Juiz: Caros amigos e amigas, aqui
presentes hoje, vamos todos dar início a cerimônia matrimonial. Clarisse e
Remy vivem hoje o dia mais feliz de suas vidas. Prova maior de amor, que se
celebra hoje por minhas mãos. Não sei se todos sabem, mas sou um amigo de
Xavier de longa data. Conheço todas as dificuldades de todos aqui em terem uma
vida normal. Especialmente esse casal, Vampira e Gambit. Sim... Também conheço
seus codinomes... Impossibilitada de tocar um outro ser humano, Vampira pode
olhar em sua volta e verá que tocou o coração de todos! Imaginem como muitas
vezes a vida não foi frustrante para ela e para aqueles em sua volta, que viam
sua angústia e nada podiam fazer? Remy, um dia casado, por obra do destino
ficou viúvo. Muita dor em seu coração. Mas como prova de que o amor se
renasce como a Fênix, aqui está ele hoje mais uma vez, disposto a dividir suas
alegrias e tristezas com uma nova esposa; a bela Vampira. Temos certeza de que
onde Belladona estiver, ela aprova essa união de amor verdadeiro entre os dois.
Wolverine fala baixinho para Tempestade:
Wolverine: Eu não tenho tanta
certeza assim... Belladona não era flor que se cheire...
Juiz: E eu pergunto em voz alta:
Remy, é por livre e espontânea vontade que você se casa com Vampira?
Gambit: Sim.
Juiz: Vampira, é por livre e
espontânea vontade que você se casa com Remy?
Vampira: Sim.
Juiz: Então, com a autoridade de
juiz que me foi concedida, eu vos declaro marido e mulher. Vocês podem trocar
as alianças.
Jubileu, vestida de dama de honra, traz as
alianças e o colar de Forge. Vampira põem o colar e fecha os olhos sentindo
seus poderes sumirem... Ela pega a aliança, mas não pega a mão de Gambit para
colocá-la. Todos ficam num silêncio espantoso.
Vampira: ...
Gambit: ...
Todos: ...
Quando o silêncio e a imobilidade dela se
tornam assombrosos, Jean faz um contato telepático com Vampira:
Jean: Não tenha medo, Vampira...
Você pode tocá-lo agora...
Em verdadeira câmera lenta e muito
receosa, Vampira pega de leve na mão de Gambit, então, rapidamente a segura
forte e chora, ao tocar o amado pela primeira vez sem machucá-lo. Todos fazem:
Ohh!... E batem palma.... Gambit então, puxa Vampira para bem próximo dele e
quando ela ia falar alguma coisa, ele a beija. Todos gritam de alegria e Jubileu
chega a assobiar de felicidade. Os dois terminam o beijo com um sorriso de uma
orelha a outra, em meio aos festejos de seus amigos. Os dois se olham por muito
tempo. Olhos nos olhos. São dois olhares emocionados em meio a tanta alegria.
Vampira ainda deixa uma lágrima rolar seu rosto para que Gambit a pegasse na
altura da boca com mais um beijo. Ele fala baixinho para Vampira:
Gambit: Ma belle, é uma pena que
com esse colar eu não poderei beijar esse seu pescoço lindo... Mas não se
preocupe, eu beijarei todo o resto.
Ela ri muito e o beija de novo, mas então
o juiz fala:
Juiz: E as alianças, pessoal?
Vampira: Ih, é!!!
Eles colocam a aliança um no outro.
Vampira joga o bouquet e quem o pega é Jubileu.
Jubileu: Ih! Que maneiro!!!
Wolverine: Cê ainda tá muito
nova, guria!
Todos riem da seriedade de Wolverine em
meio a tanta alegria. Todos vão dar os beijos e votos de felicidades para o
casal. Vampira se maravilha a cada toque de seus amigos. A primeira é Jean. Os
olhos de vampira se enchem de água quando Jean chega bem perto dela. Vampira
segura as mexas ruivas da amiga entre os dedos e ri. As duas se dão dois
beijinhos como amigas normais que se tocam há anos!
Jean: Felicidades, Vampira!
