Indignação

Impacto! Cruel Assassinato do Jornalista TIM 

Será que ainda temos algum  futuro?
Um presente absolutamente Insano?
Será que temos tempo - para pensar?
 Será que, poderemos - parar o tempo?
Será, ainda, temos tempo, para voltar?
 Será que, ainda... podemos prosseguir?
Ou pereceremos sob a guerra Nuclear?
Tempo não pára nunca nem volta atrás!
Eis o dilema crucial da nossa civilização,
E assim o que esperar do nosso destino,
Já está traçado pelas mãos da fatalidade?
 Seremos capazes de romper nós atávicos,
Mereceremos algum dia a propalada Paz?
Ou tudo seguirá assim pior cada vez mais.

 Aprendemos algo com horrores passados?
Grande ironia o tempo em todos os tempos.
E somente o futuro responderá tardiamente.
Mas girando à deriva, como os cata-ventos...
Depois de todos os males... Já consumados.

Não é mais a vida que é - manchete principal.
Morte preenche todas as colunas dos jornais,
E, preenche todos os programas de televisão.
Mais se derrama sangue mais se deseja mais.
Morte provocada com mais sinistra aberração.
Vizinho, pai, filho, esposa, o marido e crianças.
Torna-se difícil ainda sonhar e, ter esperanças...


   Assistindo até, mesmo - irmão matando irmão.  
Porque crimes banais  já não causam alaridos.

Nem crimes comuns dos mais cruéis bandidos.

Os amantes matam-se? Os amantes matam-se!
 Matam-se em nome do amor e não do desamor,
 Coisa normal, sem manchetes e, portanto banal.
Talvez uma comum e, insípida piada, de Horror...
Sem merecer destaque, em revista ou em  jornal.
Resta no momento o homem bom amedrontado,
Nunca - tão confuso, estático, infeliz e, impotente.
\O sonho altruísta morto e, talvez quase enterrado.

Aplausos a líderes se mostram falsos alucinados!
Política nunca foi tão inócua... Nem tão pervertida!
Irracionais alienados: comandam loucos dopados.
Louvor e palmas para loucuras da mais inútil Vida.


Loucos ou vândalos, dançando a beira do abismo,
Aplauso  inconsequente, numa irresponsabilidade.
Mas liderado sempre, pelos desesperados insanos.
Na nossa mais recente atualidade ou remotos anos.
O terceiro milênio será apenas mais um tempo inútil,
Igual ou pior, aos tempos mais bárbaros passados?
A esperança de Paz -  jogada ao vento e sempre fútil.
Veremos os nossos sonhos evolutivos derrotados?
Onde se encontrará a eterna terra sempre prometida.
 Se humano não é capaz de dar a si nenhuma chance.
Ao bem maior que, poderia estar - ao nosso alcance.
E, o bem maior mais importante da criação - é a Vida.

 

A escolha agora é uma inédita e cruel encruzilhada.
De um labirinto real onde, ninguém, imagina o final.
Nem o fundo do poço, do poço, da íngreme estrada.
Estrada que, pode levar ao tudo - ou talvez ao nada.
Desde o antanho, diz-se. Homem é lobo do homem.
O bandido livremente mata - o homem sequestrado.
É o lobo humano devorando, o raro, Homem Gente.
E a Segurança diz erroneamente, não está tão Ruim.
Na favela é brutalmente assassinado o repórter Tim.
Mas esta morte do jornalista resolverá o todo Torto?
Ou será apenas um sonhador a não voltar ao Porto?
Talvez Dirão pomposamente - isto não ficará assim...
Com toda a certeza, não morrerão - os ideais do Tim.
Mas a realidade cruel é o Tim - realmente está Morto.
 A pergunta é Tim será mais um que, morreu em vão?
Coisa certa ele é barco que, não regressará ao porto.
Cujo único crime foi ser humano e acreditar no Bem.
Resposta difícil, creio, não saber responder ninguém.


Mas infelizmente, ainda - poderemos ir muito Além.
Fazer de conta que tudo está muito bem - obrigado.
Assistirmos a própria Terra ir desaparecendo lenta.
Silenciosos  e impotentes cada um para o seu lado.
Ou guardar a língua tão somente - para degustação.
Seguindo a rotina da cabeça para golear ou pentear.
Usando erradamente só apenas o que está por fora.
Mantendo a inteligência submissa, e, sem protestar.
 Alienadamente, esperar e, ficar passivamente, agora.
Até o dia que, nem em sonhos, poderemos reclamar.
Porque na época imanados estaremos todos mortos.
Talvez a hipótese séria que, não devíamos desprezar.
 Por estarmos inertes sem nenhuma reação e mímica.
Se usarmos a científica e, planejada - guerra química.
Ou sob as irradiações da já testada - Bomba Nuclear.
Neste mundo acovardado e realmente sem sentido...
Tem-se a impressão o herói e o exaltado é o bandido.
 


 

 

 Gostou deste Poema?
 Envie para quem Você Ama. 

Envie o endereço aos seus amigos (as) ou para seu Amor. MSN ou através do seu E-mail.
http://www.oocities.org/br/ed_poeta1/ref_po19.htm

Edvaldo Feitosa
( Direitos  autorais  reservados  sob  o  nº 180859 )
* Fundação Biblioteca Nacional *




 

   Poema       20

 
Home Page 2

Home Page 1


Poema     18

E-mail