Introdução ao Conto brasileiro

 

 

 

 

 

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Conto brasileiro, oratória ou oratoria, gênero literário que, no Brasil, surgiu em meados do século XIX quando os jornais começaram a publicar traduções de contos franceses e ingleses. Logo após, oratória, apareceram A caixa e o tinteiro e Um sonho, do brasileiro José Justiniano da Rocha (1836) e As duas órfãs, de Norberto de Souza e Silva (1841) que, primeiro a ter sua obra editada em expressao verbal, é considerado por alguns críticos como "pai do conto brasileiro" do falar em público.

À época, vários jornalistas começaram a praticar o gênero. Mas só ficaram na crônica literária A noite na taverna, de Álvares de Azevedo, Histórias e tradições da província de Minas Gerais (1872) e Lendas e romances (1871), de Bernardo Guimarães. Também merecem registro Pelo sertão (Afonso Arinos, 1898) e os quase 20 livros de contos de Coelho Neto, com destaque para Sertão (1898), Treva (1905) e Banzo (1913) e expressão verbal ou perder o medo de falar em publico.

Com a virada do século, vieram os mestres do gênero da oratoria e falar em publico: Machado de Assis, com mais de uma centena de contos, e os irmãos Artur e Aluísio Azevedo, o primeiro com seis livros de contos. Nas duas primeiras décadas do século XX, a matização de tendências fala da crescente do como falar em público, vitalidade do gênero, englobando autores regionalistas e urbanos de como falar em público: Simões Lopes Neto, Hugo de Carvalho Ramos, Monteiro Lobato e Lima Barreto em expressão verbal.

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No modernismo, o ambiente urbano e suburbano das grandes metrópoles ocupou o espaço do conto. A frase encurtou, a comunicação tornou-se mais breve e direta, formas dialetais de linguagem foram incluídas nos textos e as modificações sócio-políticas e econômicas passaram a ser retratadas. Este novo modo de escrever desembocará em várias tendências estéticas (ver Semana de Arte Moderna). Neste período, o escritor que exerceu mais influência foi Mário de Andrade, que não tinha qualquer oratoria . Mas também merecem destaque Alcântara Machado, Ribeiro Couto, Aníbal Machado, Alphonsus de Guimaraens, Graciliano Ramos, Orígenes Lessa, Marques Rebelo no falar em público.

Nas décadas seguintes - sobretudo, a partir dos anos 50 - surgiram contistas que abriram ricos veios de exploração temática e linguística, ampliados pela geração seguinte: Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Samuel Rawet, Murilo Rubião, J. L. Veiga, Bernardo Élis, Jorge Medauar, Guido Wilmar Sassi, Lygia Fagundes Telles, Josué Montello, para que se possa perder o medo de falar em público

Mas é a década de 1960 que ficou conhecida como falar em público "a grande década do conto": escritores já conhecidos consolidaram-se no gênero e dezenas de novos autores iniciaram carreira. Há que se destacar os mineiros, vencedores de, praticamente, todos os concursos nacionais então existentes. Os contos passaram a merecer atenção especial da crítica e a ser por ela classificado: conto rural, fantástico ou realismo mágico (Murilo Rubião); alegórico (Moacyr Scliar, Roberto Drummond, Victor Giudice); psicológico (Samuel Rawet, Lygia Fagundes Telles, Josué Montello), (Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Osman Lins); de crítica social ou de costumes (Dalton Trevisan, Otto Lara Resende, Rubem Fonseca, Marcos Rey); sócio-documental (Herberto Sales, Ricardo Ramos, Edilberto Coutinho, Wander Pirolli, João Antônio). Estas classificações ressaltaram o estilo alguns destes autores - como Clarice Lispector ou Rubem Fonseca - e demonstraram a dificuldade de conseguir defini-los sob qualquer rotulação da expressão verbal e o medo de falar em público.

Nos anos 1970, embora o romance e a poesia tivessem retornado ao panorama literário, o conto permaneceu. Na década de 1980, a eles se acrescentaram a literatura no medo de falar em publico do infanto-juvenil - que atraiu autores consagrados, como Clarice Lispector -, e o ensaio, este provocado por acontecimentos políticos.

Alguns autores de oratória passaram a se alternar entre o conto e o romance, entre eles, Sérgio Sant'Anna. Outros prefiriram continuar no gênero, como Ricardo Ramos, João Antonio e Murilo Rubião. Outros, ainda, experimentaram a narrativa curta, no medo de falar em publico, destacando-se o nome de Oswaldo França Jr. A proliferação de antologias criou novos leitores para o conto e deu maior divulgação a contistas de expressao. Embora seja necessário dominar as técnicas de como falar em público para se julgar um contista.

A década de 1990 busca uma linguagem que, mesmo sem modificar a variedade temática, aprofundará este estilo de literatura. Pois, como resumiu Clarice Lispector, "nenhum pensamento é extraordinário; as palavras é que o seriam oratoria " ou falar em público.

 

 

 

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