Vampira: Nossa, Jean! Que bom te encostar! Minha amiga do
coração, você é maravilhosa!
Jean sorri e se dirige a Remy para felicitá-lo
enquanto Tempestade chega para falar com Vampira:
Tempestade: Vampira, que todos os deuses abençoem esse
casamento maravilhoso.
Vampira: Tempestade! Muito obrigada, mas que pele
maravilhosa! Parece uma pétala de rosa!!!
Gambit: Isso é verdade mesmo, a gente nunca comentou
isso perto de você, chere, porque talvez você não gostasse... Mas Tempestade
tem uma pele invejável... Igual a sua, ma belle.
Vampira: Mas olha que galanteador mentiroso!
Cada toque, cada beijo no rosto, cada
pegada de mão de seus amigos, uma sensação nova de felicidade e surpresas
maravilhosas... É quando o telefone da mansão toca.
Tempestade: Nossa, e esse telefone ainda toca nessa hora!
Quem pode ser?
Todos ficam na festa no jardim, enquanto
Tempestade vai lá dentro atender o telefone. São muitos os convidados se
divertindo do lado de fora, das janelas de vidro podia-se ver Vampira e Gambit
rindo perto da piscina cheia de flores boiando na água, perto dos amigos que
bebiam e conversavam. Mas a mansão estava escura e sem ninguém dentro.
Tempestade sorria ao caminhar para atender o telefone. Ainda chega a rir de uma
risada mais alta de Scott, do que será que ele estava rindo? Ela vira pra trás
e vê o amigo conversando com Jean e Bishop perto da mesa do bolo. Era melhor
ela atender logo o telefone, antes que a ligação caísse... Mas ela ainda se
vira para outra janela de vidro, a que estava virada para a parte do jardim mais
escura, onde não tinha ninguém, nem uma mesa, nem uma flor ou bola. Lá,
estava Forge estático observando cada passo de Tempestade dentro da mansão
escura. Ela se sente um pouco estranha com isso, mas ainda atende o telefone que
já estava prestes a parar de tocar.
Tempestade: Alô?
Magneto: Tempestade?
Tempestade: Magneto, é você? Onde você está?
Magneto: Na minha base. Eu... queria falar com os noivos.
Tempestade: Sinto muito, hoje eles não podem te atender.
Liga outro dia.
Magneto: Não podem, por que? A festa já acabou e eles
estão em plena lua de mel?
Tempestade: Isso fica a parte da sua imaginação, Eric.
O que interessa é que eles não vão te atender agora. A propósito, como você
ficou sabendo que eles iam se casar e que o dia seria hoje?
Magneto: "Isso fica a parte da sua imaginação,
Ororo." Eu quero ao menos falar com a Vampira.
Tempestade: Eu vou desligar.
Magneto: Eu estou ouvindo uma música brega de casamento,
o Scott rindo, a Jubileu falando alto e um coro de "vira vira vira" do
Bobby e Sam, provavelmente é para o cachaceiro do Wolverine. EU SEI que a
Vampira ainda está na adorável festinha. Vai chamá-la.
Tempestade: Adeus, Eric.
Ela desliga e volta para o jardim. Na
porta do jardim com a casa, estava Forge.
Forge: Quem era?
Tempestade: Era engano.
Forge: Engano longo...
Tempestade: Pois é... Acontece.
Forge: Eu sei, certas pessoas se enganam muito. Demoram a
perceber o erro.
Tempestade: É...
Forge:...
Tempestade: ...
Forge: Quem era?
Tempestade: Era o Magneto. Queria falar com os noivos.
Forge: Tá... Tudo bem... Se alguém perguntar você diz
que foi engano mesmo... É melhor...
Tempestade: Eu sei... Era isso que eu estava tentando
fazer.
Forge: ... Quer dançar comigo?
Tempestade: ... Quero.
Forge: Então vamos.
O telefone toca mais uma vez. Dessa vez,
um dos garçons que tinha ido na cozinha buscar mais bebida atende.
Garçon: Mansão do professor Charles Xavier, boa noite.
Magneto: Quem é você?
Garçon: Eu sou um empregado da festa.
