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Autor:
NEIDSON ALENCASTRO

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3 - O SONHO DO RUFINO

A busca agora não era mais a caverna, e sim um outro lugar que o coração dizia existir. Mas uma bela noite todo o sonho mudou, porque o Rufino teve um sonho dantesco. Sonho este que permaneceu uma semana inteira: - ''o sonho'' corria o ano de 2012. Dia 12 de agosto. A cidade de Itabira corria o seu ritmo normal. A extração de minério de ferro era feita por uma companhia muito conhecida pelo povo itabirano: O povo vivia feliz. O nivel de vida sócio econômico já havia melhorado bem acima das expectativas. Itabira já tinha uma faculdade de direito que era mantida gratuitamente pela companhia mineradora. A linha de trem que ia de Itabira até Vitória do espirito santo, estava totalmente duplicada. De repente surgiu em Itabira um processo diferente para extrair minério e pode -se ver a velocidade com que o buraco ia aumentando de largura e profundidade. As pessoas iam ao local só para ver a profundidade algumas desmaiavam ao ver o buraco tão fundo. E então começava a surgir uma nova crença e aflição ao mesmo tempo.

segundo dia de sonho 12/08/2012

Apesar de todos os cidadãos manterem sua posição sócio-econômica estabilizada, devido ao movimento da mineradora, já começava a sentir uma inquietude. As pessoas já viam com pessimismo a extração de minério. Pensavam eles ''ganhamos muito dinheiro mas a nossa paz acabou'' grande de massa de população saia pelas ruas a procura de emprego e comida. Pois todos pensavam que a cidade era toda de ouro, e vinha multidões de pobres de outros estados procurar abrigo em Itabira: Com isto a miséria dos pobres da cidade aumentou também o crime, o roubo, a desmoralização dos valores da família e da sociedade.

terceiro dia de sonho 13/08/2012

Certa noite enquanto Itabira dormia, no local da extração de minério homem e máquina disputavam para ver quem era mais velozes. Quando as 00:35 horas ouviu-se um estampido tão alto e comoção de terreno balança que quase todas as casa da cidade balançaram. Algumas igrejas velhas ruíram. No local de extração do minério grandes nuvens e fogo subiram em direção ao céu com uma velocidade espantosa. Todas as pessoas da cidade acordaram e saíram para o meio da rua pensando ser o fim do mundo. Ninguém sabia ao certo o que tivera acontecido lá no local da extração de minério. A única coisa que viam era a labareda de fogo subir a uma altura de mais de 200 metros e iluminar o céu a uma distãncia de mais de 100 quilômetros. A altura do fogo podia ser vista das parte mais altas da cidade de Belo Horizonte. A cada explosão eram nuvens de pedra e poeira que iam jogando em cima de de toda a cidade. Quando o povo pensou que tudo tinha terminado, as explosões começaram de novo. E desta vez bem mais que durante a noite. No antigo bairro do Campestre era só escombro de pedras, casas, máquinas, corpos de pessoas. As casas que pertenciam a rua Santana, bairro antigo de Itabira, haviam sido destruídas. Eram mais ou menos 09:00 h, daquele dia fatídico do ano de 2012 quando ouviu-se a maior explosão de todos os tempos no planeta terra: todo o bairro do campestre com rua Santana voaram pelos ares em uma série de explosões, que encheram todo o vale de terra e pedra. Até mesmo os locais mais distante como poço da água santa, o cruzeiro de aparecida, a caixa d'água encheram de pedra e poeira com cinzas de larvas incandescentes. Todos os corpos estavam soterrados na cinza vulcânica e nas pedras. Só se salvou quem estava bem distante como a velha vila da conceição e da Gabiroba, mas mesmo assim estavam tão traumatizados que não compreendiam o que estava acontecendo. Na cidade nada mais funcionava, nem telefone, nem luz, nem água, nem rádio.

Quando chegaram os primeiros socorros vindos de Belo Horizonte, os bombeiros depararam com um quadro desolador. Difícil de ser descrito e compreendido pelas pessoas. Entre o antigo bairro do campestre e o local onde outrora retirava minério de ferro e ouro, era só uma cratera de mais de 300 metros de profundidade que saia chamas e cinzas a mais de 500 metros de altura. A cinza vulcânica já haviam coberto mais da metade da cidade, e já começava a atingir até os bairros mais distantes. Era impossível uma alma vivente passar por ali. Não era possível contar os mortos, pois havia mais de 100 metro de pedra, areia e cinzas em cima deles. Era tanta terra que saiu de dentro da cratera que plainou toda a região até além do centro da cidade. E o que sobrou não tinha mais condições de prosseguir a vida. Depois de toda a hecatombe, como se não bastasse, começou a cair a chuva de fogo saindo da cratera. Era tanto fogo que saiu durante dias que iluminou as noites à centenas de quilômetros. Neste terceiro sonho o Rufino acordou assustado. Ficou sentado na cama tentando não esquecer um só detalhe do sonho. Ficou assim durante uma hora. Depois olhou para o lado e viu os companheiros dormindo. Lembrou que eles tinham passado em uma fenda do tempo e recuado a 214 anos. Então viu que tudo aquilo parecia mais um pesadelo. Que não estava com jeito de acabar. Acabar como? Se a cidade de Itabira nem sequer havia sido fundada. Agora que os bandeirantes caminhavam em direção ao interior do Brasil. E agora no sonho ele via a sua cidade natal toda destruída? Só podia ser um pesadelo !! Tudo isto...
Leitor amigo pense bem !!! Que aflição a do Rufino!!
-- Naquele dia seguinte todos levantaram cedo

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