MANUSCRITOS DO MAR MORTO


E A INFLUÊNCIA DOS ESSÊNIOS NO CRISTIANISMO

<META NAME="Keywords" Content="MAR MORTO, ESSÊNIOS, NAG HAMMADI, GOSPELS, RENNES LE CHATÊAU, DEUSES GREGOS, MASSACRE DE MASADA, MONASTÉRIO DO SINAI, CÁTAROS, TEMPLÁRIOS, MAÇONARIA, SOCIEDADE SECRETA, JOSEPHUS, MADALENA, MEROVÍNGEOS, GOLPELS DE MARIA, LINHAGEM SAGRADA, SANGRAAL, MISTÉRIO, HERESIA, JESUS"> <TITLE>A GENEALOGIA SECRETA DE JESUS ESTUDO DAS SOCIEDADES SECRETAS

ESTUDO DAS SOCIEDADES SECRETAS

Introdução:

A história começa quando um pastor, Mohamed Adh-Dhib, perdeu uma cabra que fugiu subindo umas rochas escarpadas, em busca de comida. Mohamed foi atrás da cabra, e já cansado, sem conseguir capturá-la , sentou-se para descansar e acabou descobrindo uma caverna estreita, de onde no dia seguinte, com seu amigo, conseguiu retirar uns objetos estranhos que, depois ficou comprovado, continham pergaminhos que hoje são conhecidos como os "Manuscritos do Mar Morto". Depois de muitas peripécias relativas à venda dos mesmos e à localização de outras covas, puderam os especialistas no assunto se assenhorear de grande parte deles e tomar conta da situação local, evitando perda de material tão precioso como aconteceu a princípio.

A coleção é grande, bastando para provar a assertiva o fato que da Bíblia Hebraica foram

encontrados restos de todos os livros com exceção única do livro de Ester. Segundo a sua natureza os manuscritos podem ser divididos em 4 espécies: os bíblicos, os apócrifos, comentários e os livros da comunidade - comunidade ou seita, pois não constituíam outra coisa os originais proprietários dos mesmos. O local do achado dista uma milha de Khlrbert Qumram (ruínas de Qumram), e das mesmas foi feito um levantamento tão cuidadoso que está fora de dúvida fato de que os manuscritos pertenciam aos habitantes das mesmas, tendo sido achados também, mesas, tinteiros e diversos outros objetos que permitem indicar o local da biblioteca, cozinha, etc...

Depois de provada a autenticidade dos pergaminhos, a primeira questão focalizada foi a da sua época e... até hoje não chegaram a um acordo. Um pedaço de linho encontrado em uma cova foi submetido, pelo professor W. F. Libby, do Instituto para estudos Nucleares da Universidade de Chicago, ao método carbono 14, e a data estabelecida foi a do ano 33, com uma aproximação de 200 anos, quer dizer, um período situado entre o ano 187 AC e 233 de nossa Era.
Muito embora este resultado não estabelecesse uma data exata para os manuscritos, indicava entretanto um período histórico geral, que apoiado principalmente em Flávio José, historiador do primeiro século, e auxiliado por outros elementos, como o achado de moedas de diferentes períodos e o estudo do conteúdo dos próprios manuscritos, deram aos estudiosos do assunto maior possibilidade de bem situar o problema.

Os Essênios aguardavam a vinda do Messias:

A seita de Qumran (Essênios) esperava a vinda de um Messias sacerdotal, ao qual chamava Mestre da Justiça e Intérprete da Lei.

O fato de que sejam estes os termos que aplicavam ao fundador da seita, defende a idéia de que Ele não era outro senão seu ressuscitado Mestre, que conduziria a teocrática comunidade do Novo Israel nos últimos dias. Além do mais, um comentário fragmentário de Oséias, refere-se ao " Leão da Cólera", que seria o perseguidor do mestre. O "Leão" e o "Sacerdote" estão evidentemente relacionados aqui por este jogo de palavras e, como o último sacerdote (o Sacerdote do Fim) só poderia referir-se ao Messias, a conclusão é clara de que a vítima do Leão e o Sumo Sacerdote a vir, são uma e a mesma pessoa.

A seita se havia estabelecido em algum lugar próximo ao vale de Achor ou, no mesmo vale, o atual Buqei’a, situado entre o mar Morto e Jerusalém.

Este lugar é atualmente mencionado em um de seus documentos e parece que a seita o considerava como de especial importância para a história de Israel. Também nas palavras de Oséias encontramos razões para a eleição de Qumran com sede:

"Portanto, Eu a atrairei e a conduzirei ao deserto, e falarei suavemente. E darei então suas vinhas e o próprio vale de Achor como porta de esperança; e cantará ali como nos dias de sua juventude, com no dia que veio do Egito (Os. 2: 14-15)."

