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MÍDIA E CIDADANIA É necessário tornar ao assunto das televisões públicas ou das mídias públicas no sentido amplo do conceito do que é público. Público é aquilo que não é privado nem do Estado. É do cidadão, feito para ele, pensando na sua educação, informação, cultura, entretenimento. Acredito que deve existir um projeto uno e amplo, cultural e educacional, informativo e analítico exposto, mas principalmente, aberto à discussão, pleno de interatividade onde o receptor tenha amplas facilidades de opinar, questionar e mesmo influir no rumo do que lhe está sendo apresentado. Nesse sentido, a confluência e convergência de mídias tornam-se fundamentais visto que a televisão e o rádio não podem mais ser veículos de mão única, devem permitir que a sociedade se manifeste e, principalmente, interfira nas programações. Há pouco tempo atrás se pensava um programa de rádio ou televisão e colocava-se no ar. Milhares, milhões de pessoas assistiam, influenciavam-se, eram, portanto passivos. Hoje a programação tem que ser hiperpensada como um hipertexto. Deve existir um amplo programa educativo, educacional, informativo e de entretenimento já projeto. Uma parte deste projeto torna-se programa de rádio ou TV, mas o conceito maior, as possibilidades de aprofundamento, pesquisa e benefícios devem estar numa plataforma virtual, via Internet, para que o espectador possa dar continuidade no que for de seu interesse; pode aprofundar-se, como pode (e deve) ainda influenciar ativamente, entrando no ar, sendo recebido como participante daquele programa e não simplesmente espectador. Para tanto a Rede Pública, em qualquer mídia, tem que valorizar os processos midiáticos que tornarão o cidadão integrado à sua cultura e informação. Geraldo Iglesias Fevereiro/2001 |
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