A arte, "enquanto verdadeiramente arte" reconstrói o tempo eterno que é no artista; é a recriação das formas, cores e possibilidades do imaginário consciente e inconsciente de um mundo captado e real, porém, algumas vezes, absolutamente novo para o imaginário comum, pois o artista tem como dever de artista penetrar no mundo desconhecido do imaginário, que é eterno e após um "íntimo olhar" trazê-lo à superfície da tela, através de uma linguagem plástica reconhecível.
Quanto mais dentro do tempo eterno, menor a possibilidade de reconhecimento racional e mais próximo da sensibilidade humana. O mérito do artista está em servir a natureza e seus mistérios, trazendo à tona seus esconderijos, ainda não reconhecidos como existentes na psiqué humana.
O artista responsável pela cópia fiel daquilo que é, respeita um " código de lei" que é imaterial ou matéria sem voz, mas é sobrenaturalmente natural e accessível ao ser humano.
natalicaseir
*sobre o óbvio
*a filosofia em auxílio do cotidiano!