Buqei’a - onde se pode subir ainda hoje em dia, vindo de Qumran por um caminho bem traçado por sulcos no cume de Wady - era para a seita dos Essênios, " a porta da esperança", a porta da Nova Jerusalém ou, depois de uma caminhada de quarenta anos pelo deserto, a promessa de uma nova e espiritual " Canaã" ao fim dos tempos. Mas este novo reino era essencialmente uma instituição santa, uma congregação de santos dedicados ao serviço de Deus e ao estudo de sua Lei. Para os membros da seita, a irrupção da "nova ordem" significaria uma continuação da piedosa vida que então estavam levando, devido à idéia de que seu modo de vida atual era uma antecipação da idade messiânica.

Mas sua comunhão com Deus seria então completa, porque algumas dificuldades na interpretação da Lei, ou de questões referentes ao seu modo de vida, poderiam ser aclaradas consultando seu messiânico Mestre da Justiça, o mediador perfeito entre o Homem e Deus.

Este era, portanto, o Messias Sacerdotal. Mas agora é evidente que, junto com este, esperavam a aparição de outro: o Ungido, um Príncipe da Linha de David. Não é surpreendente, talvez, que algum tempo antes os investigadores supusessem que frases como " o Messias de Aarão e Israel" - que, atualmente, na literatura de Qumran significam " o Messias de Aarão e o Messias de Israel" - foram consideradas por muitos como um erro do escriba ou algo semelhante. Sem dúvida, uma vez que a idéia dos dois Messias foi considerada absolutamente possível, se acharam correspondências no pensamento judeu anterior e posterior ao Qumran, as quais mostravam que, depois de tudo, a idéia não era única. As origens desta idéia parecem estar nos fundamentos da velha teocracia de Israel, quando tanto o poder material como o espiritual estavam nas mãos do Sumo Sacerdote.

Já vimos que no Banquete Messiânico - descrito no Manual de disciplina da seita de Qumran, à página 195 desta mesma obra - , eram mencionados tanto o Sumo Sacerdote como o Messias de Israel. Outro documento nos fala dos dois como surgindo juntos ao final dos tempos (ciclo). O Messias davídico é, em realidade, um Rei Guerreiro e um Juiz, e sua bendição está registrada no Manual.

O Messias davídico é, portanto, o Guerreiro de Deus, o instrumento Santo por meio do qual Ele restaurará o reino de seu povo, e protegerá ao pobre piedoso que busca seu conhecimento. E é com este messias que poderemos esperar achar correspondência nas idéias cristãs. Semelhante ao Messias de Qumran, Jesus era esperado para que "aniquilasse ao iníquo pelo sopro de sua boca e pelo esplendor de sua vinda" (2 Ts. 2:8). Quanto à inscrição que os soldados cravaram sobre sua cruz, talvez "Príncipe de Israel" seja melhor que "Rei dos Judeus", pois o primeiro título é o do Messias de Qumran - como foi aplicado, mais tarde, ao chefe messiânico da Segunda Revolta Judia, Bar Koschebah.

O Manual de Disciplina dos Essênios determinava, na ordem do Banquete Messiânico, que deus enviaria o Messias davídico, do mesmo modo que um escritor do mosteiro se refere à vinda do Messias de acordo com a profecia de Amós:

" Naquele dia levantarei o tabernáculo de David que está caído" (Am.9:11), citada pelo apóstolo Tiago ( Atos 15:16).

Mas é importante advertir que, em todas as coisas, esperava-se que o messias Sacerdotal tomasse preferência sobre o messias davídico ou temporal. Isto está amplamente demonstrado pela ordem no Banquete Messiânico, no qual os sacerdotes devem estar sentados antes que o Messias davídico chegasse com seus seguidores.

