Importa?
Saudades
tão suspeitas.
Mensagens nas sarjetas.
E mesmo Ilusões inúteis,
Talvez, confissões fúteis.
Importa?
Caminhos imprecisos.
Estradas sem retorno.
Sonhos não realizados
Os gritos não ouvidos.
E, desejos esquecidos.
E, pecados redimidos?
Importa?
Esperanças Perdidas.
Caminhos já trilhados.
Nada enfim, acabado.
A dor que você sente.
O Prazer apenas Meu.
O Botão que murchou.
Sem chegar a ser Flor.
Mas o que, doeu mais.
A minha ou a sua Dor?
Importa?
Se a guerra começou.
Se tudo enlouqueceu.
Saber quem escapou.
Ou se alguém morreu.
Não foi você, nem eu.
Importa se aconteceu.
Importa?
E importa nessa vida.
Se saber quem come.
Ou Quem passa fome.
Não sou eu nem você.
Mas sempre foi assim.
Afinal importa querida.
Também a você a mim.
Importa?
E, realmente - Importa.
Não fechemos a Porta!
Para não ficarmos sós.
Por quê... Ora Por que?
Somos afinal eu - você,
Com certeza todos nós,
Irmãos
precisamos ser.
Edvaldo Feitosa - (2002)
( Direitos autorais reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *
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