China quer construir estação espacial permanente até 2010 - Diário Digital

►Telescópio Hubble detecta possíveis planetas errantes (notícia enviada pela Joana Silvestre)

PLANETA VERMELHO À VISTA DESARMADA (notícia enviada pela Carina)

ASTERÓIDE PODE COLIDIR COM A TERRA - Correio da Manhã -

Agência espacial europeia quer cientistas portugueses (notícia enviada pela Carina)


Corrida ao planeta vermelho - Americanos são os primeiros a chegar
SPIRIT PASSEIA EM MARTE
(notícia enviada pela Carina)

2003-12-28 00:00:00
Ciência: falhou a quarta tentativa de contacto
ROBÔ MARCIANO EM SILÊNCIO TRÊS DIAS DEPOIS DE POUSAR
(notícia enviada pela Carina)

China quer construir estação espacial permanente até 2010

Após o sucesso da primeira viagem espacial tripulada, é intenção da China continuar a explorar o espaço. De acordo com um dos principais responsáveis do programa espacial chinês Zhang Qingwei, o próximo passo será construir uma estação espacial permanente.



Zhang, subdirector do Programa Espacial chinês e director do departamento para Voos Espaciais Tripulados (organismo semelhante à NASA), explicou esta quinta-feira em conferência de imprensa que o país já está a trabalhar no sentido de conseguir grandes avanços na exploração do espaço.

O especialista indicou que um dos principais objectivos é criar um laboratório espacial e uma estação com presença permanente de astronautas chineses.

Segundo Zhang, esta estação, que deverá estar concluída antes do final desta década, permitirá ao país asiático «levar a cabo experiências a grande escala no cosmos», sendo que a «infra-estrutura servirá como plataforma para uma exploração mais profunda do Universo», afirmou.

Pouco depois de o primeiro astronauta chinês, Yang Liwei, ter regressado à Terra, após 21 horas de viagem pelo espaço, o departamento para Voos Espaciais Tripulados anunciou que em menos de dois anos será lançado o «Shenzhou VI» («Nave Divina II»), provavelmente tripulado por três astronautas e com um laboratório.

16-10-2003 12:09:49
2003-09-02 11:49:00

ASTERÓIDE PODE COLIDIR COM A TERRA
Um gigantesco asteróide viaja no Espaço em direcção à Terra, existindo o risco de colisão com o nosso planeta no ano de 2014. Contudo, segundo cálculos efectuados por astrónomos norte-americanos, a probabilidade de esta colisão poder ocorrer é diminuta, sendo de uma para 909.000.
d.r.

O asteróide ‘2003 QQ47’, que poderá colidir com a Terra a 21 de Março de 2014, será observado mais em pormenor nos próximos dois meses afim de serem recolhidos mais dados para avaliar os riscos de um possível impacto.

Segundo o porta-voz de um centro britânico que estuda as órbitas de objectos celestes que se aproximam do nosso planeta, a acontecer, o impacto do asteróide teria o efeito de 20 milhões de bombas atómicas idênticas à lançada sobre Hiroshima.

Os asteróides idênticos ao ‘2003 QQ47’ são compostos por pedaços de rocha desfragmentados aquando da formação do sistema solar há 4,5 biliões de anos. A maioria dos asteróides mantêm-se longe da órbita da Terra, numa faixa entre os planetas Marte e Júpiter, não constituindo qualquer perigo para a Terra. No entanto, a gravidade de grandes planetas como Júpiter, o gigante do nosso sistema solar, podem influenciar as suas órbitas e fazê-los aproximarem-se do nosso planeta, como parece ser o caso.
Telescópio Hubble detecta possíveis planetas errantes
 
 
O Telescópio Espacial Hubble, um projecto conjunto da Agência Espacial
europeia (ESA) e da NASA, detectou imagens daquilo que os cientistas
consideram ser planetas errantes, isto é, planetas que não orbitam em torno
de estrelas. A revelação foi feita esta semana e baseia-se na detecção de
seis eventos incomuns detectados por microbservaçao.
 
A microbservação, segundo um comunicado de emitido pela ESA, ocorre quando o
fundo de uma estrela brilha temporariamente na sequência da passagem de um
objecto entre si e a Terra. Estes objectos errantes são normalmente muito
imperceptíveis pelo que não são visíveis directamente. A sua detecção só é
possível pela forma como o seu campo gravitacional liberta a luz de uma
estrela mais distante, fazendo com que essa estrela distante pareça mais
luminosa.
 