Ninguém deve tocar o pão e o vinho antes que o Sacerdote haja posto suas mãos sobre ele e o distribuído entre os sacerdotes. Só então pode o Messias davídico fazer o mesmo para seu acompanhamento. Não parece que houvera nada que impedisse a aceitação de Jesus, por parte da seita de Qumran, como o Messias da linha de David. Certamente a idéia do messias passando por um batismo de sofrimento antes de sua morte, e esperada ressurreição, não repugnaria de nenhum modo aos membros da seita. Mas por quanto tempo haveriam suportado seus discípulos uma posição subordinada dentro da ordem Messiânica para seu Mestre, já é outra questão. Certamente, pelo tempo em que foi escrita a "Epístola aos Hebreus", Jesus foi colocado já no papel do Messias Sacerdotal, e o autor (São Paulo) parece ter uma grande dificuldade para explicar como Jesus, nascido da linha de David - uma família não sacerdotal - podia assumir estas obrigações:

" Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente, se faz também mudança da Lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá e, concernente a esta tribo nunca Moisés falou de sacerdócio." (Hebreus 7:12-14)

Sem dúvida, pode-se concluir que Jesus - o Messias davídico - recebeu, por algum motivo, um especial sacerdócio de ordem única, modelado segundo o antigo Rei-Sacerdote Melquisede, e que excedia ao da velha linha aaraônica. Em Jesus foram combinadas, por algum motivo, as funções de ambos os Messias.

O texto acima é uma adaptação, fonte:
Artigo publicado no jornal Folha da Tarde (OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO)
Autores: SBE / J. M. Allegro

A doutrina que João pregou no deserto já era conhecida dois séculos antes. Alguns judeus particularmente piedosos (os Hassidim) admitiam estar próximo o fim do mundo, por acreditarem no que dizia o livro dos Macabeus (I. Mac. 1,2).

Os judeus tiveram sempre pouca sorte com os estrangeiros. Depois do exílio da Babilónia vieram os Persas. Alexandre venceu-os em 333 a. C. e repartiu o Império. Duzentos anos antes da era cristã os Sírios conquistaram o poder na Judeia.

Os Hassidim protestaram contra a impiedade do seu tempo. Perseguidos, abandonaram as aldeias e refugiaram-se no deserto, entre Jerusalém e o Mar Morto, num local chamado Qumram. São os antepassados dos Essénios. Alguns desses Essénios separaram-se do movimento, cheios de cepticismo. Deram origem à seita dos Fariseus.

O estudo comparado dos manuscritos do Mar Morto, como ficaram conhecidas as produções literárias dos Essénios, e do Novo Testamento, estabelece a existência, não de simples coincidência, mas de uma evidente dependência directa deste, no que toca às palavras, às ideias e às próprias doutrinas.

Estes manuscritos, descobertos entre 1947 e 1956 foram, na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro. Só alguns foram redigidos depois da morte de Jesus. São a relíquia religiosa mais importante depois de se ter provado que o "Santo Sudário", supostamente a mortalha do corpo de Jesus, tinha sido tecido 1300 anos depois da sua morte.

A maior parte dos manuscritos do Mar Morto foram escritos com tinta sobre pele de carneiro. Geza Vermes, um estudioso bíblico da Universidade inglesa de Oxford, considera ser "Um escândalo académico que aproximadamente 300 rolos, dos cerca de 1000 que foram descobertos, ainda não tenham sido revelados".

Muitos destes manuscritos estão guardados em diversas universidades, em Israel, Estados Unidos, França e Inglaterra.

A língua usada nos manuscritos é o aramaico, uma língua morta. No trabalho de tradução recorre-se ao computador, que dispensa o manuseio (e a consequente deterioração) das peças originais. As dificuldades são muitas. Para se formar um rolo é preciso juntar-se grande número de fragmentos, porque as "folhas" originais estão ressequidas e partidas.

A crescente ansiedade dos estudiosos bíblico relaciona-se com a desejada prova da ligação de Jesus à Ordem dos Essénios, particularmente depois dos 13 anos, a identificação histórica de Jesus e a confirmação da dependência do Novo Testamento desses manuscritos.

A sua divulgação tem sido dificultada por razões não exclusivamente técnicas. O ano originalmente combinado para a divulgação do conteúdo dos manuscritos era 1970. Depois, os israelitas prometeram a sua publicação para 1997.

As justificações para esta demora são essencialmente três:

Conteúdo espectacular para a fé judaico-cristã, abalando eventualmente as estruturas hierárquicas religiosas. O escritor americano Edmund Wilson fundamentava esta hipótese referindo a conhecida tentativa de minimizar a importância dos manuscritos.

Interesse das várias universidades (israelitas, francesas, americanas e inglesas) em monopolizar o estudo destes documentos. Dificuldades financeiras

Bibliografia

Allegro, John - O Mito Cristão e os Manuscritos do Mar Morto, Lxª; Daniélou, Jean - Los Manuscritos del Mar Muerto y Las Orígenes del Cristianismo, Buenos Aires, 1959; Scholfield, Hugh - A Odisseia dos Essénios, S. Paulo 1991; Revista Veja, 6 de Setembro de 1989. Mapa:

Revista Veja, 6 de Setembro de 1989.

