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Adquirida em
l.978, com área total de 143,3 hectares de terras de topografia
predominantemente plana com pequena parte ondulada, sendo totalmente
mecanizável, fertilidade de solo considerada como de cerrado grosso,
banhada por um córrego na divisa e uma nascente própria, todas de regime
permanente, situada no município de Itaberaí em Goiás, as margens da
rodovia Br-070.
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Na época da aquisição era capoeira
e parte desmatada, cercada nas divisas com arame farpado e sem mais
nenhuma estrutura física.
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partir da aquisição foi dotada de alguma estrutura básica a produção
de leite, tais como: casa sede, casas de colono, currais, barracão
coberto, 4 represas, cercas e principalmente pastagens artificiais.
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Em 1.986 o proprietário dedicou-se exclusivamente a fazenda,
intensificando e modernizando a produção leiteira. A partir dessa época
implantou a inseminação artificial, ordenha mecânica, leite resfriado e
granelizado, piquetes rotacionados de capim elefante, cerca elétrica e
principalmente pastagens artificiais corrigidas e adubadas.
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Hoje a ração concentrada é feita na fazenda, bem como a silagem de
milho que é usada de junho a novembro, cuja produção de leite já passa
dos 1.000 litros diários, tendo ainda como receita a venda de tourinhos
holandeses e matrizes.
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A contabilidade é feita de maneira rigorosa desde a compra do imóvel,
havendo balancetes todos os meses e ao final do ano é feito um balanço e
inventário dos bens.
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O custo do litro do leite em 2.000 foi de R$0,408, sendo custo caixa
R$0,279, remuneração do capital R$0,126 ( 6% aa ) e amortização de
investimentos R$0,003.
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A receita por litro do leite foi de R$0,591 e foi realizada da seguinte
forma: venda de leite, valor médio recebido R$0,367/litro mais
R$0,224/litro advindos da venda de animais transformados em leite, uma vez
que os custos dos mesmos estão inseridos no custo de R$0,408.
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O objetivo sempre foi achar o ponto de equilíbrio, que é produzir o máximo
com um mínimo de custos, evitando os financiamentos. Observando sempre
que o valor do litro do leite é ditado pelo o que os consumidores podem
pagar, cabendo a nós produtores de leite enquadrar nossos custos nesses
valores, lembrando que escala de produção alta é muito boa quando se
tem lucro e é muito ruim quando se tem prejuízo. Portanto para se
produzir leite é sempre de extrema importância saber primeiramente se
está obtendo lucro para paralelamente buscar melhorar a escala de produção.
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Goiânia, 25 de maio de 2001