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Se você já instalou outros CL (Conectiva Red Hat Linux Parolin, Marumbi, ou ainda o Red Hat Linux) antes e está com pressa de começar, você precisará somente inicializar o disquete de inicialização e selecionar o método desejado de instalação. Se você estiver instalando de um site de FTP, um disco rígido, ou está usando uma placa PCMCIA, o disquete suplementar será necessário , e deve ser gerado. Em qualquer caso, basta responder às questões apresentadas.
Informações Que Você Deve Saber
Para prevenir-se de qualquer surpresa durante a instalação, você deve consultar algumas informações antes de tentar instalar o CL. Estas informações podem ser encontradas na documentação anexa a seu sistema, ou na do vendedor do sistema ou ainda na do fabricante.
Nota: A lista mais recente de hardware suportado pelo CL pode ser encontrada em http://www.conectiva.com.br - seção Linux - Hardware. É recomendável fazer uma verificação prévia do hardware antes de prosseguir.
Configuração Básica de Hardware
Antes de iniciar o processo de instalação do Conectiva Linux, são necessárias algumas informações sobre o hardware e a rede, tais como:
· Disco(s) rígido(s): número e tamanho. Caso haja mais que um, será útil conhecer o primário (master), secundário (slave), etc... É importante saber se o disco é IDE ou SCSI, e caso seja IDE é importante verificar a BIOS para verificar se o acesso no modo LBA está habilitado.
· Memória: quantidade de memória RAM instalada.
· cd-rom: tipo de interface (IDE, SCSI) e para outros tipos (diferentes de IDE ou SCSI), o fabricante e o modelo do cd-rom. CDROMs IDE (também conhecidos como ATAPI), são os dispositivos mais comumente utilizados.
· Adaptador SCSI (caso presente): fabricante e modelo.
· Placa de Rede (caso presente): fabricante e modelo.
· Mouse: tipo (serial, PS/2 ou bus mouse), protocolo (Logitech, MouseMan, etc...) e o número de botões, além da identificação da porta de conexão para mouse serial.
Em muitos sistema mais atuais, o sistema será capaz de reconhecer automaticamente uma série de componentes. De qualquer forma é aconselhável ter os dados acima à mão.
Conhecendo o Hardware com Windows(c)
Caso o computador já esteja executando o Windows 9x©, pode-se usar o seguinte procedimento para obter informações adicionais sobre a configuração:
· Com o Windows sendo executado, clicar sobre ``Meu Computador'' usando o botão direito do mouse. Um menu de opções deverá ser apresentado.
· Selecione propriedades. Note a informação lista sob Computador, em especial a quantidade de RAM informada.
· Clique em Gerenciador de Dispositivos. Será apresentada uma representação do hardware de seu computador em formato gráfico. Esteja seguro de que o botão {textttVer Dispositivos Por Tipo esteja selecionado.
Neste ponto, pode-se ou clicar duplamente nos ícone (ou um clique simples mais o sinal [+]) para verificar cada entrada mais detalhadamente . Veja sob os ícones para obter maiores informações.
· Discos Rígidos - pode-se verificar aqui o tipo do disco (IDE ou SCSI). Discos IDE normalmente serão acompanhados desta expressão , enquanto SCSI não terá qualquer indicação.
· Controladores de Discos Rígidos - pode-se obter maiores informações sobre controladoras de discos rígidos.
· cd-rom - aqui pode-se encontrar informações sobre qualquer cd-rom que esteja conectado ao sistema. Em alguns casos, pode não haver um ícone de cd-rom , apesar de haver um funcionando. Isso é normal e depende de como o Windows foi instalado originalmente. Neste caso pode ser útil verificar as configurações do cd-rom no arquivo config.sys.
· Mouse - o tipo de mouse presente no computador pode ser encontrado aqui.
· Adaptadores de Vídeo - caso se deseje utilizar a interface gráfica no Linux (X Windows), deve-se anotar as informações encontradas aqui.
· Controladores de Som, Vídeo e Jogos - caso o computador tenha som disponível, as informações de configuração podem ser encontradas aqui.
· Placas de Rede - aqui pode-se ver as informações sobre placas de rede, caso haja alguma instalada.
· Controladores SCSI - caso o computador possua dispositivos SCSI, as suas informações podem ser encontradas aqui.
