COMANDO DE GREVE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS


Seção Sindical dos Docentes da UEG em
Anápolis - SESDUEG-SS/ANDES-SN
 
Ofício da Greve | O Que é Greve? | Contato | Página Inicial | Apresentação | Mural                                          |

Últimas notícias!!

Sexta-feira
12.09.2003
24:00
A greve continua em Anápolis!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Após a leitura dos ofícios contendo as respostas da FUEG e da Reitoria da UEG (já enviados por e-mail) às reivindicações do movimento grevista, os professores que compareceram à assembléia desta sexta-feira decidiram manter a paralisação, pelo menos até quarta-feira, 17. Nesta próxima assembléia, a ser realizada na Unidade do Jundiaí, na referida data, às 9 horas, será feita nova avaliação do movimento e tomadas novas deliberações sobre sua continuidade. O Comando de Greve encaminhou ofícios ao Presidente da FUEG e à Reitoria, comunicando a decisão e se colocando à disposição para continuar as negociações em torno dos pontos ainda não atendidos. Dentre estes, encontra-se a reivindicação de equiparação salarial para os professores do quadro temporário. A intransigência do Presidente da FUEG e da Reitoria, bem como suas ameaças contra os grevistas, causou grande revolta e tensão entre os participantes.
Estiveram presentes na assembléia o prof. Enoque e o advogado da Regional Planalto do ANDES-SN, Dr. Henrique.
Vários professores ficaram contrariados, também, com a decisão dos estudantes das duas Unidades de Anápolis de darem “um voto de confiança” à Reitoria e à FUEG e exigirem o retorno dos docentes às aulas. Uma atitude imatura, que contraria a história de luta e combatividade do movimento estudantil no país. Por outro lado, na assembléia dos docentes compareceram alguns estudantes que manifestaram discordância ante a posição tomada sob orientação dos dirigentes de ambos os DAs. A ausência dos alunos da Unidade do Jundiaí favoreceu a aprovação do retorno às aulas, ocorrida numa assembléia antecipada de quarta-feira, 10, para terça-feira, 9. Suspeita-se que pesou bastante nessa decisão a influência do Secretário Geral da UEG, prof. Clodoveu Reis, sobre parte das diretorias dos DAs. e do DCE. Falta autonomia política ao movimento estudantil da UEG em Anápolis. Vale ressaltar que os estudantes da ESEFFEGO continuam unidos aos professores em greve. O caminho é longo, sinuoso e cheio de contradições, mas é na luta que se constrói a unidade.

Veja cópia do ofício encaminhado ao Reitor e ao Presidente da FUEG:



Seção Sindical dos Docentes da UEG em Anápolis SESDUEG/ANDES-SN


Ofício nº 021/03                         Anápolis, 12 de setembro de 2003


Ao Reitor da Universidade Estadual de Goiás – UEG
Prof. José Izecias de Oliveira
C/ cópia para o Sr. Presidente da FUEG
Assunto: Resultado da última assembléia dos docentes


Magnífico Reitor

Servimo-nos do presente para comunicar a V. Maga. que os professores das Unidades Universitárias da UEG em Anápolis, reunidos em assembléia nesta sexta-feira, 12, entre as 9 horas e as 11 horas e 40 minutos, no auditório da UnU de Ciências Exatas e Tecnológicas, tendo consideradas insatisfatórias as respostas contidas no Ofício/Gab. nº 380/03 e Ofício/Gab. nº 372/03, decidiram por maioria dos presentes continuarem a greve iniciada no dia 22 de agosto último, até que as reivindicações apresentadas, através do Ofício nº 017/03, obtenham da parte da Instituição por vós gerida e do Governo do Estado por vós representado, respostas satisfatórias. Informamos, ainda, que os presentes decidiram realizar a próxima assembléia no dia 17 do mês em curso, às 9 horas, no auditório da UnU de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas, esperando da parte da Reitoria e do Governo uma resposta minimamente suficiente para pôr fim ao movimento paredista.
Ademais, colocamo-nos à disposição de V. Maga. para dar continuidade às negociações até o momento realizadas.

Atenciosamente,



Prof. Nasser Cecílio Daher
Presidente da SESDUEG Anápolis



Na próxima segunda-feira, 15, os professores da ESEFFEGO realizarão assembléia, às 18:30h. Os estudantes de lá farão a sua na terça-feira, 16. Eles também discordam da decisão dos de Anápolis.
Brevemente retornaremos com mais notícias da greve e da UEG. Esperamos contar logo com o restabelecimento do nosso site ou a criação de outro.


Saudações grevelheiras!!
Comando de Greve




Sexta-Feira
12.09.2003
12:00

O SITE DO COMANDO DE GREVE SUMIU DO AR...

Curiosamente,  o geocities sumiu do ar desde quinta-feira, ao meio-dia....
Se não bastasse isso, o computador do responsável pelo site foi vítima de um poderoso virus alguns dias anteriores, apesar de ter um anti-virus atualizado... Meras coincidências?????
Cada um pense como quiser, pois continuamos na luta, aconteça o que acontecer!!!
Estamos agora com dois endereços, e logo  teremos mais uns quatro, para ver se é possível aos detentores do poder destruir o corromper todos os servidores gratuitos do mundo... o novo endereço é : http://webs.demasiado.com/n2003/ mas também acessem o endereço antigo: http://geocities.yahoo.com.br/comandongreveueg/ e logo estaremos passando outros endereços...

Apesar de todas as dificuldades, das limitações, este espaço é nosso!!!  e está sempre sendo atualizado, mantendo-nos informados!! continua na luta e vendo as notícias daqui!!!!




Quinta-Feira
11.09.2003
10:00

A palavra da FUEG/Reitoria e os fatos

Com um discurso bem característico de quem sempre tentou confundir as promessas com realizações efetivas, a Reitoria e o novo Senhor da FUEG mandaram plantar no site da UEG um “comunicado” que é uma mescla de carta de intenções, meias verdades e ameaças. Afirmam na mensagem que já atenderam cinco itens dos nove da pauta de reivindicações dos docentes em greve. Já no primeiro ponto, dizem que o concurso público para preenchimento de 400 vagas de professor foi aprovado (pelo Conselho Universitário, conforme noticiamos neste site), porém não completam que não existe mais previsão de quando será realizado. Convém relembrar que, no ofício nº 359 de 26/8/03 encaminhado ao presidente da SESDUEG-Anápolis, a Reitoria garantiu que o edital seria publicado até o dia 29 do mês passado, o que, obviamente, não aconteceu. A Secretária de Ciência e Tecnologia chegara a antecipar aos membros do Comando de Greve que o Conselho Universitário cumpriria o papel de apenas referendar a proposta de edital, visto que na data da reunião daquele colegiado o tal instrumento já estaria em vigor. Portanto, a aprovação da minuta não significa que o concurso será efetivado ainda este ano. Quanto ao enquadramento dos professores do quadro permanente não concursados no Plano de Cargos e Salários, até o momento, não passa de uma intenção dos Senhores das Promessas de Segunda-Mão. O projeto de lei que autoriza o Governador a executá-lo ainda se encontra em tramitação na Assembléia Legislativa. O restabelecimento da remuneração das 2 horas-aula atividade, a partir deste mês, parece ser a única promessa que a FUEG/Reitoria poderia cumprir. Os recursos financeiros anunciados nos itens 4 e 5 do comunicado são aguardados por estudantes e professores, que, diante das inúmeras frustrações, assumiram a atitude de São Tomé: querem ver para crerem. Como se pode depreender, confrontadas com a prática prevalecente e com os fatos, a afirmação da FUEG e da Reitoria de já haver atendido a quase metade das reivindicações dos professores e estudantes carece de fundamento. A mensagem termina com a crença dos seus subscritores de que avançaram muito nas discussões e que, além das “significativas” concessões feitas, consideram a formação de uma comissão para prosseguir as negociações suficientes para o encerramento da greve. O arremate vem em forma de ameaça, com a arrogância de quem possui o poder sobre o destino dos mortais comuns: “Queremos alertar que, caso isto não ocorra, serão tomadas as medidas legais cabíveis”. Seria o caso de se perguntar: por que esses zelosos senhores guardiões da lei e da ordem não se dedicam, com o mesmo empenho, ao cumprimento dos preceitos legais que garantem os direitos dos professores e dos estudantes? Isto demonstra que devemos ultrapassar os limites do legalismo hipócrita burguês e avançarmos na compreensão crítica dos discursos e das práticas vigentes na UEG, em particular, e na nossa sociedade como um todo.