Estudos recentes comprovam que Sodoma e Gomorra está onde hoje é o Mar morto

"Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor; e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planície, viu que subia da terra fumaça como a de uma fornalha. (Gn 19.24, 27-28 )."

Abraão e Ló separam-se

Após sua volta do Egito, Abraão e Ló separaram-se. "E a terra não tinha capacidade para poderem habitar juntos", conta a Bíblia, "porque seus bens eram muito grandes. Daqui nasceu uma contenda entre os pastores dos rebanhos de Abraão e os de Ló. Disse, pois, Abraão a Ló:

Peço-te que não haja contendas entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Eis diante de ti todo o país; rogo-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, eu tomarei a direita; se escolheres a direita, eu irei para a esquerda" (Gn 13.6-9).

Abraão deixou que Ló escolhesse. Despreocupado, como geralmente são os jovens, Ló optou pela melhor parte, a região do Jordão. Ela era "... toda regada de água" e abençoada por uma exuberante vegetação tropical, "como o paraíso do Senhor e como o Egito até Segor" (Gn 13.10).

Ló vai para Sodoma

Das cadeias de montanhas cobertas de bosques, no coração da Palestina, Ló desceu para leste, entrou com sua gente e seus rebanhos no vale do Jordão ao sul e, finalmente, levantou suas tendas em Sodoma. Ao sul do mar Morto havia uma planície fertilíssima, o "Vale de Sidim, onde agora é o mar salgado" (Gn 14.3). A Bíblia enumera cinco cidades nesse vale:

Sodoma, Gomorra, Adama, Seboim e Segor (Gn 14.2). Ela tem notícia também de uma guerra na história dessas cinco cidades: "Naquele tempo sucedeu" que quatro reis "fizeram guerra contra Bara, rei de Sodoma, e contra Bersa, rei de Gomorra, e contra Senaar, rei de Adama, e contra Semeber, rei de Seboim, e contra o rei de Bala, isto é, Segor" (Gn 14.2).

Doze anos haviam os reis do vale de Sidim sido tributários do Rei Codorlaomor. No décimo terceiro, rebelaram-se. Codorlaomor pediu auxílio a três reis que estavam a ele coligados. Uma expedição punitiva chamaria os rebeldes a razão. Na luta entre os nove reis, Codorlaomor e seus aliados derrotaram os reis das cinco cidades do vale de Sidim, incendiando e saqueando suas capitais.

Lot encontrava-se entre os prisioneiros dos reis estrangeiros. Foi libertado por seu tio Abraão (Gn 14.12-16)

, que, com seus servos, seguiu qual uma sombra o exército dos reis que voltavam para suas terras. De um esconderijo seguro, observava e estudava tudo atentamente, sem ser notado. Abraão deu tempo ao tempo. Só perto de Dan, na fronteira norte da palestina, pareceu-lhe que havia chegado a oportunidade favorável.

De repente, sob a proteção de uma noite escura, Abraão atacou com seus servos a retaguarda do exército e, na confusão que se seguiu, pôde libertar Ló. Só quem não conhece a tática dos beduínos pode ouvir com ceticismo essa narrativa.

Entre os habitantes dessa região existe até hoje memória dessa expedição.

Ela aparece no nome de um caminho que segue, partindo do lado leste do mar Morto, para o norte, até a velha terra de Moab. Os nômades da Jordânia conhecem-no muito bem. Entre os naturais chama-se curiosamente "estrada dos reis".

Na Bíblia, nós o encontramos novamente, aqui porém chamado "estrada pública" ou "caminho ordinário", quando os filhos de Israel queriam passar por Edom a caminho da "Terra Prometida" (Nm 20.17-19). No alvorecer da nossa era, os romanos utilizaram e reconstruíram a "estrada dos reis". Partes dela pertencem hoje a rede de estradas do novo Estado da Jordânia. Perfeitamente visível de avião, o velho caminho atravessa a região, assinalado por uma faixa escura.

A destruição de Sodoma e Gomorra

Disse, pois, o Senhor: O clamor de Sodoma e Gomorra aumentou, e o seu pecado agravou-se extraordinariamente. Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do céu; e destruiu essas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes da cidade, e toda a verdura da terra. E a mulher de Ló, tendo olhado para trás, ficou convertida numa estátua de sal. E viu que se elevavam da terra cinzas inflamadas, como o fumo de uma fornalha (Gn 18.20; 19.24, 26, 28).

A sinistra força dessa narrativa bíblica tem impressionado profundamente os ânimos dos homens em todos os tempos. Sodoma e Gomorra tornaram-se símbolos de vício e iniquidade e sinônimos de aniquilação completa.

