Até para dormir as mulheres começaram a usar pijamas. Os exageros desta moda provocaram, aliás, uma reacção feminina e naturalista, definida a partir de 1929-30, em que a saia desceu, o cabelo cresceu um pouco e a cintura voltou ao normal. (...)
1.1 – Completa o esquema:
Vestuário
Cabelo Papel na sociedade Papel na família |
O cinema
"A partir dos primeiros
anos do século XX o cinema assenta arrais. Populares e burgueses
que não desdenham a novidade correm para as salas de cinema. (...)
Portugal começava a ir ao animatógrafo. (...).”
2.1 – Demonstra o papel do cinema na cultura de massas.
3 – Das afirmações que se seguem, assinala as afirmações correctas.
· No período entre as duas guerras mundiais, os meios de comunicação social pouco ou nada evoluiram, em especial a rádio, o cinema, a publicidade e a música.
· O desenvolvimento dos mass media e a sua difusão junto de amplas camadas da população conduziu à emergência da cultura de massas.
· Para além da rádio e do cinema, também a televisão contribuiu para a emergência da cultura de massas nas décadas de 1920 e 1930.
· Enquanto que, na música, o jazz constituiu o estilo de maior êxito, no cinema assistiu-se à passagem do filme mudo para o filme sonoro.
4 – Relaciona os elementos da coluna da direita
com os da esquerda.
A – Autor da teoria da relatividade | Lemaire |
B – Fundador da mecânica quântica | L.Febre, Fernand Braudel |
C – Autor da teoria do “big – bang” | Pavlov |
D – Filósofos existencialistas | J.P. Sartre, M. Heidegger |
E – Fundador da psicanálise | Einstein |
F – Historiadores, fundadores da Hist. Nova | Max Planck |
6 – Indica as principais correntes da pintura
na primeira metade do século XX.
7 – Relaciona os elementos da coluna da direita
com os da esquerda.
A – Grande vulto da pintura, fundador do cubismo | Almeida Negreiros |
B – Principal representante do surrealismo | Salvador Dali |
C – Pintor português de transição entre o cubismo e abstraccionismo | Le Corbusier |
D – Pintor e poeta português, adepto do futurismo | Amadeu de Souza Cardoso |
E – Representante da literatura futurista/modernista portuguesa colaborador da revista “Orpheu” | Picasso |
F – Arquitecto funcionalista | Fernando Pessoa |
9 – Explica como se processou a mundialização da crise.
10 – Comenta a frase:
“ A crise de 1929, porque foi uma crise típica
das sociedades capitalistas não afectou os países subdesenvolvidos”.
PROVA GLOBAL DE HISTÓRIA DO 10º ANO
AGRUPAMENTO: 4
ANTES DE RESPONDERES, LÊ ATENTAMENTE AS PERGUNTAS E OS DOCUMENTOS APRESENTADOS
Das duas questões apresentadas, responde apenas a uma.
Doc. A
"(...) A Pólis é um agrupamento
político, económico e militar que tem um templo para a divindade,
uma acrópole para a defesa, uma ágora para as trocas e assembleias
e, quase sempre, um porto para as relações com o exterior:
eis os elementos vitais da cidade (...)."
G. Glotz, Histoire Grecque, vol. I
1 - Identifica os elementos definidores da Pólis
Doc. B
“(...)Estabeleceu um novo conselho dos Quinhentos
e transformou-o em orgão principal do governo, com poderes para
submeter medidas à Assembleia e o controlo supremo das funções
executiva e administrativa (...) Clístenes ampliou também
a autoridade da assembleia (...). Por fim, julga-se que Clístenes
tenha criado a instituição do ostracismo (...)”.
Ed. McNall Burns, História da Civilização Ocidental,
Vol. 1
2 – Explica a organização e o funcionamento da democracia ateniense no séc. V a.C.
II
Das duas questões apresentadas, responde apenas a uma.
Doc. A
"(...) É preciso reconhecer que o apogeu
das letras latinas não coincide exactamente com a grande construção
política do principado. A expansão começou bem antes
(...). Augusto deu o seu apoio a uma arte feita de medida e de sóbria
elegância. Em arquitectura, bons exemplos são o templo redondo
do fórum Boarium e a Casa Quadrada de Nîmes. Mas a obra mais
característica do século de Augusto e talvez a obra prima
da arte romana, é a Ara Pacis Augustae (...)".
Marcel Bordet, Précis d' Histoire Romaine
1- Explica o carácter funcional e a monumentalidade da arte
romana
Doc. B
"(...) De todos os cantos da terra e dos mares afluem
[a Roma] os produtos de todas as nações e de todos os países,
os dos rios e dos lagos, e tudo que pode produzir a indústria dos
Gregos e dos Bárbaros (...). Tantos navios de transporte vêm
abordar ao cais do Tibre, que Roma é, de alguma maneira, como que
o mercado universal do mundo. Os frutos da Índia e da Arábia
(...), os tecidos da Babilónia, as joias da Barbaria mais longínqua
chegam a Roma em grande quantidade e com muita facilidade (...)".