Quinta-Feira
11.09.2003
08:00
A última resposta oficial da Reitoria/FUEG: intransigência

Na tarde da quarta-feira, 10, o secretário geral da UEG entregou a alguns membros do Comando de Greve a seguinte resposta à última proposta (já divulgada neste site) feita com o intuito de chegar a um acordo sobre a pauta de reivindicações:

Ofício/Gab. nº 372/03, de 9/9/03

“Senhores presidentes, [SESDUEG e ADUEG-SSIND]

Com os nossos cordiais cumprimentos, e em resposta ao Ofício nº 017/03, de 08/09/03, vimos respeitosamente diante de Vossa Senhoria para ratificar o ofício de nº 380/03, de 04/09/03, e reiterar:
•    A interlocução com o movimento tem sido feita com a participação da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECTEC), da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da Fundação Universidade Estadual de Goiás (FUEG).
•    A continuação das negociações está condicionada ao retorno imediato das atividades acadêmicas.
•    O acompanhamento da execução dos pontos negociados e a continuação das negociações serão realizados pela comissão proposta no referido documento.
•    A composição da comissão deverá contemplar a participação de representante dos professores, dos alunos, da SECTEC, da UEG e da FUEG.
•    Um cronograma de funcionamento da comissão só será possível após a sua construção.
Na certeza do entendimento de Vossa Senhoria, e aguardando o retorno imediato das atividades acadêmicas.
               
Atenciosamente,



Prof. José IZECIAS de Oliveira            Prof. Luiz José de Macedo
Reitor UEG                                                Presidente FUEG


Este documento e demais questões que envolvem o movimento grevista serão discutidos na próxima assembléia, nesta sexta-feira, 12, às 9 horas, no campus da BR, em Anápolis.




Quarta-Feira
10.09.2003
14:00
Manifestação no dia 11 em Goiânia

Na assembléia do dia 5, sexta-feira, realizada em Anápolis, os professores decidiram participar da manifestação dos servidores públicos do estado de Goiás no dia 11, quinta-feira, em Goiânia. O ato é organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, integrado pelas organizações de todas as categorias de funcionários (SINTEGO, Ugopoci, Sindipúblico, Sindisaúde etc.). Só faltava a nossa. A concentração inicial será na Catedral Metropolitana, rua 10, às 9:00h. De Anápolis sairá um ônibus com professores e estudantes da Unidade do Jundiaí, às 7:30h. Participe, leve seus cartazes e faixas. Vamos construir a unidade na luta. Somente unidos seremos mais fortes. Os Professores e Estudantes da UEG irão posteriormente até a sede da SECTEC.



Quarta-Feira
10.09.2003
10:00
ASSEMBLÉIA DE ESTUDANTES NA ESEFFEGO

A próxima assembléia de estudantes da ESEFFEGO, na próxima terça-feira as 14 horas no auditório da Eseffego.



Terça-Feira
09.09.2003
18:00
Comando de Greve apresenta Contraproposta!

Veja a contraproposta do Comando de Greve, clicando aqui!



Terça-Feira
09.09.2003
12:00
Fotos da Greve!!

Clique aqui para ver que o movimento grevista é também um movimento de imagens!



Segunda-Feira
08.09.2003
06:00
Nova resposta da Reitoria/FUEG/SECTEC

No sábado, 6, à tarde, realizou-se mais um encontro de negociação entre o Comando de Greve Unificado dos Docentes (Anápolis-ESEFFEGO), de um lado, e os representantes da Reitoria, profs. Clodoveu Reis, Vera Maria e Aladi José, o Presidente da FUEG, prof. Luiz José de Macedo, e os representantes da SECTEC, profa. Lúcia Rincon e o assessor Flávio. Na ocasião foi apresentada aos membros do Comando mais uma resposta às reivindicações da categoria em greve. O novo documento (veja a íntegra do ofício abaixo) contém duas novidades: 1) a FUEG e a Reitoria se comprometem a restabelecer o pagamento das 2 horas-aula atividades, subtraídas aos vencimentos dos professores desde janeiro deste ano. Isto ocorreria a partir deste mês de setembro. Na verdade, o retorno ao pagamento da referida diferença seria para os docentes com contrato temporário, que até agosto receberam seus salários com o corte. A reposição das diferenças dos meses anteriores (janeiro e fevereiro para os efetivos e concursados das Unidades de Anápolis, somados a março para os da ESEFFEGO e demais Unidades, e de janeiro a agosto para os temporários) não foi assegurada. Essa contraproposta atende apenas parcialmente à reivindicação dos professores. 2) A outra novidade se refere ao compromisso do Governador de repassar 1,55 milhão de reais para aquisição de livros para as bibliotecas das 31 Unidades, 600 mil reais para socorrer as necessidades mais imediatas dos laboratórios em várias Unidades e 940 mil reais correspondentes aos valores das “mesadas anteriores”, previstos e não repassados. Segundo foi dito, este último montante será destinado, principalmente, à quitação de dívidas acumuladas pela Instituição até o momento. Além desses recursos, há uma previsão de liberação de 5,25 milhões de reais para investimentos em obras já iniciadas em onze Unidades, inclusive a construção do Centro de Convivência do campus da BR em Anápolis (esta informação já havia sido divulgada anteriormente, aliás de forma muito confusa, o que gerou alguns desentendimentos com membros da Reitoria). Quanto ao restante dos 81 milhões do orçamento deste ano, nenhuma previsão de repasse foi apresentada. Outra contraproposta formalizada, que não se constitui novidade, foi a de se formar uma comissão integrada por professores e representantes da FUEG, Reitoria e SECTEC “para acompanhar processos, soluções e as reivindicações propostas” pelo movimento dos docentes e estudantes. Ainda há algumas indefinições quanto ao funcionamento, composição e competências dessa comissão. No que se refere à equiparação dos salários dos professores do quadro temporário com os vencimentos previstos no Plano de Carreira, a resposta verbal do Presidente da FUEG é que as Seções Sindicais a exijam na justiça. Isto é, deu uma de Pilatos: lavou as mãos. Ele chegou a se comprometer a pagar as custas da ação, com dinheiro do próprio bolso, se os docentes provarem que não podem arcar com tais despesas. No item da aplicação das 5,25 semanas no cálculo da jornada mensal dos professores do quadro temporário e no da reposição salarial de 20% para todos os docentes e funcionários administrativos, não houve qualquer avanço. A contrapartida exigida pelos representantes da Reitoria/FUEG/SECTEC a essas concessões  foi o encerramento da greve até terça-feira, 9, e a retomada das atividades letivas. Caso os grevistas assim não procedam, “medidas extremas” serão tomadas. Considerando tais respostas insuficientes, o Comando de Greve apresentou uma nova proposta, especificamente para a equiparação dos vencimentos dos docentes do quadro temporário. Ela será divulgada em breve.

Íntegra do Ofício/Gab nº 380/2003, de 4/9/03, subscrito pela Reitoria, FUEG e SECTEC.

“Senhor Presidente [da SESDUEG, Nasser C. Daher],

Com nossos cordiais cumprimentos, apresentamos a Vossa Senhoria propostas de solução para os problemas que estão impedindo a continuidade das aulas das Unidades Universitárias da UEG, pontuando as seguintes questões:
1.    Concurso Público Imediato para a contratação de 1.000 (um mil) professores.
O concurso público foi garantido pela aprovação no Conselho Universitário de 400 (quatrocentas) vagas e o edital deverá, dentro dos próximos dias, ser publicado no Diário Oficial.
2.    Enquadramento imediato no Plano de Cargos e Salários dos Professores do quadro permanente, nos termos da lei 14.280 de 04 de outubro de 2002.
Os professores efetivos e/ou estáveis terão enquadramento a partir desse mês de setembro.
3.    Cumprimento imediato do Plano de Cargos e Salários, no que se refere à ascensão vertical (titulação) e horizontal (tempo de serviço).
O processo nº 23171065, encontra-se na Assessoria de Gabinete da PGE, com a Dra. Sonimar desde 13/08/2003. A promoção depende da definição do ato de ascensão, que será definido em parecer da PGE.
4.    Isonomia [equiparação] salarial, conforme Plano de Cargos e Salários, garantindo-se ao Professor com contrato em regime temporário e remuneração no primeiro nível, de acordo com a sua titulação.
A situação desta questão [sic] depende da situação financeira da Universidade, que atualmente não oferece condições de resolvê-la. A Reitoria está solidária com esta reivindicação e está levantando o saldo acumulado dos meses anteriores ao mês de julho, da rubrica “recursos humanos”, no sentido de se verificar a possibilidade de apresentar ao Senhor Governador uma proposta de aumento salarial.
5.    Reposição salarial imediata referente às duas horas aula, retiradas no início do ano.
Os professores terão a respectiva reposição salarial já no mês de setembro.
6.    Repasse imediato dos duodécimos aprovados na Lei Orçamentária de 2003.
Informamos que foi assegurado o repasse de R$ 5.250.000,00 para reinício de obras em onze unidades da UEG. Pedimos ainda que seja leda resposta do item 6 no Ofício/Gab nº 359/2003, enviado ao DD. Presidente no dia 26/08/2003.
Após reunião do Sr. Governador Marconi Perillo Júnior com a Secretária de Ciência e Tecnologia, Professora Denise Carvalho, José Luiz de Macedo, Presidente da FUEG, do Reitor da UEG, José Izecias de Oliveira, e Secretários do Governo, foi discutida a situação da Universidade Estadual de Goiás. Depois de demorada análise ficou acertado:
-    O repasse de R$ 1.550.000,00 para aquisição de livros para as unidades da UEG;
-    O repasse de R$ 600.000,00 para atender emergencialmente as necessidades dos laboratórios;
-    O repasse de R$ 940.000,00 de mesadas anteriores.
Diante o esforço feito pelo Governador e Assessores do governo para resolver o impasse, a Reitoria e a Presidência da FUEG, entendem que a volta às aulas na próxima semana, de 08/09 a 12/09, é fundamental para que o diálogo continue e que medidas extremas não sejam tomadas.
Foi proposto ainda a formação de uma comissão formada por professores, membros da FUEG/Reitoria e SECTEC, para acompanhar processos, soluções e as reivindicações propostas.
Na certeza de termos prestado as informações que se faziam pertinentes, colocamo-nos ao inteiro dispor para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.
Atenciosamente,


Reitoria da UEG/FUEG”.