Quando a microbservação se deve à passagem de uma estrela sobre outra
estrela, este aumento da luminusidade pode, em observações normais,
prolongar-se por cerca de 18 dias. A observação agora revelada foi uma
surpresa para os cientistas, que enquanto estudavam o cluster de estrelas
M22 se depararam com seis eventos semelhantes cuja duração não ultrapassou
as 20 horas.
 
Um facto que ocorre somente quando os objectos que atravessam as estrelas
têm a dimensão de planetas, e que levou a comunidade científica a considerar
que o fenómeno dos planetas errantes poderá ser mais comum do que o
originalmente pensado.
 
Notícias Relacionadas:
2001-06-01 - Telescópio Hubble capta cluster de nascimento de estrelas
2001-02-02 - Telescópio Hubble capta antevisão da morte do Sol
 
2001-07-04 11:00:00
Casa dos Bits
 

Agência espacial europeia quer cientistas portugueses

Autor: Clara Vasconcelos
Data: 19-04-2001

 

O departamento de física da Universidade de Coimbra foi, ontem, convidado, pelos mais altos representantes da Agência Espacial Europeia, (ESA) a participar na Missão Lisa, um projecto que deverá ser lançado no espaço em 2010 e visa detectar e observar as ondas gravitacionais.

Três naves ligadas entre si por lasers vão tentar detectar as ondas gravitacionais mencionadas, pela primeira vez, por Eisenstein e pela sua teoria da relatividade, mas nunca verdadeiramente comprovadas pela experiência.


As ondas gravitacionais, segundo dizem os cientistas, "serão semelhantes às ondas electromagnéticas, mas originadas pelo movimento de massas em vez de movimentos de cargas eléctricas". Poderão ser "emitidas", por exemplo, por "buracos negros", ou seja, "estrelas superpesadas numa fase terminal das suas vidas".

A experiência Lisa (Antena Espacial de Interferometria Laser) vai recorrer às tecnologias espaciais para tentar resolver problemas da física fundamental, aquela que procura desvendar "o que é o universo, como surgiu, de que forma se organiza", como explicou o físico Carlos Fiolhais.

Até que esta missão seja lançada no espaço, porém, há que resolver "muitos problemas de física fundamental e de engenharia" e é para participar na sua resolução que os nossos cientistas são desde já chamados a intervir.

Charles Bonnet, director científico da ESA, disse que os estudantes de Coimbra "são brilhantes em física fundamental" a área em que se insere a missão LISA e que é importante "capitalizar esses conhecimentos", dando-lhes a oportunidade de os colocarem em prática.

Por outro lado, Portugal que é membro da ESA desde Novembro do ano passado e contribui com dois milhões e meio de contos por ano, ainda só preencheu dois dos dez lugares a que tem direito. Este convite para a participação num projecto "a longo prazo" pareceu o mais indicado para um país que "inicia agora a sua presença na ESA", de acordo com Clóvis de Matos, o primeiro português a integrar os quadros da agência espacial europeia.

Esta participação vai envolver também várias empresas portuguesas das áreas do software e da tecnologia. Um envolvimento que, como recordou Rui Marques, do Departamento de Física, pode significar "um retorno" do investimento que o Estado Português está a fazer na agência espacial.

Chareles Bonnet referiu, a propósito, que não basta aos estados membros participarem financeiramente na ESA, "é necessário também que invistam nos respectivos países". Um investimento que lhe parece estar a ser feito em Portugal, mas que, citando o próprio ministro da Ciência, Mariano Gago, ainda está longe de significar que o nosso país tenha cientistas em "número suficiente".

Para Bonnet "os cientistas portugueses estão ao mesmo nível dos europeus ou dos americanos. Estes podem ter mais dinheiro, mas não têm mais qualidade", disse.

In Jornal de Notícias, quinta-feira, 19 de Abril de 2001

2004-01-05 00:00:00
Corrida ao planeta vermelho - Americanos são os primeiros a chegar
SPIRIT PASSEIA EM MARTE
Já se encontra em solo marciano a primeira de duas sondas espaciais norte-americanas que durante os próximos três meses irão procurar indícios de vida no planeta vermelho. O ‘Spirit’, após uma longa viagem de sete meses para percorrer os 487 milhões de quilómetros que separam os dois planetas, chegou a Marte na madrugada de ontem – 04H52, hora de Lisboa.
d.r.
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A chegada do “Spirit” ao planeta mais próximo da Terra, depois de ultrapassado o complexo exercício de descida pela atmosfera marciana, foi recebida em Pasadena, Califórnia - onde se situa o quartel-general desta operação da NASA – com um ruidoso coro de gritos e aplausos por parte da equipa de 250 cientistas envolvidos na Mars Exploration Rover.