Público Élio Aristides, retórico grego,
Elogio de Roma
2 – Caracteriza a economia romana.
III
Das três questões apresentadas, responde apenas a duas.
Doc. A
814 - Morte de Carlos Magno
843 - Partilha de Verdun
870/880 - Repartição da Lotaríngia pela Francia
Ocidental e pela Germânia
936 - Fundação do Sacro Império Romano - Germânico
987 - Fundação da dinastia capetíngia
1 - Descreve o quadro político no qual se formou a sociedade senhorial e vassálica. Sumaria algumas transformações económicas e sociais decorrentes desse quadro político.
2 - Caracteriza a sociedade trinitária
3 – Mostra de que modo a instituição de concelhos foi um limite à expansão do senhorialismo no centro e sul do país.
IV
Das duas questões apresentadas, responde apenas a uma.
1 – Explique as relações cidade - campo no século XIII
Doc. A
“(...) Nós (...) fazemos aqui a septima
hidade, na quall se levamtou outro mundo e nova geraçom de gentes,
porque filhos d’homees de tam baixa condiçom, que nom compre de
dizer, per seu boom serviço e trabalho, neste tempo foram feitos
cavalleiros, chamando-se logo de novas linhagees e apellidos (...)”.
Fernão Lopes, Crónica de D. João I
2 – Relaciona a Revolução de 1383 – 1385 com as alterações sociais do final do século XIV.
V
Das duas questões apresentadas, responde apenas a uma.
Doc. A
“A organização dos resgates do
rico metal amarelo que afluía à Costa da Mina é sem
dúvida, até certo ponto, a condição histórica
do aparecimento do capitalismo. Sem o ouro africano (...) o mundo ocidental
permaneceria ainda vários anos na sua civilização
fechada e agrícola."
Manuel Nunes Dias, O Capitalismo Monárquico Português
1 – Analisa, a partir do documento, as linhas de força do comércio português na costa ocidental africana.
2 - Comenta o papel económico e social do engenho no Brasil.
OS DOCUMENTOS APRESENTADOS SÃO IMPORTANTES PARA A ELABORAÇÃO DAS SUAS RESPOSTAS. LEIA-OS ATENTAMENTE
Das duas questões seguintes, responda apenas a uma.
DOC. A:
“ A Idade Média era
vista como um período de trevas e de barbárie literária;
insinuava-se, pois que até à época de Petrarca nunca
tinha sido possível o renascimento da Antiguidade. Mas omitiram
que ao longo da “noite medieval” a língua latina estivera “viva”
(...) como língua da Igreja, da ciência e de diplomacia (...)
O homem dispunha agora da possibilidade de “aperfeiçoar
devidamente tudo quanto podia ser moldado ou modificado, sendo apenas necessária
a vontade humana para o conseguir, através da energia e engenho
inventivo (...).
In História Universal, vol. III, Ed. Círculo
de Leitores, 1989, p.34
1.1 – Caracterize as transformações estruturais que permitiram o desenvolvimento do impulso activo e criador do Homem renascentista.
DOC. B:
“(...) É preciso ensinar
os cristãos que se o Papa conhecesse as exacções dos
pregadores de indulgências, ele preferia que a basílica de
S. Pedro se reduzisse a cinzas e vê-la edificada com a pele, a carne
e os ossos de suas ovelhas.
Por que motivo o Papa, cujas riquezas são
hoje mais copiosos que as dos Crassos mais opulentos, não constrói
a basílica de S. Pedro com o seu próprio dinheiro em vez
de o fazer com os dos fiéis? (...)”
Martinho Lutero, 95 Teses contra o Tráfico de Indulgências.
1.2 – Relacione os dados do documento com a crise religiosa do século XVI.
II
Das duas questões seguintes, responda apenas a uma.
DOC. A:
“(...) Aqueles que muito leram
ou viajaram sabem bem que não é possível encontrar,
neste século [XVII], um país tão rico e com tal movimento
comercial (...). Pensa-se que as Províncias Unidas da Holanda possuem
uma frota maior que todo o resto da Europa (...). Parece que Amesterdão
renasce dos despojos de Lisboa e Antuérpia que, antes, mantinham
o maior tráfico com as índias (...)”.
V. Temple, “L’Etat de Provinces-Unies, in Les Memoires de
l’ Europe.
1.1 – Explique a dinâmica da economia –
mundo holandesa.
DOC. B: - Tratado de Methuen
“(...) Art. 1º - Sua
Sagrada Magestade El-Rei de Portugal promete, tanto em seu próprio
nome como dos seus sucessores, admitir para sempre daqui em diante no reino
de Portugal os panos de lã e mais fábricas de lanifícios
de Inglaterra, como era costume até ao tempo que foram proibidos
pelas leis, não o bastante qualquer condição em contrário
(...)”