Uma vez que este método não é um substituto completo para o exame físico dos componentes instalados, em muitos casos pode-se obter as informações suficientes para a instalação. Estas informações podem ser impressas através do botão Imprimir. Uma segunda janela irá aparecer, permitindo a escolha da impressora, assim como do tipo de relatório. O relatório Todos os Dispositivos e Resumo do Sistema é o mais completo.
Se o X Windows também for instalado são necessários ainda:
· Placa de Vídeo: fabricante e modelo ou "chipset", quantidade de memória (muitas placas PCI podem ser detectadas automaticamente durante a instalação).
· Monitor: fabricante e modelo e as taxas de atualização horizontal e vertical suportadas.
Se o equipamento estiver conectado a uma rede são necessárias as seguintes informações:
· Endereço IP: Normalmente representado como um conjunto de quatro números separados por pontos, tais como 10.0.2.15.
· Netmask: Outro conjunto de quatro números separados por pontos. Um exemplo seria 255.255.248.0.
· Endereço do Gateway IP: Ainda outro conjunto de quatro números separados por pontos. Por exemplo, 10.0.2.254.
· Um ou mais servidores de endereços IP: Um ou mais conjuntos de números separados por pontos. A extensão 10.0.2.1 é o endereço de um servidor.
· Nome do domínio: O nome dado à sua organização. Por exemplo, CL tem um nome do domínio cl.com.br.
· Nome da máquina: O nome de seu computador, um nome qualquer.
Nota: A informação dada acima é apenas um exemplo! Não a utilize para instalar o CL. Se você não sabe os valores adequados para sua rede, peça ao seu administrador de rede.
O administrador da rede é a pessoa indicada para prestar estas informações.
Por favor, leia todas as instruções de instalação antes de iniciá-la, assim estará preparado para qualquer decisão necessária durante o processo de instalação e evitará surpresas em meio à sua execução.
A instalação e atualização do CL podem ser feitas de várias formas. Dependendo do método que seja utilizado, serão necessários o disquete de inicialização, o disquete suplementar ou nenhum.
Suporte a PCMCIA Durante a Instalação
Muitos computadores portáteis suportam PCMCIA (também conhecido como cartão PC). Aqueles que tenham suporte a PCMCIA contêm uma controladora com um ou mais conectores nos quais o cartão PCMCIA pode ser instalado. Estes dispositivos podem ser modems, adaptadores de rede local, adaptadores SCSI e assim por diante.
Ao instalar o Conectiva Linux em um computador com suporte a PCMCIA é importante verificar se o dispositivo será usado durante a instalação, por exemplo caso a instalação se dê a partir de um cd-rom conectado a um adaptador PCMCIA, então o suporte será necessário. Note que não será necessário suporte a PCMCIA, quando por exemplo a instalação estiver sendo feita a partir de um cd-rom local IDE por exemplo.
O suporte do PCMCIA depende de duas coisas :
1. O tipo de controlador do PCMCIA no seu sistema.
2. O tipo de dispositivo PCMCIA que você deseja usar durante a instalação.
Quase todos os controladores e dispositivos de PCMCIA são suportados, com algumas exceções. Para maiores informações, consulte a Lista Compatibilidade do CL em http://www.conectiva.com.br.
Um detalhe importante que se deve ter em mente é que para ter o suporte de PCMCIA, você precisará de um disquete suplementar, cuja geração, se necessária, é descrita adiante.
Quando você instalar utilizando o Conectiva Linux a partir de uma unidade de cd-rom local, os pacotes que você selecionar são lidos do cd-rom e são instalados em seu disco rígido. Este é o método mais simples e direto de instalação e deve ser sempre considerado como a alternativa mais interessante.
Como Fazer Isto?
Será necessário usar o disquete de inicialização (e o disquete suplementar se for requerido suporte a PCMCIA). Há um outro método de instalação através do cd-rom que não usa nenhum disquete, mas para isto, sua BIOS terá que permitir inicialização do sistema via cd-rom e deve ser configurada para tal, ou então pode-se usar uma segunda opção, conhecida como autoboot, a qual requer que o sistema tenha DOS instalado.
Se você não tem um cd-rom do Conectiva Linux ou uma unidade de CD disponível, mas tem acesso à rede, então o FTP pode ser uma alternativa. Quando você instalar via FTP, os pacotes do Conectiva Linux selecionados são carregados através da rede até o seu computador e são instalados no disco rígido.
Como Fazer Isto?
Para fazer uma instalação via FTP, você precisará ter acesso à uma rede local. Se sua LAN tem acesso à Internet, você pode usar um dos sites de FTP que fazem o espelhamento do Conectiva Linux. Uma lista dos sites disponíveis pode ser encontrada em http://www.conectiva.com.br.