Incessantemente, o terrível e inexplicável acontecimento deve ter inflamado a fantasia dos homens, como o demonstram numerosos relatos dos tempos passados. Devem ter ocorrido coisas estranhas e absolutamente inacreditáveis no mar Morto, o mar salgado, onde, de acordo com a Bíblia, ocorreu a catástrofe.

Segundo uma tradição, durante o cerco de Jerusalém, no ano 70 da nossa era, um general romano, Tito, condenou alguns escravos a morte.

Submeteu-os a um breve julgamento e mandou encadeá-los todos juntos e jogá-los no mar, próximo ao monte de Moab.

Os condenados, porém, não se afogaram.

Repetidamente foram jogados ao mar e todas as vezes, como cortiças, vinham dar em terra. O inexplicável fenômeno impressionou Tito de tal modo que ele acabou por perdoar os pobres criminosos.

Flávio Josefo, historiador judeu que viveu os últimos anos da sua vida em Roma, cita repetidamente um "lago de asfalto". Os gregos falavam com insistência em gases venenosos que se desprenderiam por toda parte nesse mar, e os árabes diziam que havia muito nenhuma ave conseguia voar até a outra margem. Segundo eles, ao sobrevoá-lo, as aves se precipitavam subitamente na água, mortas.

Exploração do Mar Morto

Essas e outras histórias tradicionais similares eram bem conhecidas, mas até uns cem anos atrás faltava todo e qualquer conhecimento preciso sobre o estranho e misterioso mar da Palestina. Nenhum cientista o tinha visto e explorado ainda. Foram os Estados Unidos que, no ano de 1848, tomaram a iniciativa, equipando uma expedição para estudar o enigmático mar Morto.

Num dia de outono desse ano, a praia em frente a cidadezinha de Akka, quinze quilômetros ao norte de Haifa, ficou negra de homens ativamente ocupados numa estranha manobra.

De um navio ancorado ao largo, W. F. Lynch, geólogo e chefe da expedição, havia mandado desembarcar dois barcos metálicos, que nesse momento estavam sendo cuidadosamente amarrados em carros de altas rodas.

Puxados por uma longa fileira de cavalos, puseram-se a caminho. Ao fim de três semanas e após dificuldades incríveis, foi terminado o transporte através das terras do sul da Galiléia. Os barcos foram lançados a água no lago Tiberíades. As medidas de altura tomadas por Lynch no lago de Genesaré produziram a primeira grande surpresa dessa viagem. A princípio, ele pensou tratar-se de um erro, mas a verificação confirmou o resultado.

A superfície do lago de Genesaré, mundialmente conhecido pela história de Jesus, ficava duzentos e oito metros abaixo da superfície do Mediterrâneo! A que altura nasceria o Jordão, que atravessa esse lago?

Dias depois, W. F. Lynch encontrava-se numa alta encosta do nevado Hermon. E entre os restos de colunas e portais desmantelados surgiu a pequena aldeia de Banias. Árabes conhecedores do terreno conduziram-no através de um espesso bosque de espirradeiras até uma cova meio encoberta por calhaus na íngreme encosta calcária do Hermon.

Da escuridão dessa cova brotava com força, gorgolejando, um jorro de água límpida. Era uma das três nascentes do Jordão. Os árabes chamam ao Jordão Cheri ’at el Kebire, "Grande Rio". Ali estivera o antigo Paníon, ali Herodes construíra um templo de Pã em honra de Augusto.

Junto a gruta do Jordão, havia uns nichos em forma de concha. Ainda se pode ler ali claramente a inscrição grega: "Sacerdote de Pã". No tempo de Jesus Cristo, o deus grego dos pastores era venerado junto as fontes do Jordão. O deus com pés de cabra levava aos lábios a flauta, como se quisesse modular uma canção para acompanhar o Jordão em sua longa viagem.

A cinco quilômetros daquela fonte, para os lados do oeste, ficava a bíblica Dan, o sítio mais setentrional do país, repetidamente citada na Bíblia. Também ali, na encosta sul do Hermon, brotava uma nascente de águas claras. Uma terceira fonte desce de um vale situado mais acima. O fundo do vale fica pouco acima de Dan, quinhentos metros acima do nível do mar.

Onde o Jordão atinge o pequeno lago Huleh, vinte quilômetros ao sul, o leito já baixou até dois metros acima do nível do mar. Depois o rio se precipita abruptamente por um espaço de pouco mais de dez quilômetros até o lago de Genesaré. Em seu curso, das vertentes do Hermon até esse local, num trecho de quarenta quilômetros apenas, desceu setecentos metros.

