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Persigo o poema no asfalto brilhante O sol é caneta de luz e fogo Escrevendo nas estradas as palavras misteriosas Que acordam as emoções e as flores do campo Meu carro é célere e cruza o alfabeto Trilhas de letras aos meus pés Ávidas de cérebros e mãos vampíricas Capazes de sorvê-las como sangue e idéias Derramando nos papiros da existência Os versos que, como frutos, Amadureceram nos pomares do ser.