Autoria: Ivan da Silva Araújo

Direção: Eduardo Usui Schotten

Ass. Direção: José Carlos Muniz

Produção e coordenação: O Grupo

Elenco: Adriely Constantino, Aurélio Gasparini Júnior, Jackson Colombes, Leandro Diéguiz Gonçalves, Marcelo José Mendonça, Maria Cecília Martins,  Renato Dias, Vanessa Fernanda Patrício e Wellington Sarubbi Barbosa.

Agradecimentos: Rafael Amorim Vargas que foi um grande parceiro, mas se mudou e não pôde participar das apresentações pelo Palco do Paraná (daí nóis arrumamo outro!), a Denise Dias que só vem depois do natal e a Joanne que veio antes do natal. E também um especial agradecimento às pessoas que ajudaram na conquista do 3º FAEP em 2000, Profº José Morais, Wagner Salum, Ana Lúcia, Vera, Silvia, Antonio Silvestre Lopes Neto, Maurício Galdino, Wagner Amorim e seu Creyson. Sem esquecer de Lelico e Vanessa (aquela outra). Por último mas não a esquecida a galinha Giselda (in memorian) emprestada da Dona Conçeição que era avó do Neto e nem viu quando ele pegou a coitadinha, mas ela sobreviveu e voltou com a medalha, mas já deve ter virado canja. Descanse em paz.

Diário de Bordo

Espetáculo foi escrito e produzido pela primeira vez  no ano de 2000 especialmente para a participação no 3º Festival de Arte Estudantil, na época contamos com o apoio do Colégio Estadual Marcílio Dias, do Prof Morais (vulgo Boné) e mais quatro alunos do Colégio selecionados para atuar junto ao elenco formado pelo Fâmulos. Na época fizeram parte José Carlos (vulgo queixinho), Ivan (vulgo pescoçudo), Maurício (vulgo Tanusa, Erigo, etc..), Rafael (vulgo Sarubbi), Antônio (vulgo neto), Wagner Amorim (esse não tem vulgo) e os alunos Wagner Salum (vulgo Birú), Ana Lúcia, Silvia e Vera (essas eu não conto o apelido). Eduardo e Marcelo também faziam parte, mas não puderam ser incritos porque ainda não tinham saído do Ensino Fundamental.  

No palco do Colégio Estadual José Bonifácio a produção concorreu com outras 5 representantes do litoral e ficou com o 1º lugar, tendo também conquistado o título de melhor ator com Ivan da Silva Araújo.

Depois de algum tempo sem cartaz, em Agosto de 2002 o grupo decide remontar o espetáculo para comemorar o 3º ano do grupo no final daquele ano. Foram então ministradas oficinas para o novo elenco que era composto pelos Fâmulos José Carlos, Marcelo e Leandro. Eduardo se restringiu a produção e direção (metido esse). Ao elenco faziam parte Aurélio Jr. (vulgo Babico), Jackson Colombes (vulgo galo cristudo), Renato Dias (se esse tivesse vulgo tava ferrado), Rafael Amorim (vulgo cabeça) e as meninas, Vanessa Patrício (vulgo Cisco), Maria Cecília (vulgo batalhão) e Denise Dias (irmão do Renato). Nas apresentações A Denise teve de viajar pra voltar depois do natal então foi substituída por Joanne Lúcia que tava lá antes do natal. E olha que denise voltou só em Fevereiro.

Naquele mesmo Dezembro fomos inscritos e aprovados no Projeto "O Paraná é o Palco" do Parque da Ciência que veio a se chamar Profº Newton Freire Maia. Junto a outros 13 grupos de todo o Estado. A peça foi então re-produzida (no bom sentido, é claro) para a mostra de teatro amador, por essa eventualidade José Carlos teve de ser substituído por possuir DRT e passou a ser Assistente de Direção, ou seja, ajudou o Eduardo a não fazer nada (bricadeirinha, nóis trabalhamo pra caramba). Depois de muitas reviravoltas no projeto e a peça estar pronta em ótimo estado, as apresentações foram adiadas sucessivamente até que em Setembro de 2003 o espetáculo é re-estreado com duas apresentações em Guaraqueçada (veja na gravação) e  Novembro de 2003 foi finalmente apresentada no Parque da Ciência, de lá pra cá ainda não surgiram mais oportunidades de apresentações.  Acaba aqui a saga e Darth Vader é derrotado por Luke e.... Essa é outras história.

Release

Peça que resgata e retrata um pouco das tradições orais de nosso povo. O tema central é uma briga entre as famílias Farinha e Cuscuz, que tem rixa há muitos anos. É importante citar a alma nativa que se mantém muito caracterizada, destacando detalhes do cotidiano, sotaques e até a convivência de uma família.

A peça exalta a beleza do fandango, mais rica tradição do Paraná, com quatro marcas ao som da viola e do adufo (instrumentos típicos de fandango) e traz a religiosidade e respeito ao Divino Espírito Santo, que com sua bandeira visita todas as casas  da comunidade. Farinha vs. Cuscuz conta histórias adversas como a do “morto que ressuscitou”, “a mala que derreteu”, “a filha que fugiu e colocou um pilão em seu lugar”, todos recolhidos em nossa região. Além de músicas de fandango e Divino Espírito Santo, a peça nos traz modas de tradição oral, terço-cantado, corpo-presente e está envolvida em crenças do nosso povo.

Com 9 personagens, rico em adereços de palco e de cena, Farinha vs. Cuscuz tem duração em média de 45 minutos com adequação para qualquer espaço cênico.

Os atores são todos amadores e sua grande maioria nunca haviam trabalhado com teatro e não tinham ligação ou desconheciam as tradições de nosso povo, que engrandeceu o trabalho dos Fâmulos de Bonifrates que se concentra na meta pesquisar-resgatar-repassar.

Curriculum do Espetáculo

Participações:

3º FAEP- Festival de Arte Estudantil - 1º lugar na mostra.

Mostra de Teatro Amador "O Paraná é o Palco" do Parque da Ciência Profº Newton Freire Maia

 

 

 

EXTRAS

| Fotos do espetáculo |  | Vídeo1 | Vídeo 2 | Vídeo 3 | Vídeo 4

 

Atualizado em 20/08/2005.