Se a LAN não tiver acesso à Internet, pode-se utilizar um servidor local que aceite conexões anônimas de FTP, aonde deve ser o copiado o conteúdo do CD Conectiva Linux, e ele deve ser capaz de suportar nomes longos de arquivos.
Para uma instalação via FTP, devem ser utilizados os disquetes de inicialização e suplementar. São necessários ainda: o nome do servidor ou o endereço de IP do servidor de FTP que será utilizado. Você também precisará do caminho do diretório CL no servidor de FTP.
Caso você não tenha uma unidade de cd-rom , mas tenha acesso à uma rede local, então a instalação via NFS pode ser a mais indicada. Nas instalações via NFS, os pacotes do Conectiva Linux selecionados são fornecidos a seu computador através de um servidor de NFS. Os pacotes serão então instalados em seu disco rígido.
Como Fazer Isto?
É necessário montar o cd-rom do Conectiva Linux numa máquina que suporte sistemas de arquivo ISO-9660 com extensões Rock Ridge, assim como tenha suporte a NFS. Exporte o sistema de arquivos de cd-rom via NFS. É necessário saber o nome do servidor ou o endereço IP, assim como o caminho do cd-rom exportado. O servidor deverá ser capaz de suportar nomes longos.
Para uma instalação via NFS, somente será necessário o disquete de inicialização.
Instalação a Partir de Um Volume Compartilhado SMB
Caso você não tenha uma unidade de cd-rom , mas tenha acesso à uma rede local, então a instalação um volume SMB compartilhado pode ser o mais indicado. Ao executar uma instalação SMB, o computador acessará os pacotes do Conectiva Linux usando um dispositivo de rede no estilo DOS. Os pacotes selecionados serão então instalados no disco rígido.
Como Fazer Isto?
Caso se deseje instalar a partir de um volume compartilhado SMB, será necessário montar o cd-rom do Conectiva Linux em um servidor Microsoft Windows NT©ou Windows 9x©que suporte volumes compartilhados. É necessário ter os nomes dos serviços configurados, assim como o nome do volume compartilhado que contém o cd-rom do Conectiva Linux e a conta e senhas requeridas para acessar o volume. Note que o nome de rede no sistema Windows deve ser idêntico ao nome do sistema no servidor DNS. Por exemplo, ao definir o nome na rede Microsoft de windows1, o nome da máquina no DNS deve ser windows1.qqrcoisa.seu.domínio.
Para instalações via SMB os disquetes de inicialização e suplementar serão necessários.
Caso nenhum dos métodos anteriores não se encaixem nas suas necessidades, mas há uma forma de copiar os arquivos do sistema no disco rígido do sistema, a instalação pode ser feita a partir do sistema local. Nesta opção , os pacotes do Conectiva Linux selecionados serão lidos de uma partição do disco e instalados em outra (ou em um conjunto de partições).
Como Fazer Isto?
Inicialmente é importante criar um diretório RedHat como diretório de mais alto nível na árvore de diretórios. Após copie o subdiretório base do CD, e os pacotes que se deseje instalar para outro subdiretório chamado RPMS. Pode ser utilizado o espaço disponível em uma partição DOS existente ou em uma partição Linux que não seja utilizada durante o processo de instalação (por exemplo, uma partição que será utilizada para armazenamento de dados).
Caso esteja sendo utilizado um sistema de arquivos DOS, pode não ser possível utilizar o sistema de nomes de arquivos longos do Linux para pacotes RPM. O processo de instalação não se preocupa com os nomes de arquivos, porém é aconselhável acompanhar o processo de instalação com atenção.
Você precisará dos disquetes de inicialização e suplementar para instalação através de um disco rígido.
O
Disquete Suplementar É Necessário?
Aqui está uma lista de verificação da necessidade de criação de um disquete suplementar:
· Instalação A Partir de Um cd-rom Conectado ao PCMCIA - caso se esteja instalando o Conectiva Linux a partir de um cd-rom conectado ao computador através de um cartão PCMCIA, será necessária a utilização do disquete suplementar.
· Instalação A Partir de Uma Placa de Rede PCMCIA - caso se esteja utilizando uma placa de rede padrão PCMCIA durante a instalação, então será necessária a utilização do disquete suplementar.
· Instalação Via FTP - caso se deseje instalar o Conectiva Linux via FTP, será necessária a utilização do disquete suplementar.