Magneto: Ótimo. Eu gostaria de falar com a senhora Le
Beau. A noiva.
Garçon: Vou chamar, senhor.
Magneto: Não! Espera! Chama o noivo. A noiva não, chama
o noivo.
Garçon: Eu chamo, senhor.
Minutos depois...
Gambit: Alô?
Magneto: Parabéns, noivinho.
Gambit gela ao ouvir aquela voz. Gela dos
pés a cabeça. Ele chega a fechar os olhos enquanto aquela sensação horrível
de frio na espinha lhe corre o corpo inteiro. Depois ele ferve, olha para o garçon
e diz:
Gambit: Você não pergunta quem é, não? Tinha que ter
me dito quem era...
Ele volta a falar com o telefone:
Gambit: O que quê é, seu invejoso? Se é só isso,
tchau e obrigado.
Magneto: Você sabe que não é só isso.
Gambit: Tchau.
Magneto: ME ESCUTA, SEU PIRRALHO!
Gambit: VOCÊ NÃO TEM NADA A DIZER!
Magneto: Você sabe o quanto esse colar idiota é
perigoso para Vampira?
Gambit: Eu sei o quanto você teve que engolir por causa
dele! Coisas como, "você nunca vai ser feliz com ela"! Ou "você
nunca vai fazer o que eu fiz com ela"!
Magneto: Coloque seus hormônios sexuais adolescentes pra
baixo e escuta isso como um aviso! Um aviso importante!
Gambit: Some da nossa vida! E eu tenho mais de 25 anos
pra seu governo!
Magneto: Vocês dois estão cegos pela felicidade que
isso vai dar e não estão vendo o pior!
Gambit: SOME!
Magneto: Se alguém fizer algo contra ela quando ela
estiver usando o colar?
Gambit: É SÓ ELA TIRAR!
Magneto: Ela vai dormir com isso?
Gambit: MON DIEEEEEU! É CLAAAAARO!
Magneto: Se alguém fizer algo enquanto ela dorme!
Gambit: Algo O QUÊ? Eu estou do LADO dela, idiota!
Magneto: E se você não estiver?
Gambit: Isso deve te doer, Magneto. Mas eu estarei sempre
lá.
Magneto: Está bem... Deve ser só pressentimento ruim
meu, não é?
Gambit: Pressentimento ruim tem o Wolverine e o
professor... Você tem inveja e espírito de porco mesmo.
Magneto: Tudo bem. Felicidades pra você, Gambit. Que
seus sonhos se realizem e você realize os dela.
Gambit: Pode deixar. Obrigado.
Magneto desliga. Gambit volta para o
jardim.
Vampira: Remy, onde você estava,
gato?
Gambit: Fui ajeitar a gravata na
frente do espelho do banheiro.
Vampira: Tudo bem... Vou alí pegar
um docinho pra gente.
Ela vai. Scott e Wolverine chegam.
Scott: Bebe, Gambit?
Gambit: Non, merci.
Scott: "Non"? Essa é
novidade. Tá recusando...
Wolverine: Ele hoje não vai beber
nada. Quer ficar muito sóbrio. Eu sei quando o Gambit quer ter total controle
da situação. E ele hoje de noite vai querer ter todo.
Scott: Ah... Vocês não
usaram esse colar antes não, Gambit?
Gambit: Ela estava com medo dele.
Vamos mudar de assunto.
Wolverine fala só pra Scott.
Wolverine: O cajun tava tão bem
antes... Ficou o Gambit das sombras agora.
Scott: Você tá bem, Gambit?
Gambit: Trés bien, mes ami! Trés
bien...
Vampira volta com o docinho e beijando o
Gambit.
Vampira: Aqui, docinho. Um docinho
pra você.
Wolverine: Nossa, mas que docinho
vocês dois! Hahaha!
Vampira: Bobo!
Gambit pega na cintura dela, divide o
docinho com ela e fala pra Wolverine:
Gambit: Você e a sua Raposa
Prateada também deviam ser cheios de docinhos, não é, senhor durão?
Wolverine: Eu não sou dos tipos de
dividir docinhos, Gambit.
