Cada
time de Fórmula 1 usa, em média, por temporada, 900 pneus, 170 motores,
100 jogos de discos de freios e pastilhas, 15 conjuntos de suspensão, 12
conjuntos de pedais, 16 caixas de câmbio, 1000 relações de marchas, 15
aerofólios dianteiros e traseiros, 10 assentos para o piloto e sete
monocoques.
Uma
equipe de ponta como a BMW-Williams gasta US$ 230 milhões por temporada.
Deste total, entre US$ 45 milhões e US$ 65 milhões são consumidos só com
os motores, cujo custo unitário é de US$ 265 mil. Uma única roda custa
US$ 4 mil, e um pneu, cerca de US$ 750.
Além
do custo astronômico de cada componente, a durabilidade das peças de F-1
é curtíssima. Um motor dura só 400 km, pouco mais que a distância de um
GP. Um jogo de pneus, em pistas abrasivas, pode se desgastar em apenas 20
voltas.
A
velocidade máxima de Fórmula 1 é em torno de 365 km/h. Quando alcança
este limite, o motor gira a mais de 18.000 rotações por minuto. Em apenas
um segundo, o motor gira 300 vezes, realiza 1.500 ignições e os pistões
cobrem uma distância de 25 metros em suas oscilações. No mesmo segundo, o
carro anda 100 metros e as rodas giram 50 vezes.