Sábado
06.09.2003
18:00
Sessão especial na Assembléia Legislativa

Ao contrário do que informamos antes, o requerimento de sessão especial sobre a UEG na Assembléia Legislativa ainda não foi aprovado. Até o momento foram coletadas 16 assinaturas de deputados em favor da proposta. Para ser votada em plenário é necessário contar com a assinatura de 21 parlamentares.



Sabado
06.09.2003
14:00
Assembléia Legislativa aprova nova lei de enquadramento dos efetivos

No final do mês de agosto o Governador apresentou um novo projeto de lei referente ao enquadramento dos professores e funcionários administrativos efetivos, modificando os artigos 31 e 36 do Plano de Carreira (Lei nº 13.842/01), que já haviam sido alterados pelo artigo 2º da lei 14.280 de 4/10/02, e os artigos 6º e 8º da lei nº 14.042 de 21/12/01, que criou o Quadro da Carreira Docente da UEG. As mudanças introduzidas pela nova lei, especificamente nesses artigos, apenas conferiram maior precisão aos textos já aprovados. À primeira vista, essas alterações foram positivas, o mesmo não pode ser dito em relação ao artigo 3º da nova lei, em comparação com o artigo correspondente da lei de 4 de outubro (nº 14.280). O mencionado dispositivo desta, estabelecia: Art. 3º “Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, mas nenhum ato de que decorram efeitos financeiros poderá ser praticado com base em suas disposições anteriormente a 1º de janeiro de 2003”; já o último artigo do novo projeto aprovado reza: Art. 3º “Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2003”. Como se pode deduzir, a redação da lei anterior, se não garantia explicitamente, ao menos abria a possibilidade de que o enquadramento dos efetivos fosse aplicado a partir de 1º de janeiro, bastaria que o decreto do Governador assim o determinasse. Com o novo texto, o enquadramento será efetivado somente a partir de 1º de setembro. Isto significa que Marconi Perillo está roubando 8 meses de diferenças salariais aos efetivos, da mesma forma que fizera com os concursados. Para estes, restou o caminho da justiça, para aqueles, nem esta possibilidade existe, conforme determina a nova lei. Já deu para perceber o quanto o Governador nos ama!?



Sexta-Feira
05.09.2003
21:00
Lei institui reeleição para diretora e coordenador/a da UEG

Um outro projeto de lei que institui a possibilidade de reeleição para diretor/a e coordenador/a de curso para mandato consecutivo na UEG está tramitando  na Assembléia Legislativa. É bom ficar de olho, pode ser que haja alguém interessado em estender esse instituto ao cargo de reitor. Quando se trata de defender os próprios interesses e dos grupelhos a que pertencem, essa gente não brinca em serviço.



Sexta-Feira
05.09.2003
20:00
Denúncia ao Ministério Público

Na quarta-feira, 3, alguns membros do Comando de Greve Unificado estiveram no Ministério Público Estadual para relatar a situação de ilegalidade da UEG e do descumprimento das responsabilidades do Governo Marconi para a Instituição, mas não conseguiram falar com a Promotora por falta de espaço na agenda. Novas tentativas continuarão sendo feitas.



Sexta-Feira
05.09.2003
18:00
Manifestação no dia 11 em Goiânia

Na assembléia do dia 5, sexta-feira, realizada em Anápolis, os professores decidiram participar da manifestação dos servidores públicos do estado de Goiás no dia 11, quinta-feira, em Goiânia. O ato é organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, integrado pelas organizações de todas as categorias de funcionários (SINTEGO, Ugopoci, Sindipúblico, Sindisaúde etc.). Só faltava a nossa. A concentração inicial será na Catedral Metropolitana, rua 10, às 9:00h. De Anápolis sairá um ônibus com professores e estudantes da Unidade do Jundiaí, às 7:30h. Participe, leve seus cartazes e faixas. Vamos construir a unidade na luta. Somente unidos seremos mais fortes.



Sexta-Feira
05.09.2003
12:00
Próxima assembléia em Anápolis

A próxima assembléia dos professores das Unidades de Anápolis está prevista para sexta-feira, 12, às 9:00h., no campus da BR. Todavia, fiquem atentos, pode ser que surja novidade para o movimento antes dessa data.
Os estudantes também tomaram algumas deliberações na última sexta-feira, brevemente estarão divulgando no nosso site. Aguardem.



Quinta-Feira
04.09.2003
23:00
CARTA ABERTA À SOCIEDADE GOIANA

POR QUE OS PROFESSORES E ESTUDANTES DA UEG ESTÃO EM GREVE


Ao criar a UEG, em 1999, o governo Marconi Perillo parecia tornar possível a realização de uma antiga aspiração de grande parte da sociedade goiana, especialmente de professores e estudantes das até então faculdades estaduais isoladas. Por algum tempo, a propaganda oficial conseguiu esconder as graves deficiências da nova Instituição, pintando uma imagem que não correspondia à realidade vivida pela UEG. Afinal, a “menina dos olhos do Governador” tinha de aparecer como a primeira maravilha do “Tempo Novo”. Entretanto, o descompromisso do Governo Estadual para com a sua consolidação e expansão sustentável, revelou que a grandiosidade da UEG é sua maior fraqueza. Desde o início, faltam recursos para atender às suas necessidades mais elementares: pagamento de conta telefônica em algumas de suas 31 Unidades; reformas e ampliação das instalações físicas de outras; aquisição de carteiras para as salas de aula e livros para as bibliotecas; construção e equipamento de laboratórios para aulas práticas nos cursos oferecidos pela Instituição etc.
Os problemas são enormes e se tornam mais graves na medida em que o Governo não repassa para a Universidade os recursos mensais (duodécimos), conforme previsto no orçamento anual. Faltando apenas quatro meses para terminar o ano, o Executivo Estadual repassou menos de 40% dos recursos devidos, e o presidente da Aganp (Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos), Jeovalter Correia, ainda tem o descaramento de dizer que o Governo não é obrigado a liberar as verbas que ele próprio aprovou para a UEG. Se não bastasse isso, no dia 2 de janeiro do ano em curso, o Governador Marconi Perillo fez a Assembléia Legislativa aprovar uma emenda constitucional (EC nº 33/03), anulando uma outra de julho de 2002 (EC nº 32/02), que destinava 3% da arrecadação do estado para a UEG.
Mas a tragédia da UEG não pára por aí. Os direitos dos professores e funcionários administrativos, assegurados em lei, são cotidianamente desrespeitados. Os professores e funcionários efetivos (não concursados) tiveram sua equiparação salarial com os concursados adiada por mais de dois anos, inclusive descumprindo uma lei estadual de outubro de 2002. Os professores do quadro temporário (mais de 80% do quadro docente) recebem salários inferiores (até menos da metade) aos valores estabelecidos no Plano de Carreira e Vencimentos (Lei nº 13.842/01, artigo 20). Os professores do quadro permanente, que concluíram mestrado e doutorado nos últimos doze meses, não tiveram sua progressão vertical na Carreira efetivada e nem promessa há de que isso ocorrerá ainda este ano. Da mesma forma, os que têm direito à progressão horizontal (por tempo de serviço, a cada quatro anos) não tiveram seu direito atendido. Para piorar a situação, além da defasagem acumulada nos últimos anos, em janeiro a Reitoria da UEG impôs uma redução nos salários dos professores correspondente ao corte de 2 horas-aula semanais, para atender a uma determinação do Governo Estadual de diminuir os gastos com a folha de pagamento.
Por fim, o concurso público para a contratação de professores vem sendo prometido pela Reitoria, desde 1999, sem jamais ter sido concretizado.
Foi a persistência desse quadro caótico, agravado pelo descaso do Governo Estadual e a má-gestão da atual Reitoria, que levou os professores e estudantes da UEG à greve. Trata-se de um movimento que visa, exclusivamente, à consolidação de uma UNIVERSIDADE ESTADUAL  PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA, onde se realize, efetivamente, ENSINO DE QUALIDADE, PRODUÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, QUE CONTRIBUA PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO ESTADO. Para tanto, exigimos:
•    repasse integral das verbas orçamentárias para a UEG;
•    criação de uma lei de financiamento permanente da educação superior pública estadual: 5% de toda a receita fiscal do estado;
•    cumprimento integral do Plano de Carreira e Vencimentos dos Professores da UEG: progressão vertical (por titulação) e horizontal (por tempo de serviço e desempenho) e equiparação de vencimentos para os professores do quadro temporário;
•    concurso público imediato para a contratação de 1000 professores;
•    enquadramento imediato dos professores efetivos (não concursados) no quadro transitório;
•    reposição das 2 horas-aula retiradas no início deste ano;
•    pagamento do repouso semanal remunerado aos professores do quadro temporário, com a aplicação das 5,25 semanas no cálculo da jornada mensal;
•    reajuste de 20% nos vencimentos básicos de todos os professores e funcionários administrativos da Universidade Estadual de Goiás
A greve foi o último recurso de que dispusemos para convencer o Governo Estadual a atender às nossas reivindicações, pelo menos as mais urgentes, e cumprir com suas responsabilidades para com a Universidade Estadual de Goiás. Ao atender a essas reivindicações, o Governador Marconi Perillo estará dando o mais importante passo na construção da UEG, que a sociedade goiana necessita e aspira.