Do lago Tiberíades, os membros da expedição americana desceram o Jordão em dois barcos de metal, percorrendo seus intermináveis meandros.

Gradualmente a vegetação ia-se tornando mais esparsa. Só nas margens do rio ainda havia moitas espessas. Sob o sol tropical, surgiu a direita um oásis - Jericó. Pouco depois chegaram ao seu destino. Entre penhascos talhados quase a prumo, estendia-se a sua frente a vasta superfície do mar Morto.

A primeira coisa que fizeram foi tomar um banho. Os homens que saltaram na água tiveram a impressão de que vestiam salva-vidas, tal a maneira como foram impelidos para cima. As antigas narrativas não haviam, pois, mentido. Naquele mar, ninguém podia se afogar. O sol escaldante secou a pele dos homens quase instantaneamente. A fina camada de sal que a água deixara em seus corpos fazia-os parecerem completamente brancos.

Ali não havia moluscos, peixes, algas, corais... naquele mar jamais vogara um barco de pesca. Não havia frutos do mar nem frutos da terra. Suas margens eram desoladas e nuas. As costas do mar e as faces dos rochedos lá no alto, cobertas de enormes camadas de sal endurecido, brilhavam ao sol como diamantes. A atmosfera estava saturada de cheiros acres e penetrantes. Cheirava a petróleo e enxofre. Sobre as ondas flutuavam manchas oleosas de asfalto - a que a Bíblia chama betume

(Gn 14.10). Nem mesmo o azul brilhante do céu ou o sol forte conseguia dar vida a paisagem hostil.

Os barcos americanos cruzaram o mar Morto durante vinte e dois dias. Tomavam amostras de água, analisavam-nas, e a sonda era lançada ao fundo continuamente. Verificaram que a foz do Jordão, no Mar Morto, ficava trezentos e noventa e três metros abaixo do nível do mar! Se houvesse uma comunicação com o Mediterrâneo, o Jordão e o lago de Genesaré, distante cento e cinco quilômetros, desapareceriam. Um imenso mar interior se estenderia até as margens do lago Huleh!

"Quando uma tempestade irrompe naquela bacia de penhascos", observa Lynch; "as ondas golpeiam os costados do barco como marteladas, mas o próprio peso da água faz com que em pouco tempo se aplaquem, depois que o vento cessa."

Através do relatório da expedição, o mundo ficou sabendo pela primeira vez de dois fatos espantosos. O mar Morto atinge quatrocentos metros de profundidade; o fundo do mar fica, portanto, cerca de oitocentos metros abaixo da superfície do Mediterraneo.

A água do mar Morto contém cerca de trinta por cento de elementos componentes sólidos, a maior parte constituída por cloreto de sódio, isto é, de sal de cozinha. Os oceanos contém apenas de quatro a seis por cento de sal. Nessa bacia de setenta e seis quilômetros de comprimento por dezessete de largura desembocam o Jordão e muitos rios menores. Sob o sol escaldante, evaporam-se, dia após dia, oito milhões de metros cúbicos de água de sua superfície. As matérias químicas que esses rios conduzem permanecem nessa bacia de mil duzentos e noventa e dois quilômetros quadrados de superfície.

A Procura de Sodoma e Gomorra

Só no começo deste século, com as escavações realizadas no resto da Palestina, foi despertado também o interesse por Sodoma e Gomorra. Os exploradores dedicaram-se a procura das cidades desaparecidas que nos tempos bíblicos estariam situados no vale de Sidim.

Na extremidade a sudeste do mar Morto, encontram-se os restos de uma grande povoação. Esse sítio ainda hoje é chamado Segor. Os pesquisadores se regozijaram, pois Segor era uma das cinco cidades ricas do vale de Sidim que se recusaram a pagar tributo aos quatro reis estrangeiros. Mas as escavações experimentais realizadas trouxeram apenas decepção. Assim, há dúvidas ainda se Segor é o mesmo sítio citado na Bíblia.

A verificação das ruínas descobertas revelou tratar-se de restos de uma cidade que floresceu no princípio da Idade Média. Da antiga Segor do rei de Bala (Gn 14.2) e das capitais vizinhas não se encontrou vestígio.

Entretanto, diversos indícios encontrados nos arredores da Segor medieval sugerem a existência de uma povoação muito densa naquele país em época muito anterior.

Na costa oriental do mar Morto, estende-se mar adentro, como uma língua de tena, a península de El-Lisan. Em árabe, "el-Lisan" significa "a língua".

