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Exame físico Geral

Na insuficiência cardíaca de gravidade moderada, o paciente não parece ter qualquer problema em repouso, com exceção de poder sentir-se desconfortável ao permanecer deitado sem travesseiros por alguns minutos.

 

Na insuficiência cardíaca mais grave, a pressão diferencial pode estar diminuída, refletindo a redução do volume de ejeção e, ocasionalmente, a PA diastólica está aumentada em conseqüência da vasoconstricção generalizada. Na insuficiência cardíaca aguda, a hipotensão pode ser marcante.

 

Alguns pacientes têm cianose dos lábios e leitos ungueais, taquicardia sinusal e insistem em ficar sentados eretos. A pressão venosa sistêmica geralmente está elevada para níveis anormais na insuficiência cardíaca e pode ser detectada observando-se a amplitude da distensão das vias jugulares.

 

Nos estágios iniciais da insuficiência cardíaca, a pressão venosa é normal em repouso, porém aumenta até níveis anormais durante e logo depois do esforço, bem como quando se aplica pressão no abdome por algum tempo (refluxo abdominojugular positivo).

 

A terceira e a quarta bulhas cardíacas (S3 e S4) geralmente são detectáveis, porém não são específicas da insuficiência cardíaca; alguns pacientes podem ter pulso alternante (ritmo regular em que há alternância de contrações cardíacas fracas e fortes e, portanto, alternância da força dos pulsos periféricos).

 

O pulso alternante, que é um sinal da insuficiência cardíaca, é detectável pela esfigmomanometria e pela palpação nos casos mais graves; em geral, isso ocorre depois de uma extra-sístole e é observado mais comumente nos pacientes com miocardiopatia ou cardiopatia isquêmica ou hipertensiva.

 

A pressão sangüínea no leito arterial só está elevada na cardiopatia hipertensiva. Tipicamente, ela se mostra convergente, refletindo uma pressão de pulso diminuída pela queda no débito cardíaco associada ao aumento na RPT. O pulso é filiforme.

 

                               

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