Gambit: Mas devia! Mulher adora!
Wolverine: Nossa! Palavra de
profissional agora!
Scott olha pro lado e vê Jean bebendo
champanhe com o professor. Ele vai até ela.
Scott: Oi, querida.
Jean: Ah, Scott! Eu e o professor
estamos lembrando de momentos tão bons do passado!
Scott: Tudo bem, pára de beber.
Professor: O que foi, meu filho?
Scott: Eu disse pra Jean parar de
beber, professor. O senhor não acha que estou certo?
Jean: Esse é meu primeiro, Scott!
Professor: Meu filho, você não
lembra que foi o Escariotes que armou aquilo tudo? A Jean não é alcóolatra!
Scott: Eu fico nervoso porque eu
lembro daquilo tudo. Não quero te ver bebendo.
Professor: Vai, Jean. Pára por ele
então. Pra que ele não fique nervoso. Mas que fique claro aqui que ela não
tem problemas com bebida. Nunca teve!
Jean: Agora quem ficou nervosa foi
eu!
Scott: Amor, entenda. Desculpa, não
duvido de você... Eu só fiquei com medo... É normal.
Jean: É normal, Scott?
Professor: Meus filhos, eu vou dar
um passeio, vocês que são casados que se entendam. Não briguem por favor. Vocês
ouviram, não briguem por essa bobeira! Já tem muita briga nesta casa...
O professor sai.
Scott: Tudo bem. Vai... Pode
beber então... Desculpa... Era só uma forma de preocupação por você.
Jean: Eu sei, meu bem.
Scott: Toma, um docinho pra você.
Tinha até esquecido dele...
Jean: Obrigado, meu anjo. Te amo.
Scott: Por falar em Anjo, ele não
veio...
Jean: A gente chamou, mas ele disse
que não tinha vôo de Moscou pra Nova York nem ontem, nem ante-ontem. A gente
chamou ele muito em cima da hora.
Scott: Se bem que ele disse que
vinha de qualquer forma.
Jean: Quem sabe ele não vem
voando?
Scott: Quem sabe...
Jean: É... No jato particular
dele!
Scott: Nossa, tinha esquecido
disso...
O carro nupcial chega. Vampira faz um
aceno para o motorista de que eles já estão indo. Gambit pega na mão de
Vampira e pede silêncio a todos. Até a música pára.
Gambit: Mes ami, nós dois
estamos indo! Vocês fiquem nessa festa que nós teremos a nossa particular!
Todos riem das palhaçadas de Gambit.
Vampira fica ligeiramente ruborizada. Justo ela que não é de ter vergonha de
nada, nesse momento em que a situação é real, ela fica um pouco sem graça. Típico
da insegurança daqueles que não costumavam a ter o assunto como naturalidade
da vida. Enquanto eles entram no carro, todos jogam arroz em cima dos noivos.
Hank joga também, mas pensa em como vão depois tirar tanto arroz do gramado do
jardim.
Jean: Aspirador de pó, Fera.
Hank: Ei! Você é perigosa!
Jean: Hahaha! Desculpa, eu me
desliguei! Hahaha...
O carro vai embora. A música volta e
mesmo sem os noivos, a festa continua. Professor se aproxima de um convidado
meio sem ânimo.
Professor: Tudo bem, Mercúrio?
Mercúrio: Tudo, professor.
Professor: Você parece tão
distante. Esse casamento não te agrada, eu sei.
Mercúrio: Não, tá tudo bem.
Sempre torci pelos dois. Meu pai com ela não daria muito certo. Hunf... Vampira
não aguentaria aquele mal humorado.
Professor:
É... Eric... Em horas como essas, que estamos rodeados de amigos, nos lembramos
de como o passado também teve ótimos momentos. Eric, sinto falta daquele Eric.
Seu pai era um grande...
Mercúrio: Eu posso imaginar como
ele deve estar se sentindo agora, professor.
Professor: Você acha que ele
realmente gostava dela, Mercúrio? Não seria apenas a personalidade Joseph dele
que a amava? Personalidade essa que já desapareceu por completo ou ele a
soterrou pela verdadeira de sempre.