A Bíblia menciona-a expressamente quando se refere a partilha do país depois da conquista. As fronteiras da tribo de Judá são traçadas com precisão. Para isso Josué dá uma estranha característica a fim de indicar os limites do sul: "O seu princípio é desde a ponta do mar salgado, e desde a língua que ele forma, olhando para o meio-dia" (Js 15.2).

Uma narrativa romana refere-se a essa língua de terra numa história que sempre foi injustamente considerada com grande ceticismo. Dois desertores fugiram para essa península. Os legionários que os perseguiram procuraram-nos em vão por toda parte. Quando finalmente os avistaram, era tarde demais. Os desertores já escalavam os altos rochedos da outra margem... Tinham atravessado o mar a vau!

Evidentemente o mar naquela época era mais raso que hoje. Invisível, o fundo ali forma uma dobra gigantesca que divide o mar em duas partes. A direita da península, desce a prumo até quase quatrocentos metros de profundidade. À esquerda da península, o fundo é extraordinariamente raso. Medições feitas nos últimos anos acusaram profundidades de quinze a vinte metros apenas.

O que disseram os geólogos

Os geólogos tiraram dessas descobertas e observações outra interpretação, que poderia explicar a causa e fundamento da narrativa bíblica da aniquilação de Sodoma e Gomorra.

A expedição americana dirigida por Lynch foi a primeira que, em 1848, deu a notícia da grande descida do Jordão em seu breve curso pela Palestina. O fato de, em sua queda, o leito do rio descer muito abaixo do nível do mar é, como só pesquisas posteriores comprovaram, um fenômeno geológico singular. "É possível que haja em algum outro planeta coisa semelhante ao que ocorre no vale do Jordão; no nosso não existe", escreve o geólogo George Adam Smith em sua obra "A geografia histórica da Terra Santa". "Nenhuma outra parte não submersa da nossa Terra fica mais de cem metros abaixo do nível do mar."

O vale do Jordão é apenas parte de uma fenda imensa na crosta da nossa Terra. Hoje já se conhece sua extensão exata. Começa muitas centenas de quilômetros ao norte da fronteira da Palestina nas faldas da montanha do Tauro, na Ásia Menor.

Ao sul, vai desde a costa sul do mar Morto, atravessa o deserto de Arábia até o golfo de Ácaba e só vai terminar do outro lado do mar Vermelho, na África. Em muitos lugares dessa imensa depressão há vestígios de antiga atividade vulcânica. Nos montes da Galiléia, nos planaltos da Jordânia oriental, nas margens do afluente Jabbok, no golfo de Ácaba, há basalto negro e lava.

Será que Sodoma e Gomorra afundaram quando (acompanhado por terremotos e erupções vulcânicas) um pedaço do chão do vale ruiu um pouco mais? E o mar Morto se alongou naquela época em direção ao sul?

A ruptura da terra liberou as forças vulcânicas contidas há muito tempo nas profundezas da greta. Na parte superior do vale do Jordão, junto a Basan, erguem-se ainda hoje as crateras de vulcões extintos, e sobre o terreno calcário há grandes campos de lava e enormes camadas de basalto.

Desde tempos imemoriais, os territórios ao redor dessa depressão são sujeitos a terremotos. Repetidamente temos notícia deles, e a própria Bíblia fala a respeito. Como para confirmar a teoria geológica do desaparecimento de Sodoma e Gomorra, escreve textualmente o sacerdote fenício Sanchuniathon em sua História antiga redescoberta: "O vale de Sidim" afundou e se transformou em mar, sempre fumegante e sem peixe, exemplo de vingança e morte para os ímpios".

A destruição não foi causada por vulcões

Antes de mais nada, convém frisar que está fora de qualquer cogitação a hipótese segundo a qual a depressão do rio Jordão teria se originado somente há uns quatro milênios, pois, conforme as pesquisas mais recentes, a origem dessa depressão remontaria ao Oligoceno (Terciário, entre o Eoceno e o Mioceno).

Portanto, neste caso é preciso calcular não em milhares, mas sim milhões de anos. Embora, em tempos posteriores, fosse comprovada uma atividade vulcânica mais intensa, relacionada com a abertura da depressão do rio Jordão, mesmo assim chegamos a parar no Plistoceno, encerrado há uns dez mil anos, e ficamos longe do chamado "período dos patriarcas", convencionalmente datado no terceiro ou até segundo milênio antes de Cristo.

Ademais, justamente ao sul da península de Lisan, onde supostamente teria acontecido o ocaso de Sodoma e Gomorra, perdem-se todos os vestígios de erupções vulcânicas.

