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Quinta-feira, Agosto 29, 2002
 

Ainda comemorando a vitória aqui em Porto Alegre!




 

Taí uma grande verdade.




Quarta-feira, Agosto 21, 2002
 
Apesar dos Bin Ladens do mundo, ainda conseguimos algumas vitórias importantes nesse planeta maluco. Finalmente, foi aprovada hoje, lei que proíbe animais em circos aqui em Porto Alegre. CIRCO LEGAL NÃO PRECISA ANIMAL!


 
"Colando" da Betha... que se danem os Bin Laden!
Todos os Bin Laden do mundo!!! - Por Betha Medeiros.
"Acho providencial terem aparecido os tais vídeos do Bin Laden. Mas devemos lembrar que não é só ele e a Al Qaeda que fazem 'experimentações' repugnantes em animais. A população deveria saber o que fazem com animais indefesos dentro de laboratórios farmaceuticos, de produtos de beleza, Faculdades de Veterinária, de Medicina, de Educação Física (com sapos, mas é animal)...
Sou formada em Educação Física e ficava enojada com as aulas de Fisiologia. Pedi dispensa das aulas práticas. Não dava pra agüentar ver tirarem as perninhas de rãs para demonstrar reflexo saltatório e outras bobagens para alunos de Educação Física. Uma vez cheguei na aula, no Instituto de Biociências da UFRGS, e vi, na sala ao lado da minha, um cachorrinho lindo preso no pé de uma mesa. Quase enlouqueci com os gritos do animalzinho durante a 'aula'.
Os ocidentais ficaram 'chocados' com o que aquele homem horroroso (e é mesmo, como boa parte dos humanos, infelizmente...) que usa cachorrinhos para ameaçar os civilizados americanos. Mas pergunta pro Bush e pra Rainha Elizabeth em 'quem' a Rodia, a Ray-Ban, a Helena Rubinstein e demais empresas testam seus produtos antes de colocá-los no mercado...
Os fãs dos Beatles e do Paul MacCartney não sabem que ele é um lutador das causas dos animais e divulgador do trabalho do Peta - que denuncia maus-tratos aos animais por empresas e laboratórios há anos! Quem sabe, agora, as pessoas acordem para os enormes absurdo que o homem, do alto da sua pretensa superioridade, comete aos seus co-inquilinos deste planeta terra?"


Terça-feira, Agosto 20, 2002


Quinta-feira, Agosto 15, 2002
 

DEFINITIVAMENTE NÃO É ESSE O PAÍS QUE EU QUERO PARA MIM. NINGUÉM MERECE!

E o Ciro ainda diz para o Lula que não vai "comer na mão dos outros"...



Terça-feira, Agosto 13, 2002
 
Recebi email da minha caríssima amiga Graça, onde ela relata sua indignação em relação ao debate dos candidatos ao governo do Rio e eu, como carioca abertamente indignada com os cariocas, faço desse email uma extensão ao meu texto de ontem:

"Ontem, domingo, houve na TV Bandeirantes o debate com os candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro.
Não sei se todos vocês assistiram, mas o desempenho de quase todos os candidatos foi simplesmente pífio, infelizmente para nós leitores. Vimos uma Bené enrolada nos papéis que havia levado; um José Roberto da Silveira nervosíssimo; e até um clone mal feito do sr. Cesar Maia (como o Albieri conseguiu isso?) - a Solange Amaral.
Contudo, a sra. Garotinho, ou Chico Bento, ou Rosinha, ou que nome tenha teve um desempenho midiático bastante bom, também para nossa infelicidade.
Para as pessoas que atuam nas áreas sociais do Estado, sejamos professores, pessoal da área de saúde, jornalistas, buddies, em suma, cidadãos preocupados com o outro, com uma melhoria desta sociedade, a simples possibilidade de vitória da Sra. Garotinho é incrivelmente horripilante.
Para os que não sabem, quem trabalha na área social sentiu o que sofremos na gestão do sr. Garotinho, com discriminações acintosas, principalmente em programas que atingiam pessoas cujo o sr. Governador considera "pecadores"; uso da máquina governamental para beneficiar credos religiosos; distribuição de cestas básicas ou do cheque-cidadão como forma de aliciamento de fiéis para igrejas evangélicas (como se a religião protestante precisasse usar desses expedientes torpes); dentre outras mazelas.
Portanto, para nós todos, a vitória de uma política clientelista e retrógrada, que em nada beneficia os mais pobres e necessitados socialmente, muito pelo contrário, acaba distribuindo benesses em troca de adesões religiosas, é algo que não podemos tolerar.
Estamos em pleno século XXI e a tolerância e solidariedade são as palavras-chave. Não estou aqui pedindo votos para esse ou aquele candidato. Peço apenas que todos tenham o máximo de consciência e não usem o seu voto para beneficiar a senhora Garotinho. Chega de cinismo, mentiras e oportunismo. O Rio de Janeiro não merece isso. Nós, cariocas e fluminenses também não.
Um abraço,
Graça"



