Tua voz
(Fase - III)
"... Anjo amado! Como posso saber aonde vou?
Não vou a
lugar nenhum sem meu amor! Falei isso por falar,
porque deu
vontade, apenas isso! Se isso tem algum significado
ou
significará algo só o tempo dirá... Não pense bobagem tolinho..."!
Após essas palavras senti um frio repentino e uma vontade
inexplicável de chorar... E sem poder conter as lágrimas,
teimosas, abracei-te para esconder o choro iminente!
Com essa
atitude provoquei teu choro silencioso,
como silenciosa era a
madrugada em que Deus, onipotente,
avisou-me de tua partida,
através de sonho dantesco,
em que se me afigurava um quadro
sinistro, confuso e muito real;
nesse sonho tua voz agora só
trêmula dizia repetidamente:
"... Dormir para sonhar. Voltarei quando me for permitido
e não perderás por me esperar..."!
"...
Dormir para sonhar. Voltarei quando me for permitido e não
perderás por me esperar..."!
"...
Dormir para sonhar. Voltarei quando me for permitido e não
perderás por me esperar..."!
Wilson M. Pereira
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