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* Esparsas & Controversas
É um absurdo as cartas sistemáticas escritas e publicas com críticas ao Sem Censura em especial a sua apresentadora Leda Nagle. A Sra. Nair Carvalho serviu, com certeza inocentemente, a mostrar as inverdades e orquestrações iníquas ao falar da entrevista que Leda teria feito ao índio Thini-á em 17 de abril. O que a missivista escreve demonstra a má fé de quem a induziu a escreve-la: não foi Leda quem fez a entrevista e sim Carla Ramos, jornalista da maior competência e lisura e Carla, absolutamente não perguntou ao índio o que a enganada missivista escreve. Deduz-se que, ou a Sra. Nair Carvalho não assistiu ao programa ou o fez e é incapaz de perceber o que vê ou, o mais provável, serviu de laranja às “forças ocultas” que sempre escrevem. Alguém precisa proteger a Sra. Nair Carvalho. Se é que ela existe.
O professor Paulo Freire, “pai” da pedagogia moderna no Brasil, preocupado com a educação dos desfavorecidos, reconhecido em todo o mundo por suas teses, teve a oportunidade de aplica-las quando foi Secretário de Cultura no governo petista de São Paulo. Parece que ele e seu método foram um retumbante fracasso. Com a palavra, pais, alunos e educadores sobre os avanços na área de educação em São Paulo naquele período.
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A escravidão, com certeza, é uma deformação de índole tão forte do homem, que sua evolução aboliu. Não é possível que o homem moderno pense sequer em escravidão e, onde houver, deve ser punido com o mais duro rigor da lei. Devemos ter claro entretanto, que os escravos existem desde que o mundo é mundo e que os escravos africanos trazidos para o Brasil não foi um movimento isolado, racial, como hoje se quer fazer pensar. Quem escravizava os negros e os mandava para o Brasil eram seus pares, negros de outras tribos mais fortes. Estes vendiam seus “irmãos” a quem lá fosse em busca de mão de obra escrava. Os brancos aboliram a escravidão. Na África, pelo que se vê, parece que ainda não. Vão se dizimar uns aos outros. Continuam incivilizados.
As patrulhas ideológicas, mais vivas do que nunca continuam solertes e atentas. Baixam o pau no empresário Silvio Santos que disse “dar ao povo o que ele quer”. Se dissesse de uma forma canalha, seria bem aceito. Os governos democráticos não dão ao povo o que ele quer? As igrejas não dão ao povo o que ele quer? Os outros meios de comunicação não dão ao povo o que ele quer? Nossa censura de ocasião continua de plantão. Hipócritas como sempre. Darcy Ribeiro, inatacável, politicamente correto, humanista, defensor de índios e quaisquer minorias escreve em O POVO BRASILEIRO: “ Cada núcleo tupi vivia em guerra permanente contra as demais tribos alojadas em sua área de expansão e, até mesmo, contra seus vizinhos da mesma matriz cultural...” Segue: “ ...os conflitos eram causados por disputas pelos sítios mais apropriados à lavoura, à caça e à pesca ... movidos por uma animosidade culturalmente condicionada: uma forma de interação intertribal que se efetuava através de expedições guerreiras, visando a captura de prisioneiros para a antropofagia ritual.” Mais: “.. antes da chegada do europeu, os Guaikuru já impunham sua suserania (Aurélio: Suserano – referente aos soberanos que tem vassalagem de
Estados aparentemente autônomos.) sobre povos agrícolas, focando-os a suprir-lhes de alimentos e de servos...” – “... armada com o poderio da cavalaria, , desabrochou, permitindo sua ascensão da tribalidade indiferenciada às chefaturas pastoris, capacitadas a impor cativeiro aos servos que incorporavam a seus cacicados e suserania e numerosas tribos agrícolas” “Os Guaikuru estiveram, alternativamente, aliados com espanhóis e com lusitanos, sem guardar fidelidade a nenhum deles, mesmo porque não aceitaram jamais nenhuma dominação” Segue: “A guerra do Paraguai deu, a uns e outros, suas últimas chances de glória, assaltando e saqueando populações paraguaias e brasileiras.” Hoje, acrescento eu, ameaçam de morte senadores e se aliam ao MST. Pode ser politicamente incorreto (atenção cavalaria das patrulhas ideológicas!), mas qual é a verdadeira proposta dos nossos sílvicolas e seus veementes defensores? De onde a certeza de que índio é cultura, índio é bonzinho e branco é mau? Cartas na mesa, senhores. |
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