Segunda-feira, Agosto 12, 2002
 
A memória de um povo (ainda) ignorante

Tenho, de longe, acompanhado as pesquisas das Eleições 2002 e confesso que nada vejo de diferente dos anos anteriores, ou mesmo, de 20 anos atrás quando eu ainda era uma adolescente que votaria pela primeira vez.
O povo brasileiro definitivamente não tem memória. Não vota correto e é vítima do massacre eleitoreiro do nosso sistema político ainda arcaico e pequeno.
As notícias são as mesmas, algumas vezes o que muda é somente o personagem. As vezes nem o personagem!
Alguém lembra em quais candidatos a deputado estadula, federal ou senador votou nas últimas eleições? Se lembra, saberia informar se algumas das promessas ou projeto foi levado adiante e cumprido ?
O nosso povo ainda se vende por troco. No nordeste tem candidato dando viagra para ter voto. Tem aqueles que prometem aparelhos domésticos onde não tem luz e nem vai ter tão cedo! É nesse tipo de candidato que o povo vota sempre. E não se trata apenas do povo. Tem muita gente “informada” votando por troco também. Deixando o "rabo preso" para ganhar um cargo, um posto de puxa-saco.
Nessa eleição temos o efeito bumerangue. Temos de volta o que há de mais cínico e insuportável em nossa política: Collor e Maluf. E o Maluf está em 1º lugar nas pesquisas! Mas é isso mesmo, ele volta para acabar com o pouco de dignidade política que ainda resta na maior capital brasileira.
E o Collor? Não importa como voltar. O que importa é voltar. Que prato cheio estar no mesmo palco que Ciro Gomes. Mesmo não querendo, Ciro tem de arrastar essa sombra collorida com o discursso barato e atrasado de que “somos parecidos”. Em que? Só se for no discurso ditatorial.
No Rio, nem se fala. Mesmo sendo carioca, tenho, as vezes, vergonha dessa falta de intenção política dos cariocas. Por favor, Rosinha Garotinha?! De novo, voltamos ao início desse texto, ou seja, os cariocas provam que só mudam os personagens.
A mim resta apenas a certeza de que a minha memória até falha vez por outra, mas nunca esquece alguns fatos.
Por isso, eu torço para que os brasileiros estejam mais alertas para definitivamente tentar mudar esse país através de seu voto. Precisamos acabar com esse ranço e mudar o discurso. Mudar o curso da história...



Sexta-feira, Agosto 09, 2002
 
E, de novo, fomos ao FMI... a mídia inteira comemorou o empréstimo como se estivéssemos concorrendo à cadeira elétrica ou a um grande campeonato. Não há o que comemorar. Há, sim, o que se preocupar. Abrir os olhos para o que está por vir. Sabemos muito bem quem vai pagar essa conta.


 

Muito bacana o texto abaixo
Que seria de nós não fosse o Caetano e o Gil? - por Mônica Waldvogel
Seríamos a mesmíssima geléia geral cozida sob o sol dos trópicos, que isso é destino. Só que não a compreenderíamos. Não teríamos experimentado o seu gosto.
Naqueles estridentes anos sessenta, Caetano disse uma vez: ‘recuso-me a folclorizar meu subdesenvolvimento’. E porque não negou essa condição desfavorável, porque quis transformá-la, a banda tropicalista destampou o caldeirão onde tinha Teixeirinha e guitarra elétrica; tinha morro, sertão e Brasília. A Banda e carmen miranda; a fossa, a roça e o fino da bossa.
Eram ingredientes que não se misturavam. Mas os baianos, os Mutantes paulistas ( não foi, Rita?) – acenderam o fogo, levantaram a fervura.
O cozido tropicalista foi feito à moda antropofágica: devorar o enigma, e devolver um banquete. Os puristas e os caretas puderam se fartar. Com guitarras e bananas, foi criado o cardápio que nutre o Brasil musical. À escolha do freguês, todas as canções brasileiras consolam.
Gil e Caetano agora são sessentões, belos e geniais. Em sua honra, eu bem gostaria de compor uma homenagem. Mas nem que tivesse todas as notas e sílabas, todos os tons e rimas, e os ritmos, e as melodias, não faria sequer um iê-iê-iê romântico... uma canção singela. Nada que parecesse com aquele abraço que um dia recebemos. Nós, todo o povo brasileiro. "


Terça-feira, Agosto 06, 2002
 
Pesquisa O Globo On Line
Quem se saiu melhor no debate de domingo?
Lula 47.13
Ciro 24.11
Serra 12.98
Garotinho 8.11




 
Não assisti ao primeiro debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes, mas ontem, assisti a um resumo e não me surpreendi com nada, salvo que as respostas do Serra pareciam sempre correr no curso contrário ao da pergunta feita, Ciro com a sua frase "eu sei mandar", me deixou mais e mais certa de que estamos diante de um ditador (a era Collor voltando...), Garotinho como o próprio nome já diz, um guri atacando sempre com argumentos pequenos e fracos e, por fim, Lula, na defensiva, mas dando umas boas cutucadas no "guri".O seu complemento ao que disse o Garotinho sobre a sua campanha ser "pura" foi bárbara - disse Lula: "a sua campanha é tão pura, que você vai acabar sozinho". De resto, é esperar e ficar de olho aberto. Tem uns e outros querendo fazer a gente ver filmes que já vimos.


Sexta-feira, Agosto 02, 2002
 
Um pouco de Mário Quintana:

Das Utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!