Ao fim de breves minutos na superfície de Marte, o robô ‘Spirit’ enviava para a Terra as primeiras imagens fotográficas do solo marciano, nomeadamente da Cratera de Gusev, onde o veículo de exploração científica se imobilizou. O que levou os técnicos a anunciarem que a descida foi bem sucedida e que o robô conseguiu abrir os painéis solares, única fonte de energia que alimenta todos os equipamentos de bordo e que assegura a sobrevivência do veículo num clima que pode atingir os 100 graus abaixo de zero.

O ‘Spirit’, um veículo todo-o-terreno de seis rodas capaz de recolher amostras e realizar análises em solo marciano, inicia agora a sua missão de verificar se alguma vez houve água em Marte e condições para a existência de vida – actual ou passada – naquele planeta do sistema solar.

Para o ajudar nesta missão, o ‘Spirit’ irá receber no próximo dia 24 de Janeiro a companhia de uma nave gémea, a ‘Opportunity’, que transportará a restante parte do arsenal de instrumentos científicos capazes de pesquisar com profundidade a superfície do planeta vermelho.

O Governo norte-americano investiu nesta missão mais de 820 milhões de euros e relançou a corrida espacial a Marte. De salientar que a 25 de Dezembro uma sonda da Agência Espacial Europeia, a ‘Beagle 2’, deveria ter chegado ao planeta, mas ainda não deu sinal de vida.

Paulo Barriga

                                in Correio da Manhã

2003-12-28 00:00:00
Ciência: falhou a quarta tentativa de contacto
ROBÔ MARCIANO EM SILÊNCIO TRÊS DIAS DEPOIS DE POUSAR
Os cientistas tentaram ontem, em vão, pelo terceiro dia consecutivo, ouvir o sinal do robô 'Beagle 2', uma sequência de nove notas do grupo britânico 'Blur', que indicaria a chegada a Marte. O contacto foi tentado entre as 06h17 e as 07h37.
David Bebber/Reuters
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O Beagle 2 pode manter-se durante 20 dias, asseguram os cientistas responsáveis pela missão

O satélite 'Mars Express', protagonista da primeira missão interplanetária europeia, entrou quinta-feira, tal como previsto, na órbita de Marte. A missão não pode, contudo, ser considerada um sucesso total, dado o silêncio do 'Beagle 2', nome do navio que transportou Charles Darwin nas suas explorações.

Com efeito, nenhum sinal que pudesse confirmar a sobrevivência, em boas condições, do módulo ao impacto na superfície de Marte foi recebido, quinta-feira, pela sonda norte-americana 'Mars Odyssey', que sobrevoou a zona onde deveria ter pousado. O mesmo aconteceu ontem. "É como enviar uma carta de amor a alguém. Sabemos que chegou, mas esperamos a resposta", foi a analogia usada por Colin Pillinger, 'pai' do robô.

'É UM REVÉS'

Quinta-feira, David Sothwood, director de Ciência da Agência Espacial Europeia, considerou que a "Europa pode orgulhar-se de ter ganho a aposta de tomar posição em Marte", referindo-se à entrada na órbita marciana do satélite Mars Express.

"Foi uma noite importante para a Europa: chegámos quase a Marte e não se trata unicamente de Ciência. O que estamos lá a fazer tem um significado cultural. É muito importante que a Europa desempenhe um papel na exploração marciana e o faça à sua maneira", salientou o mesmo responsável à Imprensa, em Darmstadt, Alemanha, centro de controlo da Agência Espacial Europeia.

Ontem, Alan Wells, da Universidade Aberta, em Londres, um dos membros da equipa científica, comentou, sobre as sucessivas falhas de contacto com o 'Beagle 2': "Não é uma boa notícia. É um revés." Ainda assim, Alan Wells reafirmou que nem todas as esperanças estão perdidas.

ESPERANÇA E TENTATIVAS DE EXPLICAÇÃO

'MARS ODYSSEY'

Não excluindo a hipótese de uma avaria no sistema de comunicações do ‘Mars Odyssey’, os investigadores europeus pediram à NASA para verificar o funcionamento daquela, uma vez que registou algumas avarias em Outubro, depois de ter sofrido fortes radiações solares.