· Instalação Via Disco Rígido - caso se deseje instalar a partir do disco rígido local, será necessária a utilização do disquete suplementar.
· Instalação A Partir de Um Volume SMB - caso se deseje instalar a partir de um volume compartilhado SMB, será necessária a utilização do disquete suplementar.
Caso fique determinado que o disquete suplementar será necessário, ele deverá ser gerado. O disquete suplementar é uma imagem do arquivo supp.img, e está localizado no diretório images do CD do Conectiva Linux., siga as instruções lá descritas, após retorne a este ponto e continue.
Conectiva Linux inclui três classes ou tipos de instalação diferentes:
· Estação de Trabalho
· Servidor
· Personalizada
Estas classes objetivam simplificar o processo de instalação (com alguma perda da flexibilidade de configuração) ou é possível ter-se toda a flexibilidade com um pouco mais de complexidade na instalação. Vamos verificar cada classe com mais detalhes a fim de verificar qual delas é a mais adequada para o seu caso.
Classe de Instalação Estação de Trabalho
Uma classe estação de trabalho é a mais apropriada para os iniciantes no mundo Linux e que gostariam de travar um primeiro contato com ele. Através de algumas poucas respostas, pode-se ter um Conectiva Linux instalado e funcional em muito pouco tempo.
O Que Isso Faz?
Uma classe de instalação estação de trabalho remove todas as partições Linux (e usa todo o espaço não particionado e livre em disco) para criar as seguintes partições:
· Uma partição de troca de 32 Mb.
· Uma partição de 16 Mb, montada cada como /boot, na qual o núcleo do Linux e arquivos relacionados estarão residindo.
· Uma partição maior (o tamanho exato depende do espaço disponível em disco) montado como / na qual os demais arquivos serão armazenados.
Esta abordagem de particionamento de disco, resulta na mais simples configuração de sistema de arquivos possível. Note que serão necessários aproximadamente 600 Mb de espaço livre em disco para executar a instalação da classe estação de trabalho. Caso o seu sistema execute ainda Windows, esta classe de instalação irá automaticamente configurar o sistema para dupla inicialização usando LILO.
Uma classe de instalação servidor é a mais apropriada quando o sistema tenha a função de um servidor baseado em Linux, e não se necessita de uma configuração detalhada do sistema.
O Que Isso Faz?
Uma classe de instalação servidor remove todas as partições existentes no sistema, então ao escolher esta opção tem-se que estar seguro de que todos os dados do disco podem ser removidos. Quando uma instalação for completada, estarão disponíveis as seguintes partições:
· Partição de troca de 64 Mb
· Uma partição de 16 Mb, montada cada como /boot, na qual o núcleo do Linux e arquivos relacionados estarão residindo.
· Uma partição maior (o tamanho exato depende do espaço disponível em disco) montado como / na qual os demais arquivos serão armazenados.
· Uma partição de 256 Mb montada como /
· Uma partição de no mínimo 512 Mb montada como /usr.
· Uma partição de no mínimo 512 Mb montada como /home.
· Uma partição de 256 Mb montada como /var.
Esta abordagem ao particionamento de disco resulta em uma flexibilidade razoável do sistema de arquivos para diversas atividades relativas a servidores. Note que serão necessários 1.6 Gb de espaço livre em disco para execução da instalação na classe servidor.
Classe de Instalação Personalizada
Como se pode deduzir a partir do nome, uma instalação de classe personalizada enfatiza as necessidades específicas do usuário, proporcionando muita flexibilidade. Pode-se ter completo controle sobre os pacotes que serão instalados no sistema, assim como determinar se será usado o LILO para inicializar o sistema. Para aqueles com experiência anterior no Conectiva Linux, este modo de instalação é idêntico às versões anteriores.
Para instalar o Conectiva Linux é necessário haver espaço disponível no disco rígido, o qual deve estar separado de áreas que possuam outros sistemas operacionais (MSDOS©, OS/2©, Windows 95©, outras versões de Linux, etc...). A forma de separar estas áreas é dividindo o espaço disponível em áreas distintas chamadas partições.
Cada partição pode ser acessada como se fosse um disco totalmente diferente. Adicionalmente cada partição tem um tipo que indica como os dados são armazenados naquela partição. Por exemplo, há três tipos de partições diferentes usadas pelo Linux, OS/2 e DOS.
Pode-se desejar instalar o Conectiva Linux em um computador que não contenha nenhum sistema operacional instalado. Neste caso, pode-se usar o sistema de instalação do Conectiva Linux para criar as partições necessárias.
