Introdução

EUA: mocinhos ou bandidos?

Quem foi o culpado?

Reações Internacionais

O papel da mídia

 Site desenvolvido por Diogo Moreira ( diogopm@hotmail.com )
 

Quem foi o culpado?

  

            Os norte-americanos avisam: a situação não vai ficar assim, vai haver retaliação. O culpado será atacado e punido. A população apóia. Um milhão e quatrocentos mil reservistas estão dispostos a lutar pela justiça. O mundo observa receoso quais serão as atitudes militares perante o inimigo. Mas, espere. Quem é o inimigo?

            Não existe uma “nação terrorista”. Os terroristas não vivem sob o mesmo teto. São organizados, mas supra-nacionais e completamente independentes. Para frustração dos EUA, eles não têm um alvo fixo. A única forma de acabar com o terrorismo mundial é elevando as condições de vida dos excluídos e diminuindo o abismo entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Ou pelo menos tentar.

            Mas os EUA são poderosos demais. O dinheiro por eles gasto na indústria bélica anualmente é maior que o dinheiro necessário para erradicar a fome no mundo. A população está ciente dessa força, e quer vê-la sendo usada. Querem ver o tão cinematográfico poder norte-americano em ação.

            Sem prova substancial, o governo norte-americano suspeita de Osama bin Laden, milionário saudita financiador de milícias e grupos terroristas. Osama está como convidado no Afeganistão, que é controlado pelo talibã. Pronto. O Afeganistão será o bode-expiatório, e os EUA poderão descontar sua cólera.

            Osama foi também o principal suspeito do atentado a um shopping em Oklahoma, mas descobriu-se que o terrorista era um cidadão americano.

            Acredita-se que Osama bin Laden pode ter lucrado com a recessão econômica. O FBI tem quase certeza que Osama possui muitas empresas também nos EUA. Eles estão investigando agora quais empresas teriam contato com Osama. Essa desconfiança surgiu das vendas de ações (short sellings) de algumas empresas, como que “prevendo” que a bolsa cairia.

 

             "Suspeitos podem ter usados nomes falsos". Descobriu-se que as pessoas cujos nomes foram divulgados como sendo os sequestradores dos aviões podem ter usado nomes falsos. Isso foi comprovado porque os nomes divulgados correspondem a pessoas que ainda estão vivas. Há a suspeita de que os nomes falsos foram escolhidos como sauditas por causa da facilidade de diplomacia entre EUA e Arábia Saudita, o que permitiria uma entrada menos dificultada no país norte-americano. Ou seja, não sabe-se mais se os terroristas eram realmente muçulmanos ou não.