Em outras palavras, naquela área as condições geológicas não permitem comprovar uma catástrofe ocorrida em época geológica bem recente, que destruiu cidades e foi acompanhada por violentas erupções vulcânicas.

A mulher de Ló virou estátua de sal

E a mulher de Ló, "tendo olhado para trás, ficou convertida em estátua de sal" (Gn 19.26).

Quanto mais nos aproximamos da extremidade sul do mar Morto, mais deserta e selvagem se torna a região e mais sinistro e impressionante é o cenário das montanhas. Um eterno silêncio paira nos montes, cujas vertentes escalavradas pendem a prumo sobre o mar, onde se reflete sua brancura cristalina. A inaudita catástrofe deixou seu selo indelével de tristeza e desolação naquelas paragens. Raramente passa por algum daqueles vales fundos e escarpados um grupo de nômades a caminho do interior.

Onde terminam as águas pesadas e oleosas, ao sul, termina também, bruscamente, o impressionante cenário de rochedos, dando lugar a uma região pantanosa de água salgada. O solo avermelhado é riscado por inúmeros ribeiros, perigosos para o viajante incauto. Essa baixada estende-se a grande distância para o sul até o deserto vale de Araba, que chega até o mar Vermelho.

A oeste da costa sul, na direção do país do meio-dia bíblico, o Neguev, estende-se um espinhaço de quarenta e cinco metros de altura e quinze quilômetros de comprimento na direção norte-sul. O sol, batendo nas suas encostas, produz reflexos de diamante. É um estranho fenômeno da natureza. A maior parte dessa pequena serra é constituída de puros cristais de sal. Os árabes chamam-Ihe Djebel Usdum, nome antiquíssimo em que está contida a palavra "Sodoma". A chuva desloca numerosos blocos de sal que rolam até a base. Esses blocos tem formas caprichosas e alguns deles são eretos como estátuas. As vezes em seus contornos a gente pensa distinguir, de repente, formas humanas.

As estranhas estátuas de sal trazem logo a lembrança a história da Bíblia sobre a mulher de Ló, que foi transformada em estátua de sal. E tudo o que está próximo ao mar salgado ainda hoje se cobre em pouco tempo com uma crosta de sal.

Outros achados arqueológicos

Foi apenas recentemente que a escavação do Tell el-Mardikh, na Síria setentrional (ao sul de Alepo), conduzida pelo cientista italiano Giovanni Pettinato, causou sensação. Ali, Pettinato achou Ebla, uma cidade do terceiro milênio antes da era cristã, e a esse respeito foram três os fatos que causaram espécie. Primeiro, em tempos pré-históricos, existia ali uma civilização avançada, com uma estrutura social altamente diferenciada para a época; segundo, Ebla possuía um rico arquivo de tabuinhas de barro

. Como costuma acontecer com todos esses arquivos, sua descoberta promete uma série de conhecimentos novos, quando, por outro lado, tais noções recém-adquiridas bem poderiam abalar algumas das doutrinas até então consideradas certas e garantidas.

Recentemente, um colega alemão do Prof. Pettinato comentou: "Depois de estudados e explorados os textos, provavelmente poderemos esquecer os resultados obtidos em todo um século de pesquisas do antigo Oriente". Contudo, a terceira e, no caso, a mais importante sensação causada pela descoberta do Prof. Pettinato prende-se ao fato de os textos de Ebla conterem nomes que nos são familiares pela leitura da Bíblia e, assim, aparecem no terceiro milênio antes de Cristo!

Ali são mencionados tanto o nome de Abraão quanto os nomes das cidades pecadoras de Sodoma e Gomorra, aniquiladas pelo fogo, de Adma e Zeboim, no mar Morto. Aliás, quanto a isso, há um certo ceticismo entre alguns colegas do prof. Pettinato. Será que ele interpretou corretamente aqueles textos?

Sem dúvida, pois como já mencionamos em outro trecho, os nomes dos patriarcas foram encontrados também em outros locais. Mas o que se deve pensar do fato de os nomes Sodoma e Gomorra constarem de um arquivo encontrado na Síria, terceiro milênio antes de Cristo?

Assim será que essas cidades existiram de fato?

Ou será que sua tradição remonta a tempos remotos, a ponto de antecederem o início convencionado para o "tempo dos patriarcas"?

Decerto, ainda levará muito tempo para se encontrar respostas a todas essas perguntas. Em geral, o cientista não costuma ir à cata de sensações, e falta muito para reunirmos as condições necessárias para avaliar, sem sombra de dúvida, quanto de realmente sensacional há na arqueologia bíblica do Tell el-Mardikh descontado todo sensacionalismo.

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