COMANDO DE GREVE UNIFICADO DA UEG
4/9/03



Quinta-Feira
04.09.2003
12:00
Comunicado

O DCE-UEG comunica a todos, que na assembléia realizada no dia 2/09, ficou decidido que os alunos de Anápolis continuam em greve, e as pautas de reivindicação são: autonomia universitária, liberação de verbas e realização do concurso publico para professores!
Foi escolhido pelos presentes, o comando de greve dos alunos de Anápolis, cujo objetivo é estar à frente da organização do movimento em conjunto com o DCE-UEG, DA’s, CA’s!!
O reitor compareceu à assembléia e esclareceu que a taxa de matricula por disciplina para os alunos que devem matéria, está realmente suspensa e se colocou a disposição dos alunos para tentar resolver  a situação.
No dia 3/09 as 9:00hs na UEG do centro de Anápolis, o comando de greve estará elencando os problemas emergenciais dos alunos e comunicando o cronograma da greve.
 Atenciosamente,
Enéias – Presidente do DCE-UEG



Quinta-Feira
04.09.2003
11:00
DEBATE!!

DEBATE: UEG, ATUALIDADE E PERSPECTIVAS
Data: 10/9, às 9:00h.
Local: Auditório Prof. Sebastião França – Unidade do Jundiaí
Convidados: Ministério Público Estadual; Secretária de Estado da Ciência e Tecnologia; Presidente da Aganp; Presidente da Comissão de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia da A.L.; Líder do Governo na Assembléia; Presidente da Comissão de Educação da A.L.; Presidente do Conselho Estadual de Educação; Presidente da FUEG; Reitor da UEG; Diretor de Administração e Finanças da FUEG; Seções Sindicais da UEG.



Quinta-Feira
04.09.2003
09:00
NOVAS ASSEMBLÉIAS!!

►    ASSEMBLÉIA DOS PROFESSORES DAS UNIDADES DE ANÁPOLIS
Sexta-feira, 5, às 8:00h., no auditório da Unidade do Bairro Jundiaí

►    ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES EM ANÁPOLIS
Sexta-feira, 5, às 9:00h., na Unidade do Bairro Jundiaí

►    ASSEMBLÉIA DOS PROFESSORES NA ESEFFEGO
Segunda-feira, 8, às 18:30h.



Quinta-Feira
04.09.2003
08:00
NOVOS TEXTOS NO MURAL!!

O Alienista, o Professor Indignado e o acadêmico Roberto Furtado apresentam textos de qualidade indicutível: A GREVE INDOLOR, A AUTONOMIA DA UEG, UEG E NEOLIBERALISMO!! Agora é ler e refletir!! Está no Mural! Clique Aqui!



Terça-Feira
02.09.2003
12:00
Em Anápolis a assembléia decidiu: A GREVE CONTINUA!

Após ampla avaliação do movimento e dos resultados alcançados até o momento, os professores das Unidades da UEG em Anápolis, reunidos em assembléia, decidiram manter a greve, que, nesta segunda-feira, 1º, já completou treze dias. Além dessa decisão, outras deliberações foram tomadas, quais sejam:
1.    denunciar ao Ministério Público Estadual o descumprimento do Plano de Cargos e Vencimentos (Lei nº 13.842 de 1º de junho de 2001, DOE) no que se refere aos salários dos professores com contrato temporário (art. 20); a não implementação dos regimes de trabalho (dedicação exclusiva, tempo integral – 40 horas – tempo parcial – 30, 20 e 10 horas; o não estabelecimento de critérios para progressão por desempenho (a cada dois anos); a não efetivação das progressões vertical (por titulação) e horizontal (por tempo de serviço, a cada 4 anos) já requeridas pelos docentes;
2.    solicitar ao Diretor de Administração e Finanças da FUEG e ao Secretário de Estado da Fazenda os valores previstos no orçamento da UEG, os recursos empenhados pelo governo e os montantes efetivamente liberados até o momento;
3.    promover um debate (na quarta-feira, 10, provavelmente) sobre a atual situação e as perspectivas da UEG com o Reitor, o Presidente da FUEG, a Secretária Estadual da Ciência e Tecnologia, os deputados estaduais Fábio Tokarski (Presidente da Comissão de Educação e Cultura da AL), Luiz César Bueno (Presidente da Comissão de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia da AL), Afrêni Gonçalves (Líder do Governo na AL), a Procuradora Geral de Justiça do Estado, o Presidente do Conselho Estadual de Educação, o/a Presidente do Fórum Estadual de Educação, representantes dos estudantes e membros das duas Seções Sindicais da UEG ou do Comando de Greve;
4.    divulgação de uma carta aberta à sociedade, apresentando os motivos que nos levaram a fazer greve;
5.    intensificação de esforços para agendar uma audiência do Comando de Greve com o Governador;
6.    formar um fundo de greve com a contribuição voluntária de todos que quiserem contribuir.
Fechando as deliberações, ficou definida uma nova assembléia para a próxima sexta-feira, 5, no auditório da Unidade do Jundiaí (JK), às 8 horas.



Segunda-Feira
01.09.2003
12:00
A Greve Contínua!!!

Os professores da UEG/Anápolis, reunidos em assembléia, decidiram pela continuidade da greve, tendo em vista a falta de respostas sobre as reivindicações dos professores, já que até agora só foram feitas promessas e afirmações de que não é possível atender as reivindicações que nada mais são, em sua maioria, do que a exigência do cumprimento da lei. Várias propostas e idéias novas surgiram para aperfeiçoar o movimento grevista. Em breve estaremos utilizando este espaço para divulgar tais iniciativas. Contribua também com idéias, sugestões, formação de comissões voltadas para ações específicas, etc. A Luta é nossa, então entre em contato com o Comando de Greve e seus colegas e vamos à luta!!
Uma nova Assembléia será realizada na sexta-feira.



Domingo
31.08.2003
16:00
Negociação com SECTEC não avança

É impossível uma negociação chegar a bom termo quando uma das partes envolvidas não tem autonomia para tomar decisões e assumir compromissos. Esse requisito fundamental tem faltado tanto à Secretária de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás quanto à Reitoria e FUEG. Um dos grandes desafios do nosso movimento é ultrapassar esses intermediários, cuja preocupação tem sido pôr fim à nossa mobilização, sem atender às nossas reivindicações. No último encontro do Comando de Greve Unificado com a titular da SECTEC (27/8), além de tentar nos dividir com a exclusão dos/as companheiros/as da ESEFFEGO das negociações, a Secretária só se comprometeu, verbalmente, com a realização do concurso público, este ano, para a contratação de 400 professores para a UEG, a inclusão dos efetivos no Plano de Cargos e Vencimentos (já prometido pelo Governador ao Reitor para efetivação este mês) e com a reposição das 2h/a atividades subtraídas desde janeiro último (apenas os efetivos e concursados passaram a recebê-las a partir de março). A Reitoria se comprometeu a atender a esta última reivindicação, desde que o governo libere os recursos do orçamento. Quanto aos repasses das verbas orçamentárias (duodécimos) de 2003, o que se verifica é um jogo de contra-informações entre a SECTEC/Governo e a Reitoria/DirAF. A Secretária Denise Carvalho apresenta, por escrito, e assinada por ela e pelo procurador do Estado a relação dos valores “repassados”; o presidente da Aganp declara que já foram repassados cerca de 50 milhões de reais para a UEG, inclusive uma verba publicitária de 11 milhões; por seu lado, o Diretor de Administração e Finanças da FUEG e a Reitoria apresentam documentos que contrariam os valores divulgados pela SECTEC e a Aganp. Afinal de contas, quem está mentindo? Talvez uma investigação séria pudesse chegar à verdade. Neste sentido, a SECTEC propôs, verbalmente, a formação de uma comissão mista (Seções Sindicais/Aganp/SECTEC/FUEG/Reitoria) para definir e acompanhar a aplicação do orçamento da Universidade, tendo como condição a suspensão da greve. A Secretária insinuou ainda que essa comissão deveria investigar o destino dos recursos já “repassados” para a Universidade. Na avaliação do Comando de Greve essa proposta fede a armadilha. Em todo caso, para ser levada a sério ela deve ser formalizada e subscrita pela SECTEC, Aganp, FUEG e Reitoria.
No que se refere às demais reivindicações apresentadas pelo movimento, a Secretária não deu qualquer esperança de serem atendidas. O desafio está colocado para os professores e estudantes.