Opcionalmente pode-se instalar o Conectiva Linux em um disco rígido que já contenha softwares instalados ou com dados de um sistema operacional distinto. Neste caso a criação de partições depende do sistema operacional já instalado.
Nota: o Conectiva Linux deve ser instalado em uma ou mais partições que tenham o tipo igual a Linux Nativo. Linux requer ainda uma partição de troca, a qual tem o tipo Linux Swap. Isso significa que uma instalação do Conectiva Linux requer pelo menos duas partições:
· Uma ou mais partições do tipo Linux Nativo
·
Uma partição do tipo Linux Swap
footnode.html - 419
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Discutiremos os temas de particionamento com mais detalhes a seguir. Por ora, basta saber que Conectiva Linux requer no mínimo duas partições dedicadas e que não é possível instalar o Conectiva Linux em uma partição DOS/Windows. Mesmo que o Conectiva Linux esteja sendo instalado em um disco rígido ou em um computador que não contenha nenhum sistema operacional , será necessário criar as partições. Estes casos são bastante simples, uma vez que não há com o que se preocupar em relação a outras partições.
Por outro lado pode-se desejar instalar o Conectiva Linux em um disco que já contenha softwares ou dados de um sistema operacional diferente. As coisas podem ser um pouco mais complexas nesta situação, uma vez que algum erro poderá causar a perda dos dados e partições existentes.
Durante o processo de instalação, será apresentada a oportunidade de criar as partições do Conectiva Linux. Neste ponto deve-se estar seguro de ter-se o espaço em disco suficiente para a criação das partições. Vamos rever os diferentes tipo de liberação espaço para as partições Conectiva Linux.
Linux referencia-se às partições em disco como uma combinação de letras e números que podem parecer um pouco confusa a princípio, principalmente se você está acostumado a utilizar denominações como C: para referenciar-se ao disco rígido e suas partições. Conectiva Linux usa um sistema mais flexível e que fornece mais informações do que a abordagem dada por outros sistemas operacionais. De forma resumida:
· Duas Letras Iniciais - as primeiras duas letras do nome da partição indicam o tipo de dispositivo no qual a partição reside. Normalmente serão hd (para discos IDE) ou sd (para discos SCSI).
· Terceira Letra - esta letra indica qual o dispositivo que contém a partição. Por exemplo /dev/hda (o primeiro disco rígido IDE) ou /dev/sdb (segundo disco SCSI).
· Número - indica a partição. As primeiras quatro (primárias ou estendidas) partições são numeradas de 1 a 4. Partições lógicas começam em 5. Por exemplo /dev/hda3 é a terceira primária ou estendida no primeiro disco IDE; /dev/sdb6 é a segunda partição lógica do segundo disco rígido SCSI.
Mantenha estas informações em mente; isso tornará mais simples o entendimento quando a configuração de partições for exigida pelo Conectiva Linux .
Estratégias de Particionamento
Há três estratégias para recriar partições em um disco rígido:
· Há espaço livre não particionado.
· Uma partição sem uso está disponível.
· Há espaço livre disponível numa partição em uso.
Usando Espaço Livre Não Particionado
Nesta situação, as partições definidas não utilizam o disco rígido por completo, havendo espaço não alocado, o qual não faz parte de qualquer partição definida. Um disco rígido sem uso também cai nesta categoria; a única diferença é que neste caso todo o espaço não está particionado.
Neste caso, você pode simplesmente criar as partições a partir do espaço sem uso.
Quando você trocou o minúsculo disco rígido de 105Mb com seu Windows por um monstro de 4Gb, você particionou-o em duas partes iguais, imaginando que usaria a partição C: (a primeira partição do drive) para Windows, e a partição D: (a segunda partição do drive) para a guarda de programas freeware transferidos da Internet. Você estava tão acostumado ao drive C: que provavelmente nunca guardou nada substancial em D:.
Se você se encontra nesta situação, você pode usar o espaço não utilizado desta partição. Você precisará remover a partição e criar as partições Linux adequadas no seu lugar. Pode ser usado tanto o utilitário DOS fdisk como utilizar o sistema disponibilizado pela classe de instalação personalizada.
Usando Espaço Livre De Uma Partição Em Uso
Esta situação é bem comum. O problema principal é que você tem um enorme espaço livre, mas atualmente está atribuído a uma partição em uso. Se você comprar um computador com software pré-instalado, é bem possível que o disco rígido tenha uma única partição que contenha tanto o sistema operacional como todos os dados.