‘MARS EXPRESS’

As esperanças dos responsáveis pela missão assentam no ‘Mars Express’, que está neste momento a fazer delicadas manobras no espaço, de maneira a colocar-se na órbita polar de Marte, pelo que só poderá receber algum sinal do ‘Beagle 2’ a partir de 4 de Janeiro.

UMA SOMBRA

O silêncio do ‘Beagle 2’ ensombra a missão europeia ‘Mars Express’, orçada em 300 milhões de euros. Entre as razões que podem explicar a falta de contacto do robô está a eventualidade de este ter pousado num lugar inesperado, bem como de a antena se ter danificado.

 

2003-08-25 00:00:00
Astronomia: máxima visibilidade quarta-feira
PLANETA VERMELHO À VISTA DESARMADA

Nunca foi possível ao Homem observar Marte tão facilmente a olho nu. A luz vermelha intensa que surge no céu resulta de a Terra e de Marte estarem a aproximar-se, um fenómemo que aconteceu pela última vez há 60 mil anos e que só voltará a repetir-se em 2287.

EPA

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55,7 milhões de quilómetros separam os planetas Terra e Marte

Segundo o astrónomo Máximo Ferreira, esta aproximação tão rara resulta de que "sempre que nas suas órbitas os planetas vermelho e azul se aproximam entre si, distam cerca de 70 milhões de quilómetros. Contudo, porque as órbitas não realizam circunferências perfeitas por vezes esta distância é menor, tal como sucede este ano em que Marte e Terra estarão separados por "apenas" 55,7 milhões de quilómetros". O momento em que os dois astros estarão mais próximos será, entre as 11h00 da próxima quarta-feira e as 19h00 de quinta-feira, contudo o responsável pelo sector de astronomia do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, esclareceu que à vista desarmada este fenómeno é já visível desde Maio.

O planeta Vermelho surge no céu diariamente a Leste, por volta das 22h00 e atinge o seu azimute (ponto mais alto no céu) às 3h00. "Um ponto muito vermelho é facilmente visível, desde que o céu esteja limpo", disse ao CM Máximo Ferreira.

A observação do planeta é fácil, explicou o astrónomo. "Para tal é preciso colocarmo-nos à noite virados para Sul e olhar em direcção a Leste. Por exemplo, quem estiver junto da Torre de Belém virado para o Tejo, entre as 22h00 e as 23h00 terá de olhar para o Céu, em direcção à Margem Sul na direcção do Seixal ou Barreiro", disse Máximo Ferreira.

O astrónomo esclareceu que a aproximação dos planetas não terá quaisquer efeitos climatéricos nem provocará a ocorrência de catástrofes naturais como marés vivas ou terramotos.

RADIOGRAFIA

POEIRAS NO CÉU

O céu de Marte apresenta tons laranja devido às poeiras em suspensão. A translação dura 687 dias e a rotação 24h37. O planeta conta com um diâmetro de 6794 km e a temperatura média é de -23ºC. O Monte Olimpo, o mais alto do sistema solar tem 27 quilómetros.

DOIS SATÉLITES

Marte possui dois satélites, Fobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror. Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte na guerra.

TELESCÓPIOS PREPARADOS DE NORTE A SUL

A excitação é grande entre os astrónomos por poderem testemunhar esta semana uma aproximação tão rara da Terra a Marte. De Norte a Sul equipas de astrónomos irão disponibilizar aos interessados a possibilidade de poderem observar por um telescópio Marte.

Quarta-feira o planeta atingirá o seu maior tamanho aparente e, em consequência, será máxima a sua visibilidade a partir da Terra, sendo mais intenso o brilho vermelho alaranjado resultante da reflexão solar no ferro oxidado abundante à sua superfície.

Em Lisboa,no Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações, estará um grupo pertencente ao Museu de Ciência da Universidade de Lisboa. Também na noite de quarta para quinta-feira uma outra equipa deste museu estará presente no Observatório Astronómico de Constância.

Nesta localidade ribatejana pelas 22h30 será realizada uma palestra sobre o fenómeno e entre as 23h15 e as 2h00 será possível aos interessados observar o planeta vermelho.

Os interessados nestas observações poderão ligar directamente para o professor Máximo Ferreira cujo telemóvel é 962382208.

No Observatório Astronómico de Lisboa, e após uma conferência proferida pelo subdirector,

Rui Agostinho, as observações telescópicas serão completadas por projecções de imagens capatadas por câmaras sofisticadas adaptadas a telescópios.

João Saramago

 

 
 
   
   
   
   
   
   
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