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Fonte:   O Liberal (PA), Painel 9 -  05/10/2000

Booz Allen terá advertência 
verbal por erro com Banespa
 

  • Brasília
    Agência Estado e O Globo

            O diretor de Finanças Públicas e Regimes Especiais do BC, Carlos Eduardo de Freitas, disse ontem que fará uma advertência verbal à consultoria holandesa Booz Allen e ao Banco Fator, em razão do número de erros encontrados na avaliação que as duas empresas fizeram do Banespa. Na avaliação feita pela Booz Allen, foi encontrado um erro de aproximadamente R$ 1 bilhão e na do Banco Fator a imprecisão foi de cerca de R$ 300 milhões.

            Apesar dessa disposição de fazer a advertência, o diretor explicou que o BC não pretende tomar nenhuma atitude administrativa contra as duas empresas, por entender que não houve, no caso, dolo ou imperícia grave. “Ocorreram erros, que podem acontecer em todo trabalho”, disse Freitas.

            Freitas disse que considera absurdo o questionamento apresentado pelo Sindicato dos Bancários, exigindo a contratação de um terceiro trabalho de avaliação do Banespa, por considerar que haveria uma diferença de 20%  nos valores avaliados pelo Banco Fator e a Booz Allen. Freitas lembrou que o parágrafo 1º , do artigo 31, do Decreto 2.594, que regulamentou a Lei 9.491, faculta ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a possibilidade de contratação de uma terceira empresa de consultoria para avaliação, nos casos em que a discrepância de valores avaliados entre duas empresas ultrapasse 20%. “O decreto não nos obriga a fazer isso. É uma faculdade que nos é dada”, disse.

            O Sindicato dos Bancários de São Paulo entrou ontem com uma representação no Ministério Público Federal pedindo ao Tribunal de Contas da União (TCU) documentos referentes à avaliação do Banespa, feita pelo banco Fator e pela consultoria Booz-Allen. A representação é parte da estratégia do sindicato para seguir adiando a privatização do banco. Novas ações na justiça também estão nos planos do sindicato.

            Leilão - O governo espera arrecadar pelo menos R$ 1,947 bilhão no leilão de privatização do Banespa, marcado para 20 de novembro. Não haverá parcelamento do pagamento ou ajuda oficial, como empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Freitas informou que R$ 1,850 bilhão é o preço mínimo do leilão e os demais R$ 97,4 milhões sairão de 10% das ações que serão ofertadas aos funcionários do Banespa.

            Com a oferta de ações aos empregados, o BC acredita ter achado uma maneira de reduzir as pressões contra a venda do Banespa. Cada um dos 37 mil funcionários poderá desembolsar até R$ 2.600 na compra de ações, tendo 50% de desconto, e vender os papéis seis meses depois ao controlador pelo preço mínimo do leilão. Depois de um ano, podem vender pela cotação de mercado para qualquer comprador.

            

 

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