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Como tudo começou... Os Jamiroquai têm 5 albuns editados, dos quais o último saiu em 13 de Setembro, "A Funk Odyssey". Tudo começou em 1992...Os Jamiroquai formaram-se criando um enorme reconhecimento na cena "underground" quando o seu clássico instantâneo, "When You Gonna Learn?", foi lançado no mercado pela editora independente Londrina "Acid Jazz".
A S2 estabeleceu como data de apresentação do álbum Junho de 93, e até essa data os Jamiroquai lançaram mais 2 singles. "Too Young To Die" saiu para as lojas no dia 1 de Março de 93, subindo até 12º na tabela de vendas e no dia 24 de Maio de 93, o single "Blow Your Mind", considerado por muitos uma das melhores músicas de toda a carreira da banda, "explodiu" no Reino Unido chegando à 10ª posição nos Top´s.
O público desesperava pela versão final do álbum, sendo este lançado em 14 de Junho de 93, entrando directamente para o Nº1 de vendas. A resposta do público estava mais que dada e a das críticos também foi muito positiva como serve de exemplo a análise do Sunday Times: " Se calhar a voz dele é parecida com a do Stevie Wonder, mas Wonder não gravou nada remotamente tão bom como o expressivo e contagiante Funk de "Hooked Up" ou a fusão latina instrumental de "Music of The Mind" nos seus primeiros 10 anos de carreira, no mínimo. Ah, e Wonder também não usava um didgeridoo." É um album em que predomina o acid jazz e o funk no seu estado mais puro...a atmosfera avassaladora criado pelas dinâmicas secções de sopro e de cordas e pelo baixo arrasador que atraiu "clientes" de todas as distintas "lojas musicais", desde os fãs de soul, de funk, de jazz, de rock, de pop...a mestria que os Jami demonstravam era cativante e faziam mais fãs cada dia que passava... É sem dúvida um álbum indispensável em qualquer boa colecção de música, na minha opinião, o 2º melhor álbum de Jamiroquai, tendo sido votado como 8º melhor álbum de baixo de sempre pela revista " Bassist". É-me dificil escolher entre o Emergency On Planet Earth e O Return Of The Space Cowboy! Leva um 9/10! The return of the Space Cowboy and the good vibes... Após o grande sucesso de "Emergency On Planet Earth", o qual vendeu cerca de 3 milhões de cópias por todo o Mundo, os Jamiroquai tinham uma prova de fogo pois este álbum iria mostrar se os Jamiroquai eram realmente a grande esperança musical que o 1º álbum indiciava. O lançamento do 2º trabalho de estúdio da banda " The Return Of The Space Cowboy" marcou a passagem dos Jamiroquai de esperança musical para CERTEZA musical. Este álbum era mais maduro, mais controlado, mais trabalhado e mais completo que o anterior, confirmando que a qualidade e "feel" da sua música conseguia a difícil proeza de transcender "fronteiras" linguísticas e culturais, vendendo mais que o primeiro na Europa e Japão e sendo disco de Platina no Reino Unido. As críticas foram díspares, começando a cultivar-se uma relação de amor-ódio relacionada com a banda, dizendo que Jamiroquai ou se adora ou se detesta, o que faz pouco sentido e tem muito pouca coerência.
Mas as analíses de quem se deu realmente ao trabalho de ouvir o disco e escutar atentamente todos os seus detalhes foi, quase unanimemente, de que se tratava de um álbum de uma riqueza que parece escassear cada vez mais neste mundo da música, onde os grupos descartáveis e a comercialidade parecem ser os pontos de referência de muitos dos ouvintes e críticos. Vou utilizar uma afirmação de um crítico que resume e realça a riqueza do disco " Um sonho de qualquer apreciador de música". Foram lançados 4 singles: O "Space Cowboy" que levantou uma série de problemas acerca da sua abordagem à marijuana e ao livre direito de escolher se se quer ou não consumir, subindo até 17º nas tabelas de vendas.
Seguiu-se-lhe o "Half The Man" que atingiu o 15º lugar no Top, os outros dois singles foram o "Light Years" e o "Stillness In Time" registando todos boa aceitação por parte do público. Foi votado como 7º melhor álbum de baixo de sempre na "Bassist". É na minha opinião o melhor e mais completo álbum de sempre de Jamiroquai, tendo sempre a canção apropriada para os meus diferentes estados de espírito. Só pelo dinheiro que poupo ao servir-me dele para terapia psicológica quase que merece levar pontuação máxima...mesmo sendo difícil eu ainda acredito que os Jami vão fazer um álbum tão bom quanto este!- 9,5/10 Uma mudança muito pouco subtil... O terceiro álbum, "Travelling Without Moving", reafirmou e clarificou a ideia de que os Jamiroquai possuiam um talento duradouro e sem comprometer a sua integridade musical, tornaram-se uma força musical, uma banda essencial por todo o mundo. Este álbum marcou um novo som no estilo que foi sempre evoluindo, fugindo claramente ao que haviam feito até agora, progredindo para um som mais dançavel e mais disco!
Com a chegada deste álbum, a música da banda passou a merecer maior atenção por parte do público e da crítica, essencialmente na Europa apesar de terem conseguido maior reconhecimento nos "States" muito por "culpa" do inovador e interessante video clip "Virtual Insanity", realizado por Jonathan Glazer também responsável pela realização do "Cosmic Girl" e do "Karma Police" dos Radiohead e que levou os Jamiroquai a receberem 4 MTV Video Awards, incluindo Video do Ano, em 97.
O 1º single lançado do álbum foi o "Virtual Insanity" que ajudado por um viciante video clip subiu até 3º nas tabelas. Esta música mostra o poder musical e lírico que os Jamiroquai têm e obteve boas críticas pela maioria da Imprensa. O 2º single, "Cosmic Girl", foi lançado em 25 Novembro de 96 atingindo o 6º nas tabelas de vendas. Lançaram ainda "Alright" e "High Times" para promover o álbum que vendeu até à data 8 Milhões de cópias e mantém-se como o álbum com mais sucesso de Jamiroquai. Apesar de ser o álbum com mais sucesso de Jamiroquai, na minha opinião apesar de ser musicalmente bom é o pior da banda. É o pior da banda mas a sua qualidade e diversidade musical é valorosa. Toby, o teclista da banda, disse que este álbum tinha sido o mais comercial que a banda já havia feito e para quem conhece os trabalhos anteriores de Jamiroquai isso nota-se perfeitamente. De realçar a bonus track Funktion...é de morrer! O album leva 7,5/10! > > > Carregue na seta p/ continuar |
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