Além de adicionar um novo disco rígido ao seu sistema, você tem duas opções:
Este método basicamente irá apagar todos os dados residentes na partição que esteja sendo redimensionada, ou seja transformada em várias partições menores. Neste caso é necessário fazer-se uma cópia prévia de todos os arquivos que se deseje manter. Por segurança é aconselhável fazer duas cópias, verificá-las (caso o software de cópia de segurança permita) e tentar ler os dados da cópia antes de apagar os dados da partição. Note que se houver algum sistema operacional instalado na partição, ele terá que ser reinstalado. Após a criação de uma partição menor para os softwares existentes, pode-se reinstalar os programas, restaurar as cópias de segurança e continuar com a instalação do Conectiva Linux.
Reparticionamento Não Destrutivo
Pode-se executar um programa que faz o que parece ser impossível; diminui o tamanho de uma partição sem perder os dados ali armazenados. Muitas pessoas acham esse método confiável e livre de problemas. Que software pode fazer isso? Há inúmeros gerenciadores de disco no mercado, que podem ser localizados com alguma pesquisa para adequarem-se à uma necessidade específica.
Para sua conveniência foi colocado no diretório /dosutils o utilitário fips . É um programa de livre distribuição que pode alterar o tamanho de partições na Tabela de Alocação de Arquivos - FAT. Note que ainda que muitas pessoas utilizem fips no reparticionamento de seus discos rígidos, e devido à grande variedade de softwares e hardwares nos quais ele deve rodar, não é fornecida garantia de que fips funcionará adequadamente no seu sistema, sendo o seu uso por conta e risco do usuário.
Bem, caso você decida reparticionar seu disco usando fips , é vital que sejam executados os seguintes passos:
· Gerar cópia dos dados - gere duas cópias de todos os dados importantes armazenados no computador. Estas cópias deve estar em mídia removível (como fitas ou disquetes), e assegure-se que elas podem ser lidas antes de prosseguir.
· Ler a Documentação - leia completamente a documentação localizada em /dosutils/fipsdocs no CD 1 do Conectiva Linux.
Caso você decida utilizado o fips , esteja ciente de que o programa criará duas partições; a primeira que teve o seu tamanho alterado e uma recém criada com o novo espaço livre em disco. Caso se deseje criar espaço para instalar o Conectiva Linux , deve-se remover a partição recém criada , usando o fdisk sob DOS, ou ao configurar as partições durante a instalação personalizada.
Partições
e outros sistemas operacionais
Caso as partições do Conectiva Linux sejam compartilhadas
com outros sistemas operacionais, certamente na maior parte do tempo não haverá
qualquer problema. Porém há certos cuidados extras que deve ser tomados.
Informações sobre a criação de partições compatíveis com outros sistemas
operacionais podem ser encontradas em diversos HOWTOs footnode.html - 459
footnode.html - 459e Mini HOWTOs disponíveis em: http://listas.conectiva.com.br/LDP
ou no CD 1 do Conectiva Linux, no diretório /doc/HOWTO.
Em geral os documentos com nome iniciados com Linux + são muito úteis. Pode-se
encontrar alguns destes documentos na publicação Guia
do Servidor Linux da Conectiva Informática Ltda.
Se coexistirem o Conectiva Linux com o OS/2 em sua máquina, você deve criar suas partições com o OS/2. Durante a instalação, não é possível criar novas partições, mas é possível determinar os tipos adequados de partições para o Linux, através do utilitário fdisk .
O LILO footnode.html - 468
footnode.html - 468é o método mais comum usado para inicializar o Conectiva
Linux em sistemas Intel . Sendo um carregador de sistema operacional, o LILO
opera independente de qualquer sistema operacional, usando apenas a Basic I/O
System (ou BIOS) do próprio computador.
O LILO está sujeito a algumas limitações impostas pelos BIOS. Especificamente, a maioria dos BIOS não podem acessar mais de dois discos rígidos e eles não podem acessar qualquer dado armazenado além de cilindro 1023 (o 1024 cilindro) de qualquer dispositivo. Note que alguns BIOS novos não têm estas limitações, mas isto não é universal.