Domingo
31.08.2003
14:00
Assembléia dos alunos

O DCE convocou os estudantes das Unidades de Anápolis para terça-feira, 2, às 9 horas, no campus da BR. O principal ponto de pauta será a continuidade do movimento.



Domingo
31.08.2003
12: 00
Concurso aprovado no Conselho Universitário

Depois de muita cobrança por parte de professores e estudantes, finalmente foi aprovada a minuta de edital do concurso público para o provimento de 400 vagas de Docentes de Ensino Superior da UEG, nas classes II (especialista), III (mestre) e IV (doutor), de acordo com o Plano de Carreira. Os vencimentos iniciais nas três classes (tempo integral, 40h/a semanais) são, respectivamente: R$ 1.287,00; R$ 1.840,41 e R$ 2.783,61 (valores brutos). O edital deverá ser publicado nesta semana e a taxa de inscrição será de R$ 150,00.
Alguns pontos da proposta aprovada merecem comentários:
1.    O concurso ficará a cargo da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos (Aganp), que deverá contratar uma instituição universitária, mediante concorrência ou licitação pública, para realizar o processo. Isto significa que, ao menos oficialmente, a Reitoria não terá controle sobre o concurso. Resta saber se os professores do quadro permanente da UEG com título de mestre e doutor participarão das bancas examinadoras. De qualquer modo, o fato de ser executado por uma instituição externa é considerado positivo, na medida em que diminuem as margens de pressões internas em favor de certos candidatos. Vale ressaltar, entretanto, que isto por si só não garante a lisura do processo. É necessário ficarmos vigilantes, porque membros do governo estadual também têm interesses pessoais ou grupais a defender.
2.    A divisão da UEG em dois grupos de Unidades para efeito do concurso – Grupo I: Goiânia, Anápolis e Inhumas; Grupo II: todas as demais Unidades – revela que a Reitoria e o governo não estão dispostos, ao menos por enquanto, a investir na criação de pólos de excelência no interior do estado. Esta interpretação é reforçada pela exigência de maior proporção de candidatos com título de doutor no Grupo I em comparação com o Grupo II. Esperamos que essa regionalização signifique uma maior racionalização na consolidação da Universidade, o que deveria ter sido levado em conta antes da expansão desordenada imposta a partir de sua criação.
3.    A prova escrita, composta de questões de múltipla escolha (30%) e questões discursivas (70%), deixa margem para dúvidas quanto à qualidade da avaliação dos candidatos. O esforço de alguns membros do Conselho Universitário de eliminar o primeiro tipo de questão foi derrotado pela maioria dos votantes. Conforme analogia feita por alguns, será o “provão da UEG”. Num concurso para professor universitário, a prova escrita deve avaliar, além do domínio do conteúdo pelo candidato, a sua capacidade de organizar as idéias, de problematizar o tema proposto, de escolher conscientemente o enfoque a ser dado na abordagem, de argumentar em defesa de uma tese ou hipótese, de discutir o assunto teoricamente, de dimensionar a influência das variáveis, de estabelecer relações entre fatos, enfim, de verticalizar a discussão do tema. As questões de múltipla escolha apresentam sérios limites à verificação de várias dessas competências e habilidades e impossibilitam a avaliação de outras tantas. O avanço neste item, em relação à primeira proposta de minuta do edital, está no fato de a prova não versar sobre conteúdos da “grande área” (por exemplo: ciências exatas e da terra, ciências humanas etc.), mas sim sobre a área do conhecimento (biologia, matemática, geografia, lingüística, literatura, química, história etc.) – questões de múltipla escolha – e de concentração – questões discursivas. A abordagem temática só será possível na prova didática.
4.    Quanto à pontuação da prova de título, avançou-se em relação à primeira proposta no item da produção científica escrita, passando de 15 pontos (pontuação máxima) para 40 pontos. Por outro lado, a pontuação máxima das atividades de gestão também aumentou de 35 para 40 pontos. Já as atividades de nível superior (docência, orientação de alunos, desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão etc.) e a formação acadêmica (pós-graduação lato e estricto sensu) permaneceram com valorização máxima (50 pontos).
5.    Um outro ponto a destacar é o referente à lotação dos candidatos classificados. A minuta prevê que a lotação dos aprovados “obedecerá aos interesses acadêmicos e administrativos da Instituição” (13.1). Isto é, o candidato aprovado não terá o direito de optar por uma Unidade dentro do grupo no qual se inscreveu (Grupo I ou II). Houve a proposição (não submetida à votação pelo plenário do Conselho) de que os candidatos aprovados tivessem a liberdade de escolher a Unidade, dentre as vagas oferecidas, de acordo com a ordem de classificação no concurso. Com esse critério seria possível diminuir o índice de desistência entre os classificados. É melhor ter o professor concursado numa Unidade qualquer do grupo por ele escolhido no ato da inscrição do que não tê-lo em nenhuma.

Apesar dos problemas mencionados, acredita-se que a proposta de minuta do edital aprovada pelo Conselho é melhor do que a primeira versão elaborada pela Comissão do Concurso. Vale ressaltar que os avanços se deveram, principalmente, às contribuições (críticas e sugestões) de alguns professores da UEG, apesar da resistência da Reitoria e de outros indivíduos dentro da Instituição a essa participação.



Sábado
30.08.2003
15:00
Emenda constitucional do financiamento para a UEG

A proposta de Emenda Constitucional de Iniciativa Popular, que visa a estabelecer um percentual de 5% da receita fiscal do estado de Goiás para financiamento da educação superior estadual, já está pronta. O texto distribuído aos participantes do Conselho Universitário em Jussara terá de sofrer uma pequena modificação, para evitar interpretações equivocadas acerca da proposta. Portanto, aguardem a nova redação para iniciar a coleta de assinaturas. O projeto deverá contar com as assinaturas de 1% do eleitorado goiano, ou seja, aproximadamente 33 mil eleitores. Prepare-se, pois a partir desta semana estaremos com a campanha nas Unidades da UEG e nas ruas das cidades. Use a criatividade e mande suas sugestões de como obter o maior número possível no mais curto espaço de tempo.  Assim que a redação definitiva estiver pronta, nós a disponibilizaremos no nosso site. O aspecto interessante da emenda constitucional é que não precisa da sanção do Governador, ela é promulgada pela própria Assembléia. Isto significa que a pressão deve se dirigir aos parlamentares estaduais. À luta estudantes, professores e funcionários administrativos! Este é o primeiro passo para tirar a UEG  da indigência e evitar a privatização.



Quinta-Feira
28.08.2003
08:00
Acabou o encantamento da UEG?

Recebemos um texto muito interessante sobre o fim do encanto da UEG. Clique aqui ou vá para o Mural.


Quinta-Feira
28.08.2003
06:00
Centro de Mídia Independente Apoia Greve na UEG

O CMI- Centro de Mídia Independente, organização mundial que atua em dezenas de países, declarou apoio ao movimento grevista na UEG e irá colocar uma matéria especial sobre a greve na UEG. Veja seu site: http://www.midiaindependente.org/ ou http://brasil.indymedia.org/
Outras declarações de apoio podem ser vistas no Mural.




Quarta-Feira
27.08.2003
24:00
Itapuranga em "Estado de Greve"
 
Os professores da UNIDADE DE ITAPURANGA realizaram uma assembléia, hoje, às 13 horas e ficou decidido que não iriamos entrar, ainda em greve, pois precisamos debater melhor a questão com os nossos colegas e alunos. No entanto, paralisamos as atividades nesta noite em solidariedade a paralisão de nossos colegas de outras Unidades. Um outro ponto que ficou decidido é que estamos em estado de greve; teremos uma entrevista na radio local amanhã às 10 horas, onde estaremos debatendo os problemas da UEG, vamos 3 professores e um acadêmico de nossa Unidade; vamos fazer uma carta aberta à comunidade local e do Estado para mostrar nossa insatisfação; participaremos das atividades do comando da grave a partir de agora. Precisamos ficar inteirados dessa mobilização.