Mercúrio: Não sei se ele
realmente gostava dela, professor. Acho que você entende melhor meu pai do que
eu.
Professor: Eu penso que Magneto
voltou a ser tudo aquilo que ele era. Nada do Joseph influencia mais na
personalidade dele. Está apenas guardada na memória.
E nessa memória existe um amor por Vampira, que ainda deve, pelo menos, magoar
um pouco.
Mercúrio: É bem provável.
Professor: Mas posso te garantir
que não é um amor como o de Gambit por ela.
Mercúrio: Vampira e ele tiveram
ainda mais um encontro, e nessa época meu pai também já não tinha a
personalidade do Joseph. Também acho que ele não está em casa vendo TV
calmamente. Deve estar magoado sim. Não muito, porque não faz o estilo dele.
Professor: Eu sei. Mas quem deve
estar muito magoado com a vida é você, não é, Mercúrio? Ver um casamento
como esse deve te lembrar o seu casamento.
Mercúrio: Então, professor, ver
você também me machuca muito. Porque minha mulher morreu tentando matar o
Massacre. Criação sua.
O professor fica em silêncio.
Mercúrio: Ver o casamento me
lembra meu casamento, ver você me lembra a morte dela e ver Gambit e Vampira me
lembra que meu pai pode dar mais importância a uma mulher que ele gosta do que a mim e a Vanda. Que também morreu. Então, eu
posso dizer que tudo aqui me lembra sofrimento...
Professor: Eu vou me retirar, Mercúrio.
Mercúrio: Desculpa, professor.
Professor: Não, você me desculpe.
Eu entendo tudo perfeitamente.
Ja em outra mesa, Tempestade pergunta a
Jean:
Tempestade: Jean, aonde que o
Gambit e a Vampira foram exatamente?
Jean: Suite presidencial do Hotel
Plazza, Manhattan.
Tempestade: Nossa que chic! Na
frente do Central Park! Isso tudo junto deve ter custado muito caro, Jean.
Jean: Deve não. Custou mesmo. Dava
pra comprar um apartamento.
Tempestade: Olha quem está
falando! Você também teve festa!
Jean: Foi muito mais simples,
Tempestade! Você lembra!
Tempestade: Ai, jean. Você é ótima
tentando se defender!
Tempestade sai sorrindo, enquanto Jean pára
pra pensar que realmente o bordado do vestido dela foi mais caro do que a seda
do vestido de Vampira. Mas que o bouquet dela foi bem mais simplesinho....
Narrador: Enquanto isso na suite
presidencial do Plazza Hotel em Manhattan...
Gambit: Gostou do quarto, chere?
Vampira: É lindo! Enorme! Adorei!
Gambit: Non, nada é mais lindo que
você.
Vampira mais uma vez se ruboriza e fica
aquele clima no ar. Gambit chega bem perto dela e diz sussurrando baixinho:
Gambit: Amour, você está ficando
sexy vermelhinha.
Ela fica igual a um pimentão de tão
vermelha.
Gambit: Por que você não colocou
esse colar antes para que não ficasse esse clima um pouco estranho hoje, belle?
Vampira: Não é estranho, Gambit.
É apenas novo. Eu posso te tocar e ainda não sei lidar com isso direito. E
afinal, esse colar só está pronto ha uma semana.
Gambit: Eu sei... O que eu não
sabia é que aquela mulher forte, decidida e espertinha ficava tão tímida
diante de um homem.
Vampira: É natural, Gambit. Nunca
pude ter nenh....
Gambit: Shiii... Vamos esquecer
esse passado de tristezas seu.
(Clique aqui para ler
detalhes da noite de núpcias de Gambit e Vampira)
Ela sorri. Apesar do colar estar
incomodando um pouco, todo o momento era mais do que mágico para ela, e para
ele também. Os dois se amaram a noite inteira até nenhum dos dois aguentar
mais nada. Os corpos suados, que mesmo não conseguindo mais se mexer, tinham as
pernas tremendo. Se acariciaram até fecharem os olhos por completo. Caindo um
por cima do outro, dormindo o sonho dos amantes.
CONTINUA