Todas os dados que o LILO necessita acessar em tempo de inicialização (incluindo o kernel de Linux) estão localizados no diretório /boot, que é normalmente parte da partição da raiz (conhecida como /). Eis as diretrizes que você deve seguir se estiver usando o LILO para inicializar seu sistema CL :
·
Nos dois primeiros Drives
IDE - Se você tiver 2 drives IDE (ou EIDE), o /boot deve estar
localizado em um deles. Note que este limite de dois drives também inclui
qualquer footnode.html - 476
footnode.html - 476 de cd-rom IDE em seu controlador IDE primário. Então,
se você tiver um disco rígido IDE e um cd-rom IDE no controlador primário, o /boot
deverá ser localizado somente no primeiro disco rígido, mesmo que você tenha
outros discos rígidos em seu controlador IDE secundário.
· No primeiro IDE ou primeiro SCSI - Se você tiver um drive IDE (ou EIDE) e um ou mais dispositivos SCSI, o /boot deve ser localizado no dispositivo IDE ou no SCSI com ID 0. Nenhum outro ID SCSI funcionará.
· Nos dois primeiros Drives SCSI - Se você tiver apenas discos rígidos SCSI, o /boot deve ser localizado num dispositivo em ID 0 ou ID 1. Não funcionará em nenhum outro ID SCSI.
· Partição Completamente Abaixo do Cilindro 1023 - a partição que contém o diretório /boot deve estar localizada completamente abaixo do cilindro 1023. Se a partição que delimita o /boot ultrapassa o cilindro 1023, você notará que o LILO funcionará, porque toda a informação necessária estará abaixo do 1023o cilindro, mas não funcionará se um novo kernel estiver carregado e residindo acima do 1023º cilindro.
Como já visto, é possível que alguns BIOS permitam ao LILO trabalhar com configurações que não se encaixem nestas diretrizes. Assim mesmo, algumas características do LILO podem ser usadas para inicializar um sistema Linux, mesmo que a configuração não esteja de acordo com estas instruções. Porém devido à multiplicidade de opções e variáveis, estas opções não são suportadas.
Nota:Os programas Disk Druid assim como as classes de instalação estação de trabalho e servidor levam em conta estas limitações. De qualquer forma caso se decida utilizar o fdisk , é de responsabilidade do usuário garantir que essas limitações estão sendo levadas em conta..
Caso se deseje, o Conectiva Linux pode ser instalado em uma única partição abrangendo todo o disco rígido, porém recomendamos que sejam criadas diversas partições. Recomendamos o seguinte layout, onde a combinação entre simplicidade e flexibilidade são levados em conta.
Nota: caso sejam instalados todos os softwares disponíveis no Conectiva Linux, serão necessárias partições maiores dos que as aqui indicadas. Na verdade, pode-se prever um crescimento substancial do uso de discos e o tamanho das partições já pode estar adequado a essa demanda.
Partição de Troca (Swap)
Destinada ao suporte à memória virtual. Caso o equipamento tenha 16 Mb ou menos, a criação de uma partição de troca é obrigatória, caso contrário é recomendada. O tamanho da partição deve ser de, no mínimo, 16 Mb ou igual à quantidade de memória do equipamento. O maior tamanho de uma partição de troca é de 127 Mb, ou seja uma partição de troca maior que isso resultará em perda de espaço. Note que é possível criar mais de uma partição de troca, apesar disso somente ser necessário para grandes instalações.
Partição Raiz
footnode.html
- 496
footnode.html
- 496
Uma partição root ou raiz, será montada como / (diretório inicial) quando o Conectiva Linux inicia e contém os itens necessários à inicialização do sistema e arquivos de configuração. Um tamanho entre 50 a 100 Mb em média é suficiente para esta partição.
Partição /usr
Esta partição conterá a maior parte dos softwares que o
Conectiva Linux disponibiliza. Deve ter entre 300 a 700 Mb, dependendo de
quantos pacotes se pretenda instalar. Caso seja possível tente ser generoso com
a partição /usr.
Qualquer instalação via RPM tentará em geral utilizar mais espaço desta
partição do que de qualquer outra.
Partição /home
Esta partição contém os diretórios pessoais dos usuários.
Seu tamanho depende principalmente de quantos usuários utilizarão o sistema e
do volume de dados que eles armazenem.
Adicionalmente podem ser criadas as seguintes partições:
Partição /tmp
Destinada ao armazenamento de arquivos temporários.
Bastante indicada para sistemas com muitos usuários ou servidores de rede. A
razão para sua criação reside na possibilidade de os diversos usuários
esgotarem o espaço em disco da partição raiz ( / ), onde fica localizado o
diretório /tmp. Não é necessária
em sistemas monousuários ou estações de trabalho.