Quarta-feira
27.08.2003
23:30
A greve continua

Reunidos em assembléia nesta quarta-feira, 27, no auditório do campus da BR,   os professores das Unidades da UEG em Anápolis reafirmaram sua disposição de  continuar lutando e decidiram manter a greve até que o Governo Marconi atenda às reivindicações da categoria. Vale registrar que as ameaças de corte do ponto e de exoneração dos professores com contrato temporário, feitas pelo presidente da AGANP, Jeovalter Correia, surtiu efeito contrário ao esperado pelo governo – os participantes da reunião se sentiram ainda mais estimulados a prosseguir com o movimento. Seria conveniente que, pelo menos nesses momentos, o Governador e seus porta-vozes (ou capatazes?) se esforçassem para demonstrar que o “Tempo Novo”, de fato, possui, ainda que palidamente, algum traço de novidade. Nossos pêsames ao governo estadual! Realmente os seus integrantes não conseguem disfarçar o arcaísmo de suas práticas políticas.
Próxima assembléia – Os professores das Unidades de Anápolis decidiram, ainda, realizar uma nova assembléia na próxima segunda-feira, 1º de setembro, no auditório da Unidade do Jundiaí, às 8 horas. Todos os docentes estão convocados.
Assembléia dos estudantes – Coordenados pelo DCE, os estudantes também realizarão uma assembléia na próxima terça-feira, 2, em Anápolis (horário e local a confirmar), para avaliar o movimento e planejar as ações futuras. É imprescindível a presença de todos os alunos.
Manifestação na Quarta-feira – Os professores das Unidades de Anápolis propuseram a realização de uma grande manifestação conjunta (professores e alunos) em Goiânia no próximo dia 3. Espera-se que os docentes e discentes de todas as Unidades da UEG participem do ato. Brevemente divulgaremos os detalhes.



Quarta-feira
27.08.2003
23:30
Encontro com a SECTEC

Nesta quinta-feira divulgaremos os resultados da reunião dos integrantes do Comando de Greve com a Secretária Estadual da Ciência e Tecnologia. Aguarde.



Quarta-feira
27.08.2003
23:30
ADUEG escolhe representantes

A Associação dos Docentes da UEG-Seção Sindical – ADUEG – realizou uma assembléia nesta quarta-feira, 27, para indicar os representantes e respectivos suplentes dos professores da sua base – todas as Unidades fora de Anápolis – aos Conselhos Universitário e Acadêmico e às Câmaras das Pró-Reitorias. Os representantes das Unidades de Anápolis já haviam sido indicados pela assembléia do dia 8 p.p. Todos eles estarão presentes na reunião do Conselho Universitário que será realizada nestas quinta e sexta-feiras, 28 e 29, em Jussara. Vale relembrar que nesse encontro será aprovado, dentre outras coisas, a proposta de edital do concurso para professores da Instituição, que, segundo se comenta, não passará de um referendum, visto que a Secretária da Ciência e Tecnologia afirmou para integrantes do Comando de Greve que o tal documento será publicado até amanhã, sexta-feira. Se a promessa da Secretária assim se cumprir, é de se perguntar: cadê a autonomia do Conselho Universitário da UEG? Êta conselhinho faz-de-conta!




Quarta-feira
27.08.2003
22:00
Emenda de iniciativa popular

O texto da Emenda Constitucional de Iniciativa Popular, que visa estabelecer um percentual de 5% da receita líquida do Estado para financiamento da UEG, já está pronto. Os preparativos para a coleta de assinaturas estão sendo ultimados. Comece a se organizar para contribuir com a campanha.



Quarta-feira
27.08.2003
22:00
Noite Cultural adiada

A Noite Cultural programada para se realizar nesta quinta-feira, 28, na ESEFFEGO, foi adiada. Brevemente será estabelecida uma nova data. Aguardem.



Quarta-feira
27.08.2003
22:00
Sessão Especial na Assembléia Legislativa

Após uma verdadeira batalha travada pelos deputados da oposição com os governistas pela aprovação de uma Sessão Especial na Assembléia Legislativa para discutir a situação da UEG, finalmente ontem, terça-feira, 26, o requerimento assinado por vários parlamentares foi aprovado. Uma vitória do nosso movimento, que, na sexta-feira, 22, cobrou dos membros daquela Casa Legislativa a realização desse debate. Agora, falta definir a data. Vamos insistir para que seja logo. Preparem-se, os professores e estudantes terão direito a se pronunciar.



Quarta-Feira
27.08.2003
16:00
Morrinhos faz Assembléia

"Em assembléia no dia 25/08, às 19:30h reuniram-se na UnU de Morrinhos 48 dos 78 professores desta UnU. Na ocasião discutimos os rumos do movimento grevista e apontamos as fragilidades do movimento nas UnU do interior. Foram apresentadas duas propostas para votação: A primeira
pela continuidade da greve e mobilização dos professores; A segunda pelo fim da greve, retomada das mobilizações junto aos professores e alunos, maior esclarecimento quanto a pauta de reivindicações e construção de um movimento mais representativos. A segunda proposta venceu com 35 votos.  A maioria dos professores de nossa unidade entende que o  movimento isolado de poucas unidades tende ao fracasso.  Não temos autonomia, somos de contrato especial, etc.
Minar uma greve na UEG hoje é muito fácil devido a  diversidade da UEG. Tentaremos implementar a proposta  aprovada e estamos otimistas quanto aos rumos de nossas  reivindicações".
Sem dúvida, "não temos autonomia", a maioria dos professores são de contrato especial, mas é justamente por isto o movimento grevista, se recuarmos por não termos autonomia, nunca a teremos... E isso da mesma forma que um escravo nunca deixará de ser escravo enquanto não lutar contra a escravidão. Se não lutar por ser escravo, assim o será até o dia da sua morte.





Quarta-Feira
27.08.2003
16:00
Anped, Anpae Apoiam Greve na UEG!

Em mensagem por e-mail recebemos mais este importante apoio à greve:

Sent: Thursday, August 21, 2003 2:33 PM
Subject: Re:GREVE NA UEG ANÁPOLIS


TODO MEU IRRESTRITO APOIO AO JUSTO MOVIMETO DOS PROFESSORES,
JOÃO DOS REIS SILVA JR




Quarta-Feira
27.08.2003
07:30


Aganp manifesta o Medo do Governo em Relação ao Movimento Grevista na UEG!

A Aganp manifestou-se ontem a respeito do movimento grevista na UEG e demonstrou o medo deste movimento. Para ter uma idéia sobre isso, veja o texto A UEG e o Medo do Governo.



Quarta-Feira
27.08.2003
07:00
Imagens da Greve!




Quarta-Feira
27.08.2003
06:00

Imprensa e Greve II

A imprensa vem divulgando pouco o movimento grevista na UEG, mas é preciso ressaltar que sua divulgação, quando ocorre, muitas vezes deturpa o que está ocorrendo. O Jornal Anhangura, edição do meio-dia, quando noticiou a ação dos estudantes que interromperam o trânsito na BR-153 (veja notícia abaixo), afirmou que a greve dos professores, apoiada pelos alunos, "reivindica aumentos salariais", o que provoca a imagem do movimento como puramente corporativista e ligados aos interesses apenas dos professores. A longa lista de reivindicações, envolvendo inclusive assistência estudantil, 5% do orçamento estadual para a UEG, entre outras, foram "esquecidas" (para ver todas as reivindicações, clique aqui). Se não bastasse isso, ontem, no Jornal  Brasil Central (TBC, do governo) e no Jornal Anhanguera, 2a. edição, foi noticiado que a greve já dura 60 dias (!), deixando de lado de que a greve na Eseffego começou em julho mas a da UEG-Anápolis no final de agosto, bem como é nesse período que foi iniciado o movimento de greve em outros lugares, assembléias, etc. Tal forma de "apresentar a notícia" cumpre o papel de jogar a opinião pública contra o movimento. Você acha que isso é mera incompetência do setor de jornalismo da grande imprensa ou algo intencional?




Terça-Feira
26.08.2003
20:00
Concurso na UEG!!

Finalmente será realizado um concurso na UEG mas não é o de professores, anunciados desde o primeiro e único em 1999, que seria realizado em 2000, depois 2001, 2002, 2003... Trata-se do concurso de charges do Comando de Greve. Veja mais informações clicando aqui.



Terça-Feira
26.08.2003
18:00
Vem aí

Proposta de Emenda  Constitucional  de Iniciativa Popular, que visa a estabelecer um percentual fixo do orçamento do Estado para a UEG. Brevemente estaremos coletando assinaturas de eleitores em todo o Estado. Prepare-se para contribuir.


CONTRIBUA COM NOSSA LUTA POR UMA UEG PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA, AUTÔNOMA E DE QUALIDADE, DIVULGUE O NOSSO SITE E O NOSSO E-MAIL. MANDE SUAS MENSAGENS.





