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CAPÍTULO II: Brincando de casinha |
Eu não achava essa minha "prima" muito legal, mas não me lembro porquê eu sempre brincava com ela. Talvez pelo fato de ela morar na casa do meu avô, onde eu ainda ia com bastante freqüência. Fazia um ano que eu havia me mudado na cidade e a avó dela acabara de falecer, vítima do câncer (uma doença que me apavora). Era férias de verão e quando eu ia na sua casa geralmente nós brincávamos de casinha. Como eu era o único menino amigo dela eu sempre fazia o papel de marido. Numa dessas tardes ela veio na minha casa e, sem motivo aparente, me beijou quando nós estávamos brincando de esconder, debaixo da cama. Não entendi, mas gostei. Passei a ir mais na casa dela, e nós passamos a brincar mais de casinha. Eu sempre fazia o papel do marido, mas agora a gente se beijava também, o que deixava as suas amiguinhas morrendo de inveja. O meu primeiro beijo foi logo acompanhado do meu primeiro contato com o sexo. O que será que essa minha prima pensava? Na época, nós dois tínhamos acabado de ler uns livros de educação sexual para crianças e parece que ela queria por os ensinamentos em prática. Eu não tinha entendido direito o livro e morria de medo dela engravidar (impossível: eu com nove anos e ela com oito); achava que seria condenado por Deus por fazer sexo com a minha prima e, além disso, a filha da empregada do meu avô sabia do que estava acontecendo e vivia fazendo chantagem dizendo que contaria tudo. Eu gostava pra caramba das coisas que minha prima fazia comigo, mas não arriscava de jeito nenhum uma penetração. No dia em que eu resolvi consumar o ato era tarde demais. Ela estava de mudança: iria para Goiânia morar com os seus avós verdadeiros e não teríamos mais um momento a sós. Fiquei um bom tempo sem ter outro contato tão próximo com uma vagina e achava que era uma maldição por eu não ter tido coragem de seguir os meus desejos quando tive a chance. [PRINCIPAL] [ATUAL] [ANTERIORES] [O QUE É XUITO?] |
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