In Francisco Correia, História Económica de Portugal, Lisboa,
1929.
1.2 – Analise o documento realçando as consequências do seu conteúdo nas economias portuguesa e inglesa.
III
Das duas questões seguintes, responda apenas a uma.
DOC. A:
“A França é
uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada particular
representa apenas um único indivíduo, em relação
ao rei. Por consequência, todo o poder, toda a autoridade reside
nas mãos do rei, e apenas deve haver no reino autoridade que ele
estabelece. (...) Deus, que vos fez rei, vos dará as luzes necessárias
desde que mostreis boas intenções (...)”
Luis XIV, A Arte de Governar, Lx, Iniciativas Editoriais,
1976, p.41
1.1 – Caracterize o absolutismo na França
de Luis XIV
DOC. B: - A desigualdade da hierarquização
social
“Não podemos viver
todos na mesma condição. É necessário que uns
comandem e outros obedeçam. Os que comandam têm várias
categorias ou graus: os soberanos mandam em todos os do seu reino, transmitindo
o seu comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o
povo, que obedece a todos eles, está, por sua vez, dividido em várias
categorias.
No conjunto da sociedade, uns dedicam-se especialmente
ao serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros
a alimentá-lo e a mantê-lo pelo exercício da paz.”
Charles Loyseau, Tratado de Ordens e das Dignidades, 1610-13
1.2 – Caracterize a sociedade de ordens
IV
Questão de resposta obrigatória
DOC. A: Um estrangeiro analisa a nobreza pombalina
“ A educação
dos nobres ficara extremamente descuidada depois da extinção
da antiga dinastia, em 1580. O ministro de D. José I tinha instituído
um colégio onde os nobres não progrediam. [...].
O conde de Oeiras fundara o Colégio dos
Nobres apenas com intuitos políticos. Neste particular ele usava
como os imperadores do Japão, que obrigavam uns tantos membros de
cada família nobre a fixar-se na capital como reféns da sua
fidelidade. O Ministro desejava Ter debaixo de mão os filhos da
nobreza, que tanto perseguira e vexara, para assim melhor segurar os pais.”
José Gorani, Portugal, a Corte e o País nos
anos de 1765 a 1767
1.1 – Caracterize o absolutismo pombalino.
V
Das duas questões seguintes, responda apenas
a uma.
DOC. A: - As petições do Terceiro
Estado
“(...)O plano desta obra é
simples. Temos três questões a pôr-nos:
1º O que é o Terceiro
Estado? Tudo.
2º Que tem ele sido até
ao presente na ordem política? Nada.
3º Que pretende ele?
Ser alguma coisa.
(...) Ora, isto é ao mesmo tempo, uma iniquidade odiosa para a generosidade dos cidadãos e uma traição para a coisa pública. Quem ousará dizer que o 3º Estado não contém em si tudo o que é preciso para formar uma nação completa? Ele é o homem forte e robusto cujo braço ainda está preso às cadeias. Se se excluisse a ordem privilegiada, a nação não ficaria diminuida, mas aumentada.
Assim, o que é o 3º Estado? Tudo,
mas um tudo livre e florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo caminharia
infinitamente melhor sem os outros (...).”
E. Sieyès, Qu’est-ce que le Tiers-Etat? In L.Gothier et Alb.Troux,
Recueils de Textes d’Histoire
1.1 – Caracterize a situação socioeconómica do Terceiro Estado no período pré-revolucionário francês.
DOC.B:
“(...) Em 1789, o mundo inteiro
foi tão violentamente sacudido que se assistiu, um pouco por toda
a parte, à eclosão dum movimento sem precedentes, e a Europa
viu o começo duma nova era para o género humano. Aos olhos
da História, 1789 fica um ano memorável entre todos. Jamais
em nenhuma época desde as cruzadas, se tinha visto uma ideia propagar-se
através da Europa inteira com tal prontidão e suscitar tanta
simpatia (...).”
Testemunhos de um intelectual em Revisão dos acontecimentos históricos
e políticos do ano de 1789
1.2 – Analise o impacto da Revolução Francesa na Europa da época.
VI
Questão de resposta obrigatória
DOC. A:
“(...) Lastimavam-se todos
da continuação da ausência de Sua Majestade e da real
família, o que não podia deixar de reduzir este reino ao
estado de colónia (...). Entretanto saíram daqui para o Brasil
as nossas tropas e o nosso dinheiro e duas partes dos rendimentos públicos,
que não tinham proporção com os recursos da Nação,
e que estava governada por um chefe estrangeiro, cuja autoridade quase
ilimitada da sua Repartição aspirava, talvez, a ser a única
em Portugal depois da do soberano. (...) Foram essencialmente culpados
em deixar inundar Lisboa e as províncias de trigo e outros cereais
estrangeiros que fizeram baixar ao ínfimo os preços nacionais,
o que reduziu os lavradores e proprietários à última
consternação (...).”
Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato, Memórias
1.1 – Justifique a revolução de
1820.