Partição /usr/src
Destinada ao armazenamento de grandes quantidades de códigos
fonte incluídos no Conectiva Linux, tais como:
· Fontes do Núcleo do Linux - os fontes completos do Linux são armazenados aqui, assim como os novos núcleos são construídos aqui. No momento o seu tamanho é de aproximadamente 30 Mb. Lembre-se de manter espaço adicional para a construção de novos núcleos, e pode-se desejar manter mais de uma cópia do núcleo simultaneamente.
· Fontes de Pacotes Baseados em RPM - caso um pacote de fontes (também conhecido como SRPM) seja instalado, os arquivos serão gravados aqui. Note que, a menos que seja especificado o contrário, qualquer pacote irá utilizar um diretório aqui construído.
Novamente, o tamanho da partição depende da previsão de uso destas funcionalidades.
Partição /usr/local
Destinada ao armazenamento de objetos em separado do
restante do Conectiva Linux, tais como softwares não disponíveis como um
pacote RPM. O seu tamanho depende da previsão do volume de dados que usarão
esta estrutura.
Partição /var
O sistema Conectiva Linux irá gerar diversos arquivos de
históricos e mensagens em /var/log.
Arquivos em filas de impressão normalmente residem no diretório /var/spool.
Há somente dois tipos de dados gravados em /var. A menos que configurado de
outra forma, /var
será parte do sistema de arquivos raiz, e normalmente não terá muito espaço
disponível. Caso se preveja uma grande atividade de impressão, ou atividade de
registros de atividades do sistema, deve-se considerar a possibilidade de criação
de uma partição /var. Em geral somente sistemas servidores e multiusuários
farão uso efetivo de um sistema de arquivos /var
em separado.
Partição /opt
Alguns softwares de terceiros são desenhados para serem
instalados sob o diretório /opt.
A menos que a partição /opt
seja criada, o software tentará instalar-se sob /opt e o fará na partição
raiz, a qual pode eventualmente não ter o espaço necessário. Claro que
existem outras opções de resolução do problema, tais como criar uma ligação
simbólica entre /opt e outra partição
com mais espaço como /usr por exemplo.
Partição /boot
Enquanto muitas partições mencionadas aqui, somente fazem sentido em grandes sistemas, com muita atividade, esta partição pode ser útil também em pequenos sistemas, onde o espaço livre seja limitado. , discutimos como as limitações impostas por BIOS padrões afetam o carregador do sistema LILO. Todos os arquivos que LILO necessita acessar (em tempo de inicialização) estão no diretório /boot. Uma vez que os arquivos (incluindo o núcleo do Linux) tem o tamanho de 1 Mb aproximadamente, e haja dificuldades de encontrar uma área de 100 Mb para a partição raiz na área desejada, pode ser mais simples criar uma partição com 5 a 10 Mb denominada /boot. Deve-se ainda criar uma partição raiz, mas ela pode estar agora localizada em qualquer parte do sistema, pois as restrições do BIOS aplicam-se somente ao conteúdo de /boot.
Nota sobre os arquivos de controle de dispositivos
Durante a instalação do Conectiva Linux há algumas limitações de sistemas de arquivos e outros arquivos de controle de dispositivos suportados pelo núcleo, observando-se que, após a instalação, o suporte a diversos tipos de arquivos e dispositivos estarão disponíveis.
Durante a instalação o núcleo modularizado tem suporte para equipamentos (E)IDE (inclusive ATAPI cd-rom), adaptadores SCSI e placas de rede. Adicionalmente todos os mouse, SLIP, CSLIP, PPP, PLIP, emulação FPU, seleção de console, ELF, SysV IPC, redirecionamento IP, firewall, ARP reverso, QIC tape e impressoras paralelas e contabilização estão disponíveis.
Nota:Uma vez que o Conectiva Linux suporta a instalação em diferentes tipos de hardware, muitos arquivos de controle (incluindo aqueles para adaptadores SCSI, placas de rede e muitos cd-rom) não estão construídos junto com o núcleo usado durante a instalação. Caso necessário, você não terá a chance de especificar opções para este módulos em tempo de inicialização, e na verdades este arquivos irão ignorar qualquer opção especificada em boot: prompt.
Após a instalação, o núcleo pode ser reconstruído incluindo somente os componentes de hardware desejados.
Por favor leia todas as instruções para a instalação antes de começar; isto o preparará para tomar qualquer decisão e eliminará surpresas.
Estaremos disponibilizando mais informações.
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