Terça-Feira
26.08.2003
12:00
Vai acontecer

Dia 27, quarta-feira – Reuniões dos professores das Unidades de Anápolis para avaliar o movimento e programar novas ações. Horário: às 8:00h., nas respectivas Unidades.

Dia 28, quinta-feira – Os professores e estudantes da ESEFFEGO vão promover uma Noite Cultural na referida Unidade com o objetivo de fortalecer o movimento e obter fundos para financiar a continuidade da luta. Compareça e contribua.

Dias 28 e 29, quinta e sexta-feiras – Conselho Universitário em Jussara, a partir das 12:00h. do primeiro dia. Na pauta a minuta do edital do concurso para 400 professores da UEG; proposta de Plano de Assistência Estudantil, dentre outros pontos. A pauta completa está no portal da Universidade. Alguns professores estão se articulando para estarem presentes à reunião.




Terça-Feira
26.08.2003
12:00
Mobilização nas Unidades do interior

Itapuranga – Na última segunda-feira, 25, três integrantes do Comando de Greve Unificado foram à Unidade de Itapuranga discutir com os docentes os problemas da UEG e a sua adesão ao movimento. Apesar de todos os temores e inseguranças, já bastante conhecidos, os professores presentes decidiram convocar todos os demais colegas para uma reunião, ainda esta semana, para deliberarem sobre o assunto. Também foi proposto aos estudantes que se posicionassem sobre a greve. Além disso, vários professores se filiaram à ADUEG. À luta companheiros/as de Itapuranga! Ceder ao medo é ceder à miséria e à opressão.
Nesta terça-feira, 26, outro grupo de grevelheiros estará na Unidade Cora Coralina, na Cidade de Goiás, à 20:30h., para discutir com os/as companheiros docentes e discentes de lá.




Terça-Feira
26.08.2003
08:00
Resposta da Reitoria – Ofício n. 356/2003/Reitoria, 22/8/03

Inclusão dos efetivos no Plano de Carreira – No último sábado, 23, em resposta ao documento apresentado pelos professores e estudantes da ESEFFEGO contendo suas reivindicações, a Reitoria informou que uma comissão integrada por um representante da UEG, prof. Aladi, uma da SECTEC, profa. Maria do Carmo, e uma da FUEG, Ana Cristina Felter, tem até hoje, 26, “para atualizar toda a documentação” dos professores efetivos para “ser anexada ao processo” de inclusão dos mesmos no Plano de Carreira que se encontra no Gabinete Civil do Estado “para elaboração do Decreto” de enquadramento. Vale relembrar que essa inclusão deveria ter sido efetivada no mês de janeiro deste ano, de acordo com lei aprovada em outubro de 2002, mas o Governador resolveu, arbitrariamente, adiá-la para setembro próximo. De todo modo cabe perguntar: por que, estando tão próximo da data imposta por Marconi Perillo, o processo e a documentação dos professores ainda não estão completos? Esta é apenas mais uma revoltante demonstração do descaso da Reitoria e do Governo Estadual em relação ao sofrimento dos professores da UEG.
Ascensão na Carreira – No concernente à ascensão dos novos titulados na Carreira, tudo ainda se encontra como dantes: depende de parecer da Procuradoria Geral do Estado, que deverá dizer a quem compete oficializar a alteração de classe desses professores. Santa buroembromacia!
Pagamento das horas cortadas – Segundo o documento da Reitoria, as 2h/a semanais subtraídas dos vencimentos dos professores efetivos, correspondentes aos meses de janeiro e fevereiro do corrente ano (para a maioria esse pagamento foi normalizado a partir de março), serão pagas nos dois próximos meses. Sobre o pagamento das mesmas aos professores com contrato temporário, que nunca as receberam este ano, a Reitoria condicionou ao “aumento do repasse do Tesouro na rubrica para pagamento de pessoal”. Tá difícil, ainda temos muito que lutar.
Isonomia salarial – Quanto à isonomia salarial entre docentes concursados e com contrato temporário, tudo dependerá da melhoria da “situação financeira da mantenedora [FUEG] da Universidade”. Quando será o dia da sorte desses/as companheiros/as!
Assistência estudantil – A Reitoria informa que uma proposta de “Plano de Assistência Estudantil” já foi enviada ao DCE e está disponível no porta da UEG. Essa proposta será submetida à discussão e aprovação na próxima reunião do Conselho Universitário, dias 28 e 29, quinta e sexta-feiras, em Jussara. Fique de olho e procure seus representantes no Conselho.
Concurso – De acordo com a resposta da Reitoria, a minuta do edital será discutida e aprovada na dita reunião do Conselho Universitário. Estão previstas 400 vagas para essa primeira leva. A promessa é de que as outras 600 reivindicadas pelo movimento somente serão preenchidas em 2005 e 2006, com os testes sendo realizados em 2004. A lei que instituiu o Plano de Cargos e Vencimentos continuará sendo desrespeitada.
Vestibular para Educação Física – A Reitoria admitiu pôr em apreciação a proposta de substituir a prova de conhecimentos na área de Biologia por conhecimentos específicos sobre a Educação Física no próximo Conselho Universitário.
Liberação dos recursos orçamentários – Sobre este ponto, de concreto só o empenho da Instituição junto ao Governo. Pobre UEG!
Orçamento 2004 – O documento da Reitoria informa que a Diretoria de Planejamento da UEG e a Diretoria de Administração e Finanças da FUEG “deverão apresentar até o dia 30” deste mês uma proposta de orçamento para o ano de 2004, que deve ficar acima do percentual que já estava estabelecido de 3% da arrecadação do Estado”.
Diante destas respostas, parece-nos que não há outra alternativa, o jeito é continuar em greve. E você, o que pensa sobre isso?



Terça-Feira
26.08.2003
08:00
A imprensa e a greve

Até o momento, os meios de comunicação de massa, especialmente a televisão, têm destinado pouco espaço às notícias sobre a nossa greve. Um exemplo marcante desse silêncio ocorreu no dia da manifestação realizada em Goiânia na última sexta-feira, 22. Vários canais se fizeram presentes, filmaram e entrevistaram os participantes, entretanto, nem todos noticiaram o acontecimento. Isto reforça a necessidade de empregarmos meios alternativos de divulgação das nossas reivindicações, idéias e ações como este site criado pelo Comando de Greve. Contribua com a ampliação da comunicação: divulgue o endereço desta página e envie suas mensagens e reflexões sobre a UEG e a nossa luta.



Terça-Feira
26.08.2003
08:00
Manifestação em Anápolis

A manifestação de estudantes e professores realizada em Anápolis na última segunda-feira, 25, contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas. Portando cartazes e faixas os manifestantes pararam o trânsito no principal cruzamento da cidade (avenida Brasil com a Goiás) por alguns minutos. Em seguida, dirigiram-se à sede da Prefeitura com o objetivo de apresentar ao Vice-Governador, Alcides Rodrigues, interventor no Município, a  pauta de reivindicações do movimento e solicitar dele o compromisso de se empenhar na busca de soluções para os problemas da UEG. A comissão de professores e alunos foi recebida pelo Vice-Prefeito, prof. Pedro Sahium, que acolheu o documento e se comprometeu a entregá-lo ao Interventor e agendar com ele uma audiência posteriormente.



Domingo
24.08.2003
10:00
Assembléia em Morrinhos

"Segunda-feira dia 25/08/2003 estaremos realizando nova
assembléia para avaliar o movimento, a participação de
outras unidades e o desenrolar das negociações".



Sábado
23.08.2003
02:00
Unidade de Uruaçu Paralisada

A Unidade de Uruaçu está paralisada e nesta segunda-feira realizará assembléia para decidir a adesão ao movimento grevista. Outras cidades também realizarão assembléias e deverão aderir à luta por uma UEG pública, gratuita, democrática, autônoma e de qualidade.


Sexta.Feira
22.08.2003
22:00
Próximas ações

     - Manifestação programada para se realizar em Anápolis na segunda-feira, 25, com concentração inicial às 8 horas da manhã na Unidade do Jundiaí (UnU CSEH);
  - Sessão Especial na Assembléia Legislativa (a confirmar), na próxima quarta-feira, dia 27, para discutir a realidade da UEG e buscar soluções para os seus problemas atuais (nessa mesma data, às 9 horas, está prevista uma assembléia dos professores das Unidades de Anápolis na UnU CSEH. Confirme neste site até terça-feira);
     - Mobilização das Unidades do interior, a partir de segunda-feira, 25.




Sexta-feira
22.08.2003
21:00
Primeira avaliação do movimento

Após a manifestação da sexta-feira, o Comando de Greve se reuniu na ESEFFEGO para avaliar as ações desenvolvidas e definir novos encaminhamentos. Na opinião dos presentes, o movimento tem cumprido o importante papel de explicitar para a sociedade e algumas autoridades do Poder Legislativo e do Ministério Público a real situação vivida pela UEG, que, por sinal, é muito diversa daquela propagandeada pelo marketing oficial. A greve, iniciada de forma espontânea pelos professores e alunos da ESEFFEGO, tem possibilitado o acesso a várias informações relativas aos desmandos na gestão da Universidade. Outro aspecto positivo destacado é a adesão de 100% dos docentes das Unidades de Anápolis ao movimento. Por outro lado, registrou-se a grande dificuldade de mobilizar a maioria dos campi localizados no interior: faltam estrutura, organização e pessoal. Constatou-se também que a inserção do movimento na imprensa está muito limitada. Foi apontada a necessidade de ampliar a participação dos estudantes nas negociações com as autoridades.   Além disso, verificou-se que é preciso buscar a ampliação do apoio dos deputados estaduais à luta da comunidade universitária da UEG.
Na mesma reunião os comandos de greve da ESEFFEGO/ADUEG e das Unidades de Anápolis (SESDUEG) decidiram unificar as pautas de reivindicação, incluindo os pontos comuns e os específicos dos estudantes e dos professores.



Sexta-Feira
22.08.2003
20:00
Estudantes e professores levam a UEG para as ruas de Goiânia

Na manhã da última sexta-feira, 22, centenas de estudantes e professores das Unidades da UEG ocuparam as avenidas Anhanguera e Tocantins, na capital, dirigindo-se em passeata da ESEFFEGO até a Assembléia Legislativa. Vários participantes avaliaram a manifestação como um importante momento de esclarecimento da sociedade goiana acerca dos graves problemas que afetam a UEG e que levaram as duas categorias à greve. Os manifestantes procuraram deixar claro para a população que as principais causas da crise em que se arrasta a Universidade Estadual são: o total descaso do Governo Marconi para com a sua consolidação; sua expansão desordenada imposta pelo governo estadual, sem sustentabilidade financeira, com a conivência da Reitoria, para atender a interesses de grupelhos políticos locais; os desmandos e as querelas políticas entre o Reitor e a SECTEC; o descumprimento de várias leis que regulam a estrutura e funcionamento da Instituição; o desrespeito aos direitos dos professores, funcionários e estudantes, dentre outros. Do alto de alguns prédios várias pessoas externaram seu apoio ao movimento jogando papel picado no momento em que os manifestantes passavam.
Na Assembléia Legislativa, os professores e os estudantes ocuparam as galerias daquela Casa e exigiram dos deputados que os problemas da UEG fossem postos em discussão. Mais uma vez, não foram atendidos. Somente após encerrada a sessão um grupo de parlamentares recebeu os manifestantes numa audiência pública, tendo como resultado o seu compromisso de agendar um encontro do comando de greve com o Governador e a apresentação de um requerimento solicitando a realização de uma sessão especial para discutir a crise na Universidade no próximo dia 27, quarta-feira.



Sexta-Feira
22.08.2003
11:05
UEG/Morrinhos entra em Greve!

A Unidade da UEG de Morrinhos também decretou greve por tempo indeterminado. Agora já são três unidades em greve: Goiânia (Eseffego), Anápolis (sede) e Morrinhos. Outras unidades estarão decidindo se irão aderir à greve nas próximas horas. Em breve mais notícias sobre o movimento grevista nesta cidade e a adesão de outras.



Quinta-Feira
21.08.2003
19:20
Comandos de Greve na Assembléia Legislativa

Nesta quinta-feira, 21, os Comandos de Greve de Anápolis e da ESEFFEGO participaram de audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa e obtiveram o compromisso do Presidente da Comissão, deputado Luiz César Bueno, de propor a transformação da sessão ordinária desta sexta-feira, 22, a realizar-se às 9:00, em sessão pública para discutir os problemas da UEG e as nossas reivindicações.
Além disso, os Comandos de Greve mantiveram contatos com os deputados Fábio Tokarski, Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes, e Afrêni Gonçalves, líder do Governo na AL, entregando-lhes uma cópia da pauta de reivindicações do movimento.




Quinta-Feira
21.08.2003
19:20
Conversa com SECTEC

Às 13:00 do mesmo dia o Comando de Greve da UEG Anápolis se encontrou com a Superintendente de Ensino Superior da SECTEC, profa. Lúcia Rincon, e lhe entregou cópia das reivindicações dos docentes. Ela informou que apresentou sugestão, em reunião conjunta com a Reitoria e representante da AGAMP, para que o concurso para professor da UEG fosse realizado por uma instituição externa, mediante concorrência pública. Comunicou ainda que o edital da licitação deverá ser divulgado em setembro próximo. Isto significa que, caso a proposta seja aceita, o concurso somente se efetivará no próximo ano. Haja paciência!
No que se refere à inclusão dos professores efetivos no Plano de Cargos e Vencimentos, a Superintendente afirmou que está dependendo do envio do histórico dos mesmos pela Reitoria à SECTEC e à AGAMP. Parece claro que esses nossos gestores públicos têm pouca consideração pelos problemas e necessidades dos homens e mulheres que, de fato, constróem a UEG.
Quanto aos demais itens da pauta, a profa. Lúcia Rincon se comprometeu a analisá-las e apresentar uma resposta posteriormente.
Como se vê, mais do que nunca as conquistas que desejamos obter dependem da nossa luta organizada.
Saudações grevelheiras!




Quinta-Feira
21.08.2003
19:20
Estudantes na luta

Os alunos do Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas de Anápolis – CET – interromperam o trânsito na BR em frente ao câmpus, por cerca de uma hora, com o objetivo de chamar a atenção dos que por ali passavam e de toda a sociedade goiana para os problemas que estão inviabilizando a consolidação da UEG como uma UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA, AUTÔNOMA E DE QUALIDADE. Além de apoiarem as reivindicações específicas dos professores e funcionários administrativos, os estudantes da UEG enfatizam a necessidade de repasse das verbas do orçamento 2003 pelo Governo Marconi Perillo, como forma de assegurar a autonomia financeira da Universidade, e exigem uma política de assistência estudantil para a categoria. A UEG é da sociedade goiana, especialmente da juventude trabalhadora, e não de meia-dúzia de oportunistas.
À luta unificada, bravos companheiros/as estudante!




Quinta-Feira
21.08.2003
19:00
Outras Unidades decidem sobre adesão à greve

Os professores e estudantes das Unidades de Morrinhos, Goiás (Cora Coralina), Formosa, Porangatu, Campos Belos e Quirinópolis realizarão assembléia nesta quinta-feira, à noite, para decidirem se aderem à greve. Que venham todos para a luta, que deve ser de todos!




Quinta-Feira
21.08.2003
19:00
Estudantes na manifestação

O DCE-UEG informa que haverá dois ônibus saindo do câmpus da BR (UnU CET), às 7:00, para levar os estudantes de Anápolis para participarem da manifestação que se iniciará na ESEFFEGO, às 8:00, e terminará com uma concentração na Assembléia Legislativa. Lá nos encontraremos.




Quinta-Feira
21.08.2003
15:00
O Comando de Greve/UEG avisa:

SEXTA-FEIRA, 22, HAVERÁ MANIFESTAÇÃO EM GOIÂNIA, SAINDO DA ESEFFEGO ÀS 8:00H. EM DIREÇÃO À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA.




Quinta-feira
21.08.2003
14:30
Estudantes param a BR 153!

Os estudantes da UEG, aprovaram, em assembléia, na última terça-feira, a greve dos professores. Hoje de manhã eles fizeram um protesto na Rodovia BR-153, paralisando o trânsito e demonstrando o descontetamento dos estudantes em relação ao atual estado da UEG e seu apoio ao movimento grevista docente.




Quarta-Feira
20.08.2003
09:30
GREVE NA UEG ANÁPOLIS

            Nesta quarta-feira, 20, os professores das UnUs CSEH e CET se reuniram no auditório desta última (campus da BR) e decidiram iniciar a greve por tempo indeterminado, isto é, até que o governo estadual atenda as nossas reivindicações – liberação dos duodécimos do orçamento 2003 da UEG; 5% da receita líquida do Estado para financiar a UEG no próximo ano; enquadramento dos efetivos no Plano de Cargos e Vencimentos; concurso para 1.000 vagas este ano; isonomia salarial entre professores temporários e do quadro permanente, de acordo com a titulação; reajuste salarial de 20% para professores e servidores etc.
Agora é hora de engrossar o movimento: divulgue, participe e traga mais gente para a luta...
SEXTA-FEIRA, 22, HAVERÁ MANIFESTAÇÃO EM GOIÂNIA, SAINDO DA ESEFFEGO ÀS 8:00H. EM DIREÇÃO À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA.
           Compareça com seu apito, faixa, cartaz, camiseta... A luta é de todos os docentes e quem mais deseja contribuir para construir uma UNIVERSIDADE ESTADUAL PÚBLICA, GRATUITA, DEMOCRÁTICA, AUTÔNOMA E DE QUALIDADE DE VERDADE.